terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Cavaco Silva à hora do Vitinho
por John Wolf, em 01.01.13
Cinco anos após entrada em vigor da Lei do Tabaco
Ministro da Saúde considera redução de fumadores insuficiente
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, fez nesta terça-feira "um balanço positivo" das medidas tomadas para reduzir o tabagismo em Portugal, como a Lei do Tabaco, mas considerou insuficiente a redução de cinco por cento do número de fumadores.
ESPANHA - Anuncia Dissolução das Forças Armadas
O Presidente do Gverno da Espanha Mariano Rajoy Brey, anunciou na sexta-feira (28 Dezembro), a dissolução das Forças Armadas como medida de economia
)
presidente do Governo Espanhol, Mariano Rajoy, na base de Qala-i-Naw,
Afeganistão, 22 Dezembro 2012, na primeira visita em um ano de governo.
Na oportunidade afirmou que o ano de 2013 seria difícil
«Mãe tenta atirar-se da ponte Luís I com os dois filhos bebés»
- JN
Por Redação
A cena dramática desenrolou-se por volta das 2.30 horas da madrugada de segunda-feira, altura em que dois funcionários da Prosegur, destacados na Metro do Porto e em serviço de vigilância no tabuleiro superior da ponte Luís I, viram surgir uma mulher, ainda jovem, descalça e vestida com um pijama, trazendo ao colo dois bebés, um com um ano e outro com apenas um mês.
A cena insólita deixou logo os seguranças alerta e obrigou-os a agir quando se aperceberam de que a mulher estugou o passo e, abraçada às crianças, transpôs o gradeamento da ponte com a clara intenção de se atirar ao Douro.
Já na presença da PSP e dos técnicos do INEM, a mulher, nascida em 1987 no Bangladesh, acabaria por se acalmar e contar que tencionava pôr termo à vida e levar consigo os filhos, tendo antes sido agredida pelo marido
A cena dramática desenrolou-se por volta das 2.30 horas da madrugada de segunda-feira, altura em que dois funcionários da Prosegur, destacados na Metro do Porto e em serviço de vigilância no tabuleiro superior da ponte Luís I, viram surgir uma mulher, ainda jovem, descalça e vestida com um pijama, trazendo ao colo dois bebés, um com um ano e outro com apenas um mês.
A cena insólita deixou logo os seguranças alerta e obrigou-os a agir quando se aperceberam de que a mulher estugou o passo e, abraçada às crianças, transpôs o gradeamento da ponte com a clara intenção de se atirar ao Douro.
Já na presença da PSP e dos técnicos do INEM, a mulher, nascida em 1987 no Bangladesh, acabaria por se acalmar e contar que tencionava pôr termo à vida e levar consigo os filhos, tendo antes sido agredida pelo marido
KAOS:A repartição dos sacrifícios
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi passar os últimos dias do ano ao Rio de Janeiro, Brasil, e esteve num dos mais luxuosos hotéis da “Cidade Maravilhosa”, o emblemático Copacabana Palace.
Mas não foi o único. O ex-administrador do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís Arnaut, também lá estiveram. [ in I ]É a chamada repartição dos sacrifícios que o Passos Coelho gosta tanto de falar. Uns fazem o sacrifício de passar por dificuldades e até miséria e fome outros o de ir para hotéis de luxo em Copacabana festejar o Ano Novo.
Claro que há os que têm pouco para festejar em relação ao ano que finda e menos a esperar do que aí vem enquanto outros só se podem congratular pela forma como lhes correu a vida em 2012 e pelas perspectivas que 2013 lhes oferece.
Festejam o aumento das suas riquezas pessoais, das negociatas, das privatizações, dos tachos e até da simpatia de uma justiça que lhes permite continuarem impunes perante casos como o do BPN.
Até quando não sei porque espero que no novo ano os portugueses finalmente percebam que este país é deles e que os gatunos que vivem da sua riqueza à custa da sua miséria só lá estão porque os deixam lá estar, e que finalmente lhes peçam responsabilidades e os façam pagar por tudo o que roubaram. Este são os meus votos para 2013.
"....A CUMPRIR O DESEJO DO PEDRO E A EMIGRAR:"
PERGUNTAS CHATAS COMO A MERDA!
ENTRETANTO VOTOS DE BOM ANO
Repasso exactamente como recebi e não comento.
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VOTOS DE UM BOM ANO NOVO, COM SAÚDE, SORTE PAZ E PROSPERIDADE.
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Alguém sabe alguma resposta? .
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Este é o estado sUcial que os sUcialistas tanto querem preservar.
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As perguntas estão feitas; responda quem souber! .
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Existem jornalistas em Portugal?
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Alguém sabe alguma resposta? .
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Este é o estado sUcial que os sUcialistas tanto querem preservar.
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As perguntas estão feitas; responda quem souber! .
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Existem jornalistas em Portugal?
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Porque nenhum pergunta ao Mário Soares porque é que esteve preso em Toulouse, França?
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Porque nao perguntam ao Mário Soares porque é que andou dezenas de anos fugitivo da justiça francesa?
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Porque nao perguntam ao Mário Soares se era o dono da Emaudio?
...
Porque não perguntam ao Pinto Balsemao o que sabe de ?Camarate??
...
Porque não perguntam ao Pinto Balsemao o que sabe de ?Camarate??
Porque não perguntam de quem eram os
donos do B.P.N., para que servia além de lavar o dinheiro sujo da
Camorra e dos amigos da Guiné-Bissau, porque é que o Governo Socialista o
nacionalizou?
Porque nao perguntam ao Otelo Saraiva de Carvalho aonde esteve entre os dias 23/04/74 ao 26/04/74?
Porque nao perguntam ao Almeida Santos quantos quilates de diamantes falsos recebeu do Samora Marchal?
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Porque nao perguntam ao Manel Alegre que ? informaçoes? transmitia na Radio Alger?
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Porque nao perguntam ao Manel Alegre que ? informaçoes? transmitia na Radio Alger?
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Porque nao perguntam ao Ramalho Eanes (como PR) porque abandonou os militares portugueses em Timor?
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Porque nao perguntam ao Mário Soares se ainda ?guarda? na sua Fundaçao a fortuna do François Miterrand?
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Porque nao perguntam ao Barroso porque é que a U.E. ainda nao aplicou as sançoes economicas a Cabo Verde e Guiné Bissau pelo trafico de droga?
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Porque nao perguntam ao Barroso porque é que a U.E. ainda nao aplicou as sançoes economicas a Cabo Verde e Guiné Bissau pelo trafico de droga?
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Porque nao perguntam ao Mário Soares, Ramalho Eanes, Otelo Saraiva de Carvalho, etc. o que é os Amigos da Guiné-Bissau?
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Porque nao perguntam ao Mário Soares se ele ainda é o homem mais rico de Andorra?
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Agora, pergunto eu: Existem jornalistas em Portugal? .
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Porque é que a imprensa escondeu dos portugueses o que a imprensa estrangeira dizia da bancarrota portuguesa(desde 2008)?
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Agora, pergunto eu: Existem jornalistas em Portugal? .
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Porque é que a imprensa escondeu dos portugueses o que a imprensa estrangeira dizia da bancarrota portuguesa(desde 2008)?
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Quem é que telefonou ao Freitas do Amaral a dizer-lhe para ficar doente num dia em que caiu uma avioneta em Camarate?
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Quando é que o PCP vai devolver os ficheiros da PIDE?
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O que la esta registado que tanto medo lhes mete?
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O PCP ainda lava dinheiro sujo na festa do Avante?
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Perguntem ao Luis Filipe Vieira se ainda lava dinheiro sujo aos Amigos da Guiné-bissau e a Camorra?
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Perguntem ao Luis Filipe Vieira se ainda lava dinheiro sujo aos Amigos da Guiné-bissau e a Camorra?
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Porque é que na ultima visita a França do Mário Soares, estava um juiz acompanhado por dois policias para o prenderem?
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Perguntem ao Almeida Santos o que sabe do assassinato do Samora Marchel?
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Perguntem ao Mário Soares o que é que a fundação dele anda a fazer em Timor?
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Perguntem aos controladores aéreos quando publicam um boletim de salário?
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Perguntem aos controladores aéreos quando publicam um boletim de salário?
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Perguntem aos maquinistas da CP quando publicam um boletim de salário?
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Perguntem aos maquinistas do Metro de Lisboa quando publicam um boletim de salário?
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Perguntem aos funcionários dos Estaleiros de Viana do castelo, quantos salários recebem por ano?»
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MEUS AMIGOS O PAÍS NÃO ESTÁ FALIDO, O PAÍS FOI TODO SACADO E CONTINUA O SAQUE DO QUE AINDA RESTA TENHAM VERGONHA!
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Sei algumas respostas, poucas, mas gostava de saber mais.
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MEUS AMIGOS O PAÍS NÃO ESTÁ FALIDO, O PAÍS FOI TODO SACADO E CONTINUA O SAQUE DO QUE AINDA RESTA TENHAM VERGONHA!
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Sei algumas respostas, poucas, mas gostava de saber mais.
KAOS:11592
2012 foi um ano em que vimos o nosso país, como está também já a acontecer a outros povos em outros países e desejam fazer a muitos outros, ser pilhado por gatunos que, em nome de uma dívida fajuta e odiosa, nos procuram condenar à pobreza e à miséria numa terra sem direitos para uns e mordomias para muitos e riqueza para outros, eles. 2013 vem já aí e os mesmos gatunos continuam a pilhar este país podendo por isso prever-se que o enorme diluvio social que se aproxima.
Na arca
desta gente só cabem eles, os seus amigos e o dinheiro, essas malditas
folhas de papel que atiçam tão fortemente a ganância de alguns que os
fazem deixar de ser pessoas e os torna em predadores insensíveis a
qualquer humanidade. Todos os outros que se lixem, que se afoguem na
crise e na desgraça que criaram.
Mas, não tem de ser assim. Podemos mudar este destino que nos traçaram e
escrever um outro bem mais agradável e justo. Podemos correr com os
ladrões, podemos restaurar a justiça e fazer um país novo, mais
democrático e mais solidário.
Está nas nossas mãos e só acontecerá se
todos, os que já há muito o exigem e lutam por isso e os outros, os que
até agora têm ficado em casa, por medo, por preguiça, por conformismo ou
por outro motivo qualquer, se juntarem e o exigirem. Eu acredito que
isso é possível e irá acontecer.
Quando não sei, mas este povo vai
acordar e vai dizer não aos que lhe mentem e o querem condenar a não
terem um futuro. também não sei como será, mas este povo vai dizer sim a
uma vida melhor, com mais justiça e sobretudo com mais humanismo e
solidariedade.
Espero que 2013 seja esse o ano e esse tempo e o tempo em
que reconquistemos o orgulho de sermos quem somos. Assim 2013 seria
certamente um ano extraordinário e para recordar para sempre.
Aproveito
também para deixar aqui os votos de um Bom Ano de 2013 para os meus
amigos, também para os que não o sendo são gente de bem. Que todos
encontrem aquilo que desejam e procuram e que todos façam da amizade e
da solidariedade a força que precisam para vencer as dificuldades.
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Um grande abraço para todos.
GRANDES F.D.P. (POR DESGRAÇA FILHOS DE PORTUGAL)
Já não é novidade nenhuma, mas aí vai.
Só pergunto é o seguinte:
" ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR A SOFRER COM ESTA MALANDRAGEM"?
Grandes f. d. p. (filhos do país...)
... mas se quiserem podem chamar-lhes outra coisa...!
A
SIC Notícias noticiou 4 decisões fantásticas que provam que o governo, mesmo
desorientado, não pára de nos fecundar. A bem da nação:
- O ministro Relvas delegou no ministro sombra António Borges a resolução da privatização da RTP/RDP. Afinal já não se privatiza: extingue-se a 2 e as outras (Memória, África, Notícias), rasga-se o contrato com a Euronews e, ao mesmo tempo, dá-se o negócio da 1 a privados que passam a receber o que nós pagamos (como acontece com o BPN!); (... Grandes filhos do país!)
- O presidente da Carris, que há um ano disse que seria uma catástrofe fundir a Carris e o Metro, foi nomeado pelo Governo para fazer exactamente isso mesmo, ou seja: fundir Carris e Metro; (…Grandes filhos do país!)
- O antigo director da Universidade Autónoma, de nome Almaça, demitido por passar o filho sem fazer exames, foi nomeado pelo Governo para ser o presidente do Instituto de Seguros de Portugal (Entidade Reguladora do Sector). Este prof., especialista em vulgaridades, acaba de ser catapultado para a grande finança. (…Grandes filhos do país!)
- E o sub-director do SIED (vulgo serviços de informação ou espionagem), que havia sido acusado pela Procuradoria Geral da República do crime de abuso de poder, foi nomeado – claro está! - para os serviços de apoio ao Conselho de Ministros. (... Grandes filhos do país!)
Não restam dúvidas de que estamos bem entregues...
Posted:
30 Dec 2012 07:52 PM PST
Independente da decisão, sabemos que a agenda será cumprida
fielmente...
Presidente Barack Obama culpa intransigência dos republicanos pela falta de consenso no Congresso americano.
Aumento de impostos e corte de gastos podem reverter frágil recuperação da economia dos EUA...
Democratas e republicanos não conseguiram chegar a um acordo nas negociações de um pacto fiscal ontem no Senado dos EUA.
As diversas isenções fiscais e reduções de alíquotas criadas ainda no governo de George W. Bush valem só até hoje. A junção do aumento dos impostos e do corte de gastos do governo, que podem reverter a frágil recuperação da economia americana, foi apelidada de "abismo fiscal".
Qualquer acordo no Senado, por menor que seja, precisaria ser aprovado ainda hoje pela Câmara para evitar o tal abismo.
O presidente Barack Obama afirmou ontem que a intransigência dos republicanos provocou a crise do abismo fiscal. Em entrevista ao programa "Meet the Press", da rede NBC, Obama disse que foi muito difícil para os republicanos aceitarem que os impostos para os americanos mais ricos deveriam aumentar.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, respondeu às declarações e disse que Obama foi eleito "para dirigir e não para acusar".
Os republicanos têm exigido do governo mais cortes de gastos públicos e focado no crescente deficit público. Especialmente cortes no bilionário plano de saúde aprovado por Obama, algo rejeitado pelo presidente.
Já os democratas têm focado mais na arrecadação, querendo aumentar os impostos para os americanos de maior renda -quem ganha mais de US$ 250 mil ou US$ 400 mil por ano teria que pagar mais-, algo que os republicanos não aceitam.
Para vários analistas, Obama não estaria muito disposto a fazer concessões. Revigorado por uma reeleição folgada no mês passado, ele permitiria que as isenções criadas no governo Bush expirassem para propor um pacote novo no mês que vem.
O presidente também levaria em conta que muitos americanos estão culpando a oposição republicana pela paralisia das negociações para se evitar o abismo fiscal.
OPINIÃO PÚBLICA
Pesquisa feita pelo instituto Ipsos e pela agência de notícias Reuters divulgada na quinta-feira diz que para 27% dos americanos a culpa da falta de acordo é dos congressistas republicanos; 6% culpam os congressistas democratas e 16% culpam Obama. A maior porcentagem, 31%, culpa todos os anteriores.
Apesar de reduzir o deficit público em mais de US$ 500 bilhões (R$ 1 trilhão), o corte de gastos e o aumento de impostos podem abater a frágil recuperação da economia americana e aumentar o desemprego.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/86446-sem-acordo-abismo-fiscal-ainda-ameaca.shtml
Presidente Barack Obama culpa intransigência dos republicanos pela falta de consenso no Congresso americano.
Aumento de impostos e corte de gastos podem reverter frágil recuperação da economia dos EUA...
Democratas e republicanos não conseguiram chegar a um acordo nas negociações de um pacto fiscal ontem no Senado dos EUA.
As diversas isenções fiscais e reduções de alíquotas criadas ainda no governo de George W. Bush valem só até hoje. A junção do aumento dos impostos e do corte de gastos do governo, que podem reverter a frágil recuperação da economia americana, foi apelidada de "abismo fiscal".
Qualquer acordo no Senado, por menor que seja, precisaria ser aprovado ainda hoje pela Câmara para evitar o tal abismo.
O presidente Barack Obama afirmou ontem que a intransigência dos republicanos provocou a crise do abismo fiscal. Em entrevista ao programa "Meet the Press", da rede NBC, Obama disse que foi muito difícil para os republicanos aceitarem que os impostos para os americanos mais ricos deveriam aumentar.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, respondeu às declarações e disse que Obama foi eleito "para dirigir e não para acusar".
Os republicanos têm exigido do governo mais cortes de gastos públicos e focado no crescente deficit público. Especialmente cortes no bilionário plano de saúde aprovado por Obama, algo rejeitado pelo presidente.
Já os democratas têm focado mais na arrecadação, querendo aumentar os impostos para os americanos de maior renda -quem ganha mais de US$ 250 mil ou US$ 400 mil por ano teria que pagar mais-, algo que os republicanos não aceitam.
Para vários analistas, Obama não estaria muito disposto a fazer concessões. Revigorado por uma reeleição folgada no mês passado, ele permitiria que as isenções criadas no governo Bush expirassem para propor um pacote novo no mês que vem.
O presidente também levaria em conta que muitos americanos estão culpando a oposição republicana pela paralisia das negociações para se evitar o abismo fiscal.
OPINIÃO PÚBLICA
Pesquisa feita pelo instituto Ipsos e pela agência de notícias Reuters divulgada na quinta-feira diz que para 27% dos americanos a culpa da falta de acordo é dos congressistas republicanos; 6% culpam os congressistas democratas e 16% culpam Obama. A maior porcentagem, 31%, culpa todos os anteriores.
Apesar de reduzir o deficit público em mais de US$ 500 bilhões (R$ 1 trilhão), o corte de gastos e o aumento de impostos podem abater a frágil recuperação da economia americana e aumentar o desemprego.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/86446-sem-acordo-abismo-fiscal-ainda-ameaca.shtml
Posted:
31 Dec 2012 06:29 PM PST
O que devem estar preparando?
Os Estados Unidos iniciam 2013, tecnicamente, mergulhados no "abismo fiscal". No final da tarde de segunda-feira, quando os líderes no Senado ainda tentavam fechar e votar um acordo sobre o ajuste de longo prazo nas contas públicas, a Câmara dos Deputados anunciou que só apreciaria um eventual pacote no dia 1o e liberou seus membros. Até as 19h30 (22h30, no horário de Brasília), os senadores se diziam próximos de um acerto. Mas ainda estavam discutindo os nós da negociação.
"Estamos muito, muito perto", afirmou o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, no final da tarde, ao apelar a seus colegas para aprovarem a parte tributária do acordo, que mantém reduzidas as alíquotas do Imposto de Renda para todos os contribuintes, exceto para os mais ricos. Os republicanos são avessos a medidas que, na prática, aumentem os impostos.
A impossibilidade de um eventual acordo ser aprovado pela Câmara até o prazo final, 23h59 de 31 de dezembro, dispara os mecanismos do "abismo fiscal". Porém, como 1o de janeiro é feriado nos EUA e na maior parte do mundo, as medidas começam a ser aplicadas automaticamente no primeiro dia útil do ano, 2 de janeiro. Com isso, os senadores e os deputados terão um período adicional de 24 horas para aprovar o texto e enviá-lo para a sanção do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A aprovação de qualquer acerto na Câmara é o passo mais complicado do processo de tramitação de um eventual acordo. Dominada pelo partido republicano, a casa tem se oposto a pacotes de ajuste nas contas públicas que incluam aumento no recolhimento de impostos.
"Abismo fiscal" tornou-se a expressão favorita de políticos e da imprensa nos EUA para traduzir um severo corte de gastos federais e aumento na arrecadação de tributos, com efeitos recessivos. Os dois lados tiveram os 366 dias de 2012 para concluir esse acordo, cujos termos tornaram-se frequentes na campanha eleitoral. Seu objetivo será reduzir significativamente a dívida pública federal, hoje próxima a US$ 16,4 trilhões.
No abismo, os americanos das classes média e alta serão obrigados a pagar mais Imposto de Renda e tributos sobre ganhos de capital e propriedade de imóveis a partir de 2013. Uma família regular da classe média recolherá um adicional de US$ 2.000 neste ano, nos cálculos da Casa Branca. Trabalhadores sem ocupação há mais de um ano perderão seus cheques do seguro-desemprego.
A economia será afetada por um corte de gastos sociais e de Defesa de US$ 109 bilhões neste ano. Os subsídios para o setor agropecuário serão eliminados, com impacto já anunciado nos preços do leite, que devem triplicar. Nos próximos nove anos, a redução de despesas deverá somar US$ 560 bilhões. As agências federais de Saúde, Educacão e de Defesa já se programaram para efetuar os cortes previstos no "abismo" para 2013.
O "abismo" será percebido na queda acentuada da atividade americana. O ano de 2013 fecharia com variação negativa do Produto Interno Bruto (PIB) e com taxa de desemprego de 9,6%, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso. Em novembro, foi de 7,7%, a mais baixa desde dezembro de 2008. A recuperação econômica, alentada pelos resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano, sofreria um novo golpe, que repercutirá em todo mundo.
Diante desse risco, Obama havia determinado ao senador Harry Reid, líder da maioria democrata na casa, colocar em votação no plenário o projeto de lei para aliviar esse abismo no momento em que considerasse impossível alcançar um acordo. O projeto de lei prorroga a atual redução de IR para a classe média e o seguro-desemprego para 2 milhões de trabalhadores. O Departamento do Tesouro aliviou o abismo ao adiar por cerca de dois meses que a dívida federal atinja US$ 16,4 trilhões.
Até as 19h30 desta segunda-feira (22h30, no horário de Brasília), Reid não havia colocado o projeto de lei em votação. Ele e o senador McConnell continuavam reunidos para arrematar o acordo. As negociacões haviam progredido, desde os impasses da noite de domingo, com o ingresso do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, ex-senador democrata, nas conversas.
Durante a tarde de segunda-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, apelou novamente ao Congresso por um acordo. Mas provocou queixas entre os republicanos por culpá-los pela ausência de um acerto. "Evitar o aumento de impostos para 98% dos americanos tem sido a minha mais alta prioridade", afirmou Obama. "Parece que o acordo (para evitar isso) está à vista, mas não está pronto ainda. Estou cheio de esperança que o Congresso conclua isso. Mas ainda não concluiu."
Nas conversas, ambos os lados mostraram-se flexíveis no ponto mais complicado do acordo - o fim da redução de Imposto de Renda para os americanos mais ricos (2% da população), vigente desde 2006. A Casa Branca originalmente exigia a eliminação desse benefício para os contribuintes com renda anual superior a US$ 250 mil. Os republicanos queriam prorrogá-lo.
Ambos os lados teriam concordado em aumentar a alíquota atual do IR, de 35% para 39,6% aos indivíduos com renda maior do que US$ 400 mil e para as famílias com ganhos de mais de US$ 450 mil. Também houve consenso sobre o aumento do imposto sobre imóveis com valor superior a US$ 5 milhões, o que inclui propriedades rurais. A alíquota subiria de 35% para 40%.
O nó górdio estava no mecanismo tributário criado para limitar as deduções e créditos para os contribuintes mais ricos. As medidas em análise impediriam que 30 milhões de famílias passassem a pagar mais IR. O custo dessa renúncia fiscal seria de US$ 100 bilhões. Outro ponto de discordância estava no corte de gastos públicos. Em especial, da Previdência Social. Os republicanos queriam a mudança no cálculo de aposentadorias e pensões para reduzir os pagamentos atuais e impedir futuras elevações de desembolsos. Os democratas a repudiavam.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/c%C3%A2mara-adia-vota%C3%A7%C3%A3o-e-eua-iniciam-2013-tecnicamente-no-abismo-fiscal
Os Estados Unidos iniciam 2013, tecnicamente, mergulhados no "abismo fiscal". No final da tarde de segunda-feira, quando os líderes no Senado ainda tentavam fechar e votar um acordo sobre o ajuste de longo prazo nas contas públicas, a Câmara dos Deputados anunciou que só apreciaria um eventual pacote no dia 1o e liberou seus membros. Até as 19h30 (22h30, no horário de Brasília), os senadores se diziam próximos de um acerto. Mas ainda estavam discutindo os nós da negociação.
"Estamos muito, muito perto", afirmou o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, no final da tarde, ao apelar a seus colegas para aprovarem a parte tributária do acordo, que mantém reduzidas as alíquotas do Imposto de Renda para todos os contribuintes, exceto para os mais ricos. Os republicanos são avessos a medidas que, na prática, aumentem os impostos.
A impossibilidade de um eventual acordo ser aprovado pela Câmara até o prazo final, 23h59 de 31 de dezembro, dispara os mecanismos do "abismo fiscal". Porém, como 1o de janeiro é feriado nos EUA e na maior parte do mundo, as medidas começam a ser aplicadas automaticamente no primeiro dia útil do ano, 2 de janeiro. Com isso, os senadores e os deputados terão um período adicional de 24 horas para aprovar o texto e enviá-lo para a sanção do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A aprovação de qualquer acerto na Câmara é o passo mais complicado do processo de tramitação de um eventual acordo. Dominada pelo partido republicano, a casa tem se oposto a pacotes de ajuste nas contas públicas que incluam aumento no recolhimento de impostos.
"Abismo fiscal" tornou-se a expressão favorita de políticos e da imprensa nos EUA para traduzir um severo corte de gastos federais e aumento na arrecadação de tributos, com efeitos recessivos. Os dois lados tiveram os 366 dias de 2012 para concluir esse acordo, cujos termos tornaram-se frequentes na campanha eleitoral. Seu objetivo será reduzir significativamente a dívida pública federal, hoje próxima a US$ 16,4 trilhões.
No abismo, os americanos das classes média e alta serão obrigados a pagar mais Imposto de Renda e tributos sobre ganhos de capital e propriedade de imóveis a partir de 2013. Uma família regular da classe média recolherá um adicional de US$ 2.000 neste ano, nos cálculos da Casa Branca. Trabalhadores sem ocupação há mais de um ano perderão seus cheques do seguro-desemprego.
A economia será afetada por um corte de gastos sociais e de Defesa de US$ 109 bilhões neste ano. Os subsídios para o setor agropecuário serão eliminados, com impacto já anunciado nos preços do leite, que devem triplicar. Nos próximos nove anos, a redução de despesas deverá somar US$ 560 bilhões. As agências federais de Saúde, Educacão e de Defesa já se programaram para efetuar os cortes previstos no "abismo" para 2013.
O "abismo" será percebido na queda acentuada da atividade americana. O ano de 2013 fecharia com variação negativa do Produto Interno Bruto (PIB) e com taxa de desemprego de 9,6%, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso. Em novembro, foi de 7,7%, a mais baixa desde dezembro de 2008. A recuperação econômica, alentada pelos resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano, sofreria um novo golpe, que repercutirá em todo mundo.
Diante desse risco, Obama havia determinado ao senador Harry Reid, líder da maioria democrata na casa, colocar em votação no plenário o projeto de lei para aliviar esse abismo no momento em que considerasse impossível alcançar um acordo. O projeto de lei prorroga a atual redução de IR para a classe média e o seguro-desemprego para 2 milhões de trabalhadores. O Departamento do Tesouro aliviou o abismo ao adiar por cerca de dois meses que a dívida federal atinja US$ 16,4 trilhões.
Até as 19h30 desta segunda-feira (22h30, no horário de Brasília), Reid não havia colocado o projeto de lei em votação. Ele e o senador McConnell continuavam reunidos para arrematar o acordo. As negociacões haviam progredido, desde os impasses da noite de domingo, com o ingresso do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, ex-senador democrata, nas conversas.
Durante a tarde de segunda-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, apelou novamente ao Congresso por um acordo. Mas provocou queixas entre os republicanos por culpá-los pela ausência de um acerto. "Evitar o aumento de impostos para 98% dos americanos tem sido a minha mais alta prioridade", afirmou Obama. "Parece que o acordo (para evitar isso) está à vista, mas não está pronto ainda. Estou cheio de esperança que o Congresso conclua isso. Mas ainda não concluiu."
Nas conversas, ambos os lados mostraram-se flexíveis no ponto mais complicado do acordo - o fim da redução de Imposto de Renda para os americanos mais ricos (2% da população), vigente desde 2006. A Casa Branca originalmente exigia a eliminação desse benefício para os contribuintes com renda anual superior a US$ 250 mil. Os republicanos queriam prorrogá-lo.
Ambos os lados teriam concordado em aumentar a alíquota atual do IR, de 35% para 39,6% aos indivíduos com renda maior do que US$ 400 mil e para as famílias com ganhos de mais de US$ 450 mil. Também houve consenso sobre o aumento do imposto sobre imóveis com valor superior a US$ 5 milhões, o que inclui propriedades rurais. A alíquota subiria de 35% para 40%.
O nó górdio estava no mecanismo tributário criado para limitar as deduções e créditos para os contribuintes mais ricos. As medidas em análise impediriam que 30 milhões de famílias passassem a pagar mais IR. O custo dessa renúncia fiscal seria de US$ 100 bilhões. Outro ponto de discordância estava no corte de gastos públicos. Em especial, da Previdência Social. Os republicanos queriam a mudança no cálculo de aposentadorias e pensões para reduzir os pagamentos atuais e impedir futuras elevações de desembolsos. Os democratas a repudiavam.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/c%C3%A2mara-adia-vota%C3%A7%C3%A3o-e-eua-iniciam-2013-tecnicamente-no-abismo-fiscal
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