sábado, 30 de junho de 2012


Não poderia ter chegado em melhor altura esta notícia de capa do “DN”:
Ora ainda bem! Eu já estava completamente desesperado... sem saber como havia de contribuir...
Valha-nos “santa” Isabel dos Santos, que ao comprar o banco pela fortuna "fabulástica" de 40 milhões de euros, depois de lá termos enterrado milhares de milhões, se recusou a ficar com estes calotes, obrigando o Estado (a que Portugal chegou)... a assumir as dívidas destas e muitas outras figuras e alguns figurões.


SÃO ESTES "DEMOCRATAS" QUE NEM PODEM OUVIR O NOME DE SALAZAR......PUDERA



KAOS:Uma história que parece não ter fim




Falar do BPN é falar do maior roubo da história deste país e também do processo em que a impunidade dos culpados parece ser a regra.
Nascido na era das vacas gordas do Cavaquismo e apadrinhado por ele foi durante anos um antro de malfeitores que saltavam entre o governo e o banco.
Durante anos foi um fartar vilanagem sob o nariz do Magoo Constâncio do Banco de Portugal que nada via ou queria ver.
Não fosse a famosa crise internacional e quem sabe ainda os Oliveira e Costa, Duarte Lima e Dias Loureiro continuariam a encher contas em off-shores e a comprar condomínios de luxo em Cabo Verde.
Como se não bastasse veio a nacionalização dos prejuízos, pelo Teixeira dos Bancos, que já defraudou o país em muitos milhares de milhões de euros. (Dava para pagar os subsídios de férias e Natal que este governo nos roubou durante três anos).
Quando parecia que esta roubalheira já tinha chegado ao fim chegou a vez da reprivatização em que o actual governo resolveu vender o banco ao BIC do Mira Amaral a preço de saldo por quarenta milhões de euros, não sem antes ter retirado centenas de milhares de créditos mal parados para empresas do estado, (créditos de Duarte Lima e Vítor Baía são alguns exemplos) e recapitalizado o banco em mais algumas centenas de milhares de euros.
Um negócio da China...para o Mira Amaral. Talvez, embora duvide, tenha terminado aqui as negociatas e a roubalheira com este banco, mas ainda faltava mais uma manobra para poupar impostas. Afinal não é o BIC que vai incorporar o BPN, vai ser o BPN a incorporar o BIC, mudando depois o nome para BIC para assim pagar menos impostos nos próximos anos.
Para alguns todos os truques são lícitos e o Estado olha para o lado, para o pobre do cidadão que aperta o cinto para pagar os impostos que este governo não se cansa de aumentar, o não pagamento de um bilhete do metro ou de uma portagem é suficiente para soltarem os cães e penhorarem qualquer bem que se tenha.
Se há uma justiça para ricos e outra para pobres também no fisco parece haver uns que podem tudo e outros que só podem pagar e calar
A austeridade é precisa para suicídio económico.
Joseph Stiglitz 24-2-11-2011
Prémio Nobel de Economia — 2001
Por Amadeu Araújo,
em Viseu21 Março 2007

Até na morte Salazar "foi um bom homem que olhou por nós, pois o funeral foi atrasado 15 dias para compor a estrada, vieram cantoneiros de todo o distrito e até electricidade puseram", conta um saudoso Manuel Cordeiro, 76 anos, encostado à ombreira da sua casa no Vimieiro. E é difícil aqui encontrar uma voz que seja contra a nomeação do ditador para Os Grandes Portugueses.
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"Nasceu pobre e pobre morreu, mas deixou os cofres cheios", conta Maria Natália, que não sendo por Salazar, optava "pelo Barroso, aquele que está na Europa e que também é muito inteligente".
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Na aldeia que o viu nascer e onde está hoje sepultado, Salazar continua a ser a figura dilecta, muito por culpa da maneira como os cidadãos olham hoje os políticos.
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"Só enchem o rabo e não fazem nada", desabafa Carlos Coelho. Apesar disso, e sabendo da disputa entre os dois inimigos nos credos políticos, para ver quem é considerado o melhor português, sempre reconhece que "também é preciso o comunismo, para equilibrar as coisas e, para isso, têm de existir todos".
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"Que bem era cá preciso, para endireitar isto, que ele tirou-nos da guerra e só errou quando não deixava ir os portugueses ganhar a vida para Angola e Moçambique", conclui Manuel Cordeiro.
http://www.youtube.com/watch?v=NGAcRuLJYtY&feature=player_embedded#!

Condenados do BPN contratados pelo Estado

Dois dos condenados pelo Banco de Portugal por prestação de informação falsa e falsificação de contas no caso BPN, trabalham como diretores para um fundo do Estado.


Sócrates apenas declarou 44 mil euros de rendimentos em 2011

O ex-primeiro-ministro, José Sócrates, apenas declarou rendimentos de 44 mil euros às Finanças em 2011, noticia este sábado o Correio da Manhã.

Este valor, assinala o jornal, apenas daria para sustentar três meses de vida em Paris, tendo em conta que Sócrates gasta cerca de 15 mil euros mensais.

O antigo chefe do Executivo apenas declarou rendimentos correspondentes aos seis meses em que liderou o Governo no ano passado.

Após a derrota nas eleições legislativas do ano passado, Sócrates mudou-se para Paris para estudar Filosofia.