segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
MANUEL ALEGRE TRAIDOR E A TRETA
Data: 11-09-2010 22:22:03 Para: Undisclosed-Recipient:, Assunto: discurso da treta
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O discurso da treta
Estive,agora,a ouvir, muito atentamente,o discurso do camarada Alegre,que estava ladeado por Almeida Santos, e José Manuel Pureza,bloquista apoiante do candidato.(Também não percebo como a candidatura é unipessoal,e é apoiada por partidos... esclareça, então, para nós percebermos, camarada Alegre... se é unipessoal... é uma coisa;se apoiada por partidos, é outra, e bem diferente, por sinal!)
Efectivamente, pouco,ou quase nada há a dizer,mas o que me incomoda,sempre que ouço o camarada a falar, é a força das suas críticas a Cavaco Silva e ao desempenho de funções,do mesmo,como o mais alto magistrado da Nação!
No entanto, há áreas importantes do seu discurso,em que vale a pena reflectir e dizer o que se pensa:
Em primeiro lugar, se for eleito, Manuel Alegre tentará que todos os jovens deste país tenham trabalho... penso que será difícil,na medida em que a família socialista está,de alma e coração,empregada no aparelho Estado,que pode dar prejuízos constante,mas tem sempre trabalho para as mulheres,primas,primos,filhos,enteados e sobrinhos de qualquer governante!
Depois, há um medo terrível de se fazer uma revisão constitucional...penso que será pelo facto de ainda não se ter anulado, na mesma,todos os vícios e imposições,que nela ainda estão retratadas,e elaboradas pelos socialistas e comunistas... ainda gostava de saber, concretamente,quem tem medo da revisão,séria,da nossa Constituição... seria, sempre, um passo em frente que seria dado, de modo a funcionar como um documento mais moderno e de acordo com os dias de hoje! Quem sabe, Manuel Alegre, quando entrar em campanha eleitoral,em vez de começar a morder nas canelas de Cavaco Silva, nos possa adiantar e esclarecer, porque não se autoriza a tal revisão,como foi adiantada por Passos Coelho!
Falou em mais coisas que eu considero terem sido deturpadas,de forma conveniente (S.N.S., Educação Pública, etc), para adormecer o tuga que, verdade seja dita,também não sabe muito bem o que quer, e anda enganado, como os porcos de engorda!
Quanto a ele próprio, quando se retrata com um português sério,que quer ajudar os Portugueses e Portugal, e quando se reporta ao seu passado,tem que dizer que:
- Tem várias reformas do Estado (uma delas da antiga Emissora Nacional, onde esteve seis (6) meses, outra reforma de antigo combatente, prestou enormes serviços ao País e a todos os camaradas que lutaram em terras do Ultramar, dando conhecimento, ao inimigo, da localização exacta dos portugueses, sendo estes, posteriormente, vítimas de emboscadas mortais, foi o cabecilha do bando de Argel, a quem,na altura,se atribuiu a responsabilidade da morte de Humberto Delgado e secretária, é considerado o "enfant-terrible" do P.S., mas está,de alma e coração com o partido, e que, nesta campanha eleitoral, vai disputar um tacho bom, como têm os seus antecessores: Jorge Sampaio, (mais conhecido pot Tintin), e o Marocas Bochechas!!!
Por fim, comparar as folhas de serviço: as suas(dele) e as de Cavaco Silva, pôr essas folhas ao conhecimento público, para o povo saber quem são os traidores, chupistas e gatunos, que estão, todos, de conluio,e prontos a, uma vez mais, lixar o povo!
Aceite um conselho, camarada Alegre:em vez de fazer uma campanha eleitoral, baseada
Maria Celeste Amado-Miratejo
NÃO FALEM DE POBREZA
20 de Dezembro, 2010
Portugal foi um país que deu importância ao Ano Europeu Contra a Pobreza com 135 mil visitas no site oficial e 18 mil fãs no Facebook. Em 2010, a situação de muitas famílias agravou-se e Portugal liderou a tabela dos europeus com mais crianças pobres. As expectativas para 2011 não são melhores.
Quando foi idealizado, o Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social seria uma forma de marcar na agenda a questão da pobreza. No entanto, «por surpresa, chega a crise e o ano europeu aparece como que a vir dar resposta a ela», lembra o padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza.
Este ano acabou por ser um período de agravamento da situação dos mais desfavorecidos: «Vemos a pobreza a aumentar de forma desmesurada, causada pelas falências, desemprego e falta de apoio a muita gente que não recebe subsídios porque não descontava. Temos um mundo de gente em maus lençóis», alerta.
Entre os grupos mais frágeis, Jardim Moreira escolhe as crianças e lembra os últimos dados do Eurostat que colocam «Portugal à frente na Europa com a maior percentagem de crianças pobres»: um em cada quatro meninos que vivem no país passa dificuldades.
«É a falta de habitação, de higiene, de saúde, de acompanhamento familiar... São um conjunto de situações que levam a que a criança não tenha as condições necessárias para um crescimento integral e equilibrado», explica, sublinhando que a pobreza não se resume a ter ou não dinheiro.
Jardim Moreira diz que estas crianças são «filhas de mães adolescentes, solteiras, divorciadas, que ficam muito debilitadas no seu apoio». Depois, «abandonam a escola» ou «têm insucessos escolares». No futuro «terão necessariamente dificuldades de reinserção».
É ainda cedo para perceber se foi o agravamento da crise que fez com que a problemática ganhasse destaque ou se foi o Ano Europeu que fez com que o tema passasse a ser mais falado. Certo é que em 2010 a palavra 'pobreza' passou a estar diariamente nos média.
«Este ano tivemos um grande empenho da imprensa nas questões da pobreza», diz Edmundo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social e responsável pelo ano europeu em Portugal.
De acordo com números do gabinete responsável pelo ano europeu, na imprensa escrita e online, as notícias sobre o tema ultrapassaram as 3300. Na televisão, 220 notícias falaram no Ano Europeu. E na rádio mereceu 139 notícias. Estes números só dizem respeito a peças em que tenha sido referido expressamente o Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza. Existem muitas outras sobre pobreza que não estão aqui contabilizadas, alertam os responsáveis pelo ano europeu em Portugal.
Além da comunicação social, Edmundo Martinho salienta a «mobilização muito elevada» das associações e da sociedade civil. E as expectativas para 2011 não são as melhores: «Este ano não é um positivo para muita gente mas no próximo, com as propostas e agravamentos que vão ser impostos à sociedade portuguesa, vão piorar as condições de muita gente», acrescenta o padre Jardim Moreira.
«Portugal foi o país onde mais se cuidou e discutiu a pobreza, mas ficou-se muito na resposta assistencialista e essa não muda, não acaba com o problema», conclui.
Lusa/ SOL
Tags: Pobreza, Sociedade