segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OS ESQUEMAS DA NOSSA MAIS FINA RAPAZIADA!
Presidente dos CTT recebia dois ordenados - UMA VERGONHA!!!!
O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.
A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».
COMPREENDE PORQUE PORTUGAL ESTÁ NAS LONAS, OU PRECISA DE MAIS EXPLICAÇÕES ?????????????
Remédios faltam nos hospitais
Risco de ruptura de medicamentos. A dívida dos hospitais aos fornecedores é de três mil milhões de euros. Já há registo de falta frequente de material clínico e remédios em várias unidades. O Correio da Manhã desta segunda-feira foi à procura de respostas para a questão: porque motivo os hospitais públicos vivem estes dramas e os privados não?
Grécia tem de sair do euro e Portugal deve fazer o mesmo
Económico
19/09/11 13:00
Roubini vê a Grécia e Portugal fora do euro.
Nouriel Roubini considera que, nesta altura, para sair da crise, a Grécia precisa de regressar ao dracma.
Num artigo de opinião publicado hoje no Financial Times, Roubini volta a criticar a austeridade imposta na Grécia pela União Europeia e pelo FMI, e defende uma "reestruturação ordeira" da dívida grega e consequente saída da zona euro.
"A Grécia está presa num ciclo vicioso de insolvência, fraca competitividade e uma depressão cada vez mais profunda", escreve o economista, alertando que a dívida pública helénica está a perto de atingir os 200% do PIB.
Na opinião de Roubini, o economista que ficou conhecido por antecipar a crise financeira de 2008 dos EUA, para evitar o colapso, "a Grécia tem de avançar já para um ‘default' ordeiro, sair voluntariamente do euro e regressar ao dracma". Isto porque uma forte depreciação da moeda nacional "restauraria rapidamente a competitividade e o crescimento" do país, tal como aconteceu na Argentina, recomenda Roubini.
O economista reconhece, contudo, que o processo de saída da Grécia da zona euro seria "doloroso", provocando, por exemplo, avultadas perdas aos bancos da zona euro, que seriam ultrapassáveis se as instituições forem "agressivamente recapitalizadas".
O professor da Universidade de Nova Iorque diz ainda que o recente acordo de troca de títulos de dívida que a Europa ofereceu à Grécia é um "roubo", fornecendo muito menos alívio à dívida da Grécia do que o país precisava", aconselhando Atenas a rejeitar o acordo e a renegociar outro que seja melhor.
Em todo o caso, frisa Roubini, mesmo que fosse dado um alívio significativo à dívida grega, o país não seria capaz de voltar ao crescimento, a menos que a competitividade seja rapidamente restaurada. "Sem um regresso ao crescimento, as dívidas vão permanecer insustentáveis", alerta.
No artigo, Roubini afirma que "outros países periféricos têm problemas de sustentabilidade de dívida e de competitividade do estilo da Grécia", defendendo que "Portugal, por exemplo, pode eventualmente ter que reestruturar a sua dívida e sair do euro".
Quanto à Itália e Espanha, Roubini afirma que são duas economias "potencialmente solventes", mas que irão necessitar de financiamento da Europa, independente da Grécia sair ou não do euro.
E conclui: "que não haja enganos: uma saída ordeira do euro vai ser difícil, mas assistir à lenta implosão desordeira da economia grega e da sociedade vai ser muito pior".
Ambiente: Candidata-se a lugar no mesmo serviço
Inspector-geral abre concurso para si próprio
Ministério de Assunção Cristas diz que candidatura foi legal e transparente. Aviso referia que não eram aceites candidatos já integrados na carreira.
O inspector-geral do Ambiente e do Ordenamento do Território, António João Sequeira Ribeiro, abriu um concurso para a categoria de inspector na instituição que dirige, concorreu e na prova de conhecimentos teve 15 valores, a melhor nota entre os seis candidatos.
O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, tutelado por Assunção Cristas, recorda que ainda faltam realizar outras provas para concluir o concurso, e diz que o procedimento é legal e transparente: "A lei permite e prevê a situação em que um dirigente superior do serviço em que se realiza o procedimento seja candidato."
Além disso, diz o ministério, como o titular de cargo de direcção, neste caso António Ribeiro, concorreu a um lugar no serviço que dirige, foi aplicada a lei que obriga à nomeação de um júri fora do serviço.
O aviso de abertura do concurso para o preenchimento de dois postos de trabalho, na carreira especial de inspecção, categoria de inspector, na modalidade de nomeação definitiva, foi publicado no Diário da República de 4 de Maio de 2011.
Segundo a publicação, o concurso foi aberto por despacho do inspector--geral e refere que o local de trabalho é na sede da Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT), na rua do Século.
No entanto, o mesmo aviso determina que "não serão admitidos os candidatos que, cumulativamente, se encontrem integrados na carreira e, não se encontrando em mobilidade, ocupem postos de trabalho previstos no mapa de pessoal do serviço idênticos aos postos de trabalho cuja ocupação se pretende com o procedimento concursal".
Apesar de ocupar o cargo de inspector-geral, António Ribeiro candidatou-se. Recorde-se que a Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território está na lista das instituições a extinguir ou a fundir.
RESPONSÁVEL PELA INSPECÇÃO DESDE 2005
António João Sequeira Ribeiro, mestre em Direito, é inspector-geral desde 2005, ano em que foi formada a IGAOT, que substituiu a Inspecção-Geral do Ambiente (IGA), criada em 1999. Ingressou na Função Pública em 1991. Candidatou-se a inspector. As funções, segundo o aviso do concurso, implicam acções de inspecção em toda a área de actuação do Serviço de Inspecção, necessidade de deslocações, instrução de processos disciplinares e de averiguação e emissão de pareceres.
Doentes falham consultas devido a corte nos transportes
Ontem
A retirada de transporte gratuito levou muitos doentes renais a deixarem de ir às consultas a hospitais que ficam longe da sua casa. O presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação, Fernando Macário, diz que este é um problema com cada vez mais transplantados renais.
Segundo o Público, os hospitais mais perto da residência dos doentes não avançam com consultas pós-transplante, porque não querem ver a sua despesa aumentar com os fármacos que estes doentes têm de tomar
ROUBAM AOS POBRES PARA SOBREVIVENCIA DOS RICOS
Como à Grécia
por RTP actualizado às 08:06 - 19 setembro '11
Farmacêuticas podem cortar fornecimentos a Portugal
publicado 11:00 18 setembro '11
Alguns dos medicamentos negados aos hospitais gregos destinam-se a tratamentos oncológicos DR
A Associação dos Administradores Hospitalares admitiu que Portugal possa também ser afectado, como a Grécia, pela suspensão de fornecimentos de laboratórios farmacêuticos. O presidente da associação, Pedro Lopes, reconheceu que "a dívida dos hospitais com a indústria é elevadíssima e deve rondar neste momento os 1.500 milhões de euros, se não for maior". Por motivo idêntico, a multinacional suíça Roche anunciara ontem que suspendia o fornecimento de medicamentos aos hospitais públicos gregos.
Farmacêuticas podem cortar fornecimentos a Portugal
Citado pela Agência Lusa, Pedro Lopes considera que a dívida dos hospitais públicos à indústria se explica, a montante, pela dívida do Estado aos hospitais. O Estado, sustenta aquele dirigente associativo, "deve muito dinheiro" aos hospitais, porque "não honrou" os contratos-programa assinados com estes nem “fez as contas dos últimos ". E, na sua perspectiva, é o Estado que tem “de criar condições para os hospitais terem liquidez financeira e pagarem as dívidas".
Ora, acrescenta, "se o Estado não pagar o que deve aos hospitais, estes não têm dinheiro para pagar à indústria". Lopes diz-se “extremamente preocupado, até por não ouvir qualquer resposta do Ministério da Saúde" sobre essa dívida do Estado. E acrescenta: "Não excluo a possibilidade de vir a ser suspenso esse fornecimento [dos medicamentos]”.
O presidente da Associação de Administradores Hospitalares não perdeu a oportunidade brindada pela crise aberta entre a multinacional Roche e o Estado grego, e pela crise anunciada entre a mesma multinacional e os Estados português, italiano e espanhol, para lembrar que anda há muito tempo a alertar o Ministério para o facto de os hospitais públicos estarem "a entrar num processo muito perigoso" devido precisamente a essas dívidas. Pedro Lopes vê na falta de resposta do Ministério um mau prenúncio: "O caminho é esta dívida continuar a crescer".
O Ministério da Saúde mantém-se entretanto em silêncio sobre as acusações do presidente da Associação e sobre a eventual suspensão de entregas que ameaça tratamentos, em certos casos decisivos, para os pacientes do Serviço Nacional de Saúde. A Lusa dá conta de diligências que realizou junto do Ministério e que permaneceram infrutíferas. Do mesmo modo, o representante da Roche em Portugal, instado pela agência noticiosa, não acrescentou outras precisões à referência que o presidente da multinacional, Severin Schwan, ontem fizera a Portugal em entrevista ao Wall Street Journal
No estado brasileiro da Paraíba
Negociou o abuso sexual da filha de quatro anos em troca de droga
O que já seria um crime horrível, a violação sexual de uma menina de apenas quatro anos, teve contornos ainda mais cruéis na cidade brasileira de Cajazeiras, no estado da Paraíba. Quem ofereceu a menina ao violador e negociou o valor do abuso sexual foi o próprio pai da criança, um catador de produtos recicláveis de 46 anos.
Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil
O homem, que já foi preso e é viciado em crack, um sub-producto da cocaína que vicia e mata muito mais rapidamente, negociou a violação da filha com um conhecido traficante de Cajazeiras, também já preso. Em troca do abuso, o traficante forneceu ao pai da criança a quantidade de droga negociada.
No dia combinado, segundo informações da polícia local, o próprio pai entregou a criança ao traficante e foi embora. O criminoso abusou brutalmente da menina e depois abandonou-a numa estrada fora da cidade, onde ela foi encontrada e levada para o hospital.
A partir do depoimento da criança e na sequência de diligências imediatas, o inspector António Luiz Barbosa Neto identificou e localizou o traficante acusado do abuso e conseguiu com o magistrado encarregado do caso, juíz Judson Kildare, a decretação da prisão preventiva. Na sequência da investigação, começou a aparecer o envolvimento do pai da menina e de um amigo, que intermediou inicialmente o sórdido negócio, e eles tiveram também a prisão preventiva decretada.
A história é tão repulsiva que até os presos da Cadeia Regional de Cajazeiras ficaram indignados com ela e tentaram fazer justiça com as próprias mãos contra o traficante, que teve que ser transferido para outra cidade, ficando a aguardar julgamento na Colónia Penal de Souza.
A criança, depois de submetida a exames no Instituto Médico-Legal da cidade de Patos que comprovaram o abuso, ficou à guarda do Conselho Tutelar de Menores de Cajazeiras. A justiça vai agora decidir o seu futuro, já que a mãe, além do pai, usa droga e não tem condições de manter a sua guarda.