segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

RENDAS MILIONARIAS


A CORRUPÇAO SO TRAZ MISERIA E GUERRA


Uma ideia perigosamente enganadora

PAULO MORAIS ”A corrupção é que nos trouxe a austeridade” Paulo Morais cita os casos da “Expo 98, Euro 2004, BPN, BPP, submarinos ”Não é justo que neste Natal muita gente não tenha comida em casa porque outros vivem com dinheiro da corrupção que tiraram a toda uma população” A corrupção é um problema moral. Mesmo que não existisse crise a corrupção seria um problema. Mas infelizmente a dimensão da nossa crise não resulta da corrupção nem muito menos da adição dos casos citados:  ”Expo 98, Euro 2004, BPN, BPP,  submarinos Não tivéssemos tido    ”Expo 98, Euro 2004, BPN, BPP, submarinos e a nossa crise seria o que é. A nossa crise resulta sobretudo daquilo que nos foi legalmente prometido e “dado” pelos governantes. Muitas vezes até em nome do cumprimento do que estará constitucionalmente inscrito. Por mais baixas fraudulentas que existam na Segurança Social não é essa a razão da sua temida falência. Por mais corruptos e desorganizados que sejam os procedimentos em alguns serviços de saúde não é isso que determina os crescentes custos na saúde…. A corrupção gera injustiças e degrada moralmente uma sociedade mas está longe de nos ter trazido a esta crise. E esta ideia de que foi a corrupção que nos trouxe até à austeridade  tem um reverso perigoso numa sociedade que acabou a confundir o que não é criminalizado com o que é moralmente possível pois leva a acreditar que bastaria prender meia dúzia de pessoas e resolver uns quantos casos em tribunal para que a crise acabasse. Infelizmente não é assim. O que nos trouxe a esta crise foi um discurso absolutamente legal e na verdade consensual sobre um estado que tudo podia e devia. A não ser que se entenda por corrupção prometer-se aos eleitorados o que não é sustentável não vejo como terá sido a corrupção a trazer-nos até à austeridade.
Obs. A esta discordância com o Paulo Morais junto uma dúvida: ao nível das actividades com rentabilidade muito baixas – passar a ferro; trabalhos de jardinagem; alguns trabalhos domésticos.. – devia ou não equacionar-se o estabelecimento à semelhança do que acontece com certos ganhos na agricultura a isenção fiscal. Não tenho certezas na matéria mas perante os ganhos obtidos a complicação fiscal pode ser o argumento determinante para se decidir que não vale a pena trabalhar.




Número de baixas médicas registadas em Outubro foi de 88.957

O número de baixas registadas em Outubro foi de 88.957, mais 1.881 do que no período homólogo. Mas o Estado gastou menos 23 milhões de euros. Doenças psiquiátricas podem justificar aumento


Posted: 09 Dec 2012 06:27 PM PST

Há alguns anos, EUA inventou que o Iraque possuía “armas de destruição em massa”. Invadiram o país, saquearam suas riquezas arqueológicas, roubaram seus recursos energéticos, assassinaram milhares de iraquianos e no fim o mundo viu que nunca existiram tais armas.

Há pouco tempo, inventaram que a Líbia ia atacar com armas químicas e que deveria ser invadida. Invadiram o país, destruiram a infraestrutura, roubaram seus recursos energéticos, roubaram seu ouro, massacraram a população líbia, confiscaram as armas químicas e assassinaram Khadafi. Sendo que este ditador nunca usou este tipo de arma contra seu próprio povo.

Agora se repete mais uma vez as mesmas mentiras direcionadas contra a Síria. O objetivo é derrubar Assad, colocar um fantoche pró-Israel e pró-EUA para em seguida atacar o Irã e ao mesmo tempo fincar um punhal nas costelas da Rússia e China.

Rússia já entregou mísseis Alexandre à Síria e está disposta a defendê-la, pois sabe que se a Síria cair nas mãos sionistas, seu território estará escancarado para uma invasão.



Fonte: http://caminhoalternativo.wordpress.com/
Posted: 08 Dec 2012 08:12 PM PST

Postado por Alexandre do Couto

Correspondente no Cone Sul

Imagine o leitor que era possível saber, com algum grau de certeza, o futuro clínico do seu filho ainda por nascer. Estaria disposto a dar esse passo?

Não, o cenário não é produto da imaginação fílmica de Hollywood. Em artigo para a "Slate", Harriet Washington levanta o véu sobre esse admirável mundo novo: pesquisadores americanos desenvolveram uma técnica pré-natal que permite isolar o DNA do feto a partir do sangue da mãe.

Depois, com essa preciosa informação genética, será possível compor uma lista generosa com os todos os genes "problemáticos" da futura criança.



Em teoria, será possível saber se aquela vida será longa e saudável; ou, pelo contrário, se terá uma tendência genética pronunciada para desenvolver certos tipos de câncer ou outras doenças igualmente graves.

No artigo, a autora levanta alguns problemas que a descoberta pode trazer. Problemas práticos, médicos, sociais, parentais, que se resumem na pergunta: o que fazer com essa informação genética? Devem os médicos fornecê-la aos pais?

E, em caso afirmativo, como proceder ante a possibilidade de uma criança nascer com maior tendência genética para desenvolver uma doença incapacitante, dolorosa ou fatal? Será o aborto uma hipótese? Melhor ainda: será o aborto uma hipótese com base apenas numa hipótese?

Boas perguntas. Infelizmente, todas elas esquecem um pormenor: a existência de um feto. Ou, dito de outra forma, a existência de uma vida em potência que não pertence aos médicos ou aos pais.

Essa vida pertence a um ser humano único, com um trajecto singular pela frente, e que transporta apenas nos genes um risco maior de desenvolver doenças que sempre fizeram parte da nossa paisagem comum.

Saber que um filho pode ter Alzheimer na velhice é um pensamento angustiante, sem dúvida. Mas é também permitir que um futuro fantasmagórico possa destruir retrospectivamente todas as idades anteriores desse filho.

Ceder a esse fantasma é ceder a uma tirania sobre a infância, sobre a adolescência, sobre a maturidade. É ceder a uma tirania sobre as alegrias e tristezas, as vitórias e derrotas, os amores e desamores que fazem parte de qualquer experiência humana.

No fundo, é como se pudessemos afirmar, do alto da nossa arrogância científica, que nenhuma vida pode ter valor apenas porque existe a possibilidade séria de uma doença séria se intrometer no caminho de quem a vive.

Um pensamento desses não é apenas uma forma extrema e quase delirante de eugenia - a visão aterradora de que a Terra deve ser apenas herdada por seres perfeitos e, de preferência, imortais.

É também uma desistência covarde antes mesmo dessa vida começar.

Por João Pereira Coutinho
Fonte: Mídia Sem Máscara
Posted: 09 Dec 2012 01:48 PM PST

Não nos resta muito a fazer contra o saque a que assistimos impotentes.
Não nos resta nada a fazer contra o poder instalado que nos despojou, do poder de nos defendermos.
Não nos resta muito a fazer contra a falta de vergonha que assolou a elite politica e seus associados.
A nós resta-nos a vergonha e a dignidade de, pelo menos, não pactuar com eles.   

"O Pavilhão Atlântico foi vendido por 21,2 milhões de euros ao Consórcio Arena Atlântico, no qual se inclui Luís Montez, dono da Música no Coração e genro do Presidente da República. O equipamento custou ao Estado 50 milhões de euros e “era rentável”, tendo os seus lucros triplicados entre 2009 e 2010.Fonte 
O Sr Luis Montez é genro do Sr Cavaco Silva -o Presidente da República Portuguesa- é casado com a sua filha Patrícia e comprou o Pavilhão Atlântico 'em saldo'.
Como é que um indivíduo com uma pesada dívida fiscal - 420 mil euros, mais os 66 mil euros de juros de mora porque não paga -ganha o concurso e pode comprar por 21,2 Milhões de euros um bem público cujo valor é cerca de três vezes superior?
A ilegalidade de todo o processo está mais que esmiuçada e revelada, aqui.  "Assim sendo, atento o exposto e à situação do procedimento pré-contratual em apreço, considera-se que, ao admitir a proposta apresentada pelo agrupamento em questão, se está perante uma verdadeira fraude à lei, (...)." 
Apela-se a todos os portugueses, que estão contra o saque descarado, a boicotarem os espectáculos do Pavilhão Atlântico. 
Não comprem bilhetes, não enriqueçam mais os saqueadores que gozam com a nossa miséria. BASTA.... Até podem oferecer bilhetes grátis, para o  Justin Bieber... Mas não aceitem mais este ultraje.





Desenrascar os amigos e Esbanjar impostos

Posted: 09 Dec 2012 03:56 AM PST
mais bela arvore natal moura lisboa euros
Afinal, o investimento da Câmara de Lisboa nos festejos natalícios não se fica pelos 250 mil euros atribuídos à União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) para iluminar as ruas da capital, conforme foi anunciado.
Sem o conhecimento dos vereadores da oposição, a autarquia contratou bens e serviços, sem concurso público e através de uma empresa municipal, no valor de 229.637 euros para a execução da árvore de Natal no Terreiro do Paço – o que faz disparar os gastos totais para cerca de 479 mil euros.

Os contornos da despesa, porém, não são claros.
A Câmara contratou a Egeac, uma empresa para contratar outras... 9!
Desta forma rende, ajudam-se mais empresas amigas e dá-se uso a muitos mais impostos. Além do mais os funcionários da câmara, descansam.
E desta forma, vários contratos divididos por várias empresas, permite que nenhuma ultrapasse os 75 mil euros, livrando-se de ir a concurso público, e da concorrência, que poderia fazer preços mais baixos.
Os ajustes directos impedem as empresas honestas e desconhecidas de poderem singrar neste país onde a democracia é uma miragem, e a livre concorrência uma vitima, há muito sufocada pela corrupção.

Segundo o seu presidente, Miguel Honrado, a Egeac "não tem a ver directamente com o projecto", no qual desempenha um papel "puramente administrativo" que consiste na adjudicação dos contratos.
O preço total da árvore, descrita como sendo "interactiva", é a soma do valor dos 9 ajustes directos.

  1. A maior parcela, 74 mil euros, vai para a Robotarium. 
  2. A este montante somam-se 59.500 euros pagos pelo aluguer de equipamento de projecção de vídeo, luz e som. 
  3. A montagem da estrutura fica em 47.372 euros, 
  4. 4226 euros para a montagem e desmontagem da iluminação,
  5. 7500 para o revestimento da estrutura em madeira. 
  6. A produção dos vídeos que serão projectados na árvore custa 7000 euros, 
  7. a impressão de uma tela 10.430 euros, 
  8. a produção de telas e vinis 8450 
  9. e a "obtenção de um sistema de aplicação para a projecção de vídeo" 9785 euros. 
Como nenhum destes contratos excede os 75 mil euros, foi também aqui dispensado o concurso.
Mais de 2 milhões gastos em seis meses
Totalizam mais de dois milhões de euros os 118 ajustes directos efectuados nos últimos seis meses pela Egeac.
Quanto à Robotarium de Leonel Moura, já em 2009 a Câmara de Lisboa lhe tinha entregue 74 mil euros igualmente por ajuste directo, para pagar 45 oliveiras plantadas em estruturas de fibra e com rodas. O "jardim portátil", como lhe chamaram, começou por estar no Terreiro do Paço e foi transferido mais tarde para o Cais do Sodré. Há muito que as rodas encravaram, tornando a mobilidade das oliveiras praticamente impossível.
Jardim portátil sem garantia.
jornal publico


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