sábado, 26 de setembro de 2009



PAULO PEDROSO FERRO RODRIGUES



De: Contra os Canhões
Data: 26-09-2009 1:10:44
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: é verdade...

SERÁ POSSÍVEL, QUE DEPOIS DE TUDO ISTO E MAIS O QUE TEM SIDO COMENTADO, NÃO CHEGA PARA QUE A VONTADE DE SERMOS UM POVO DIGNO E RESPEITADO PREVALEÇA? PORTUGUESES, NÃO QUEIRAM SER A CHACOTA DA EUROPA E DO RESTO DO MUNDO…….EXIJAM SER RESPEITADOS. DIA 27 PODEM CONCRETIZAR ESTE DESEJO. SÓ DEPENDE DE CADA UM DE VOCÊS!
Orkidea Lima/….
Isto.... infelizmente, é verdade...

Segundo o CM apurou, pelas 05h10, uma carrinha do Corpo de Intervenção - do dispositivo que está a reforçar o policiamento no Algarve durante o Verão - regressava do centro de Lagos para a escola onde os agentes pernoitam quando se depararam com um automóvel a contornar uma rotunda em sentido contrário.
Os agentes evitaram a colisão e de imediato deram ordem de paragem ao condutor.

O jovem, de 24 anos, acusou 1,51 g/l no teste de álcool, pelo que foi detido por condução perigosa e sob efeito de álcool. Na esquadra, o jovem, filho de um procurador do Ministério Público (MP) e de uma juiza, ambos colocados na Grande Lisboa, não requereu a contraprova e foi posto em liberdade, notificado para se apresentar no Tribunal de Lagos pelas 10h00. Já de manhã, os agentes foram até ao tribunal enquanto testemunhas - como diz a lei - mas logo às 10h00 foram dispensados pelo procurador do MP (?!).

O arguido acabou por chegar já depois das 11h30 e foi presente a um juiz.
Ficou por ouvir-se a versão dos agentes.
Os dois amigos do condutor que seguiam no carro têm a mesma idade. No lugar do pendura, ia o filho de Ferreira de Almeida, secretário de Estado do Ordenamento do Território quando Isaltino Morais era ministro do Ambiente.

O jovem terá mostrado "renitência em sair do veículo quando tal lhe foi solicitado, alegando que não eram criminosos perigosos e que a polícia não tinha legitimidade para tal", disse ao CM fonte da PSP. "Aparentemente
alcoolizado", o filho de Ferreira de Almeida terá sido forçado a sair do carro e, ao sair, "caiu ao chão e magoou-se num pé".
Também, foi à esquadra de Lagos e fez queixa contra os agentes que o obrigaram a sair do veículo.

Fonte sindical disse ao CM que "é triste ver os agentes cumprirem o seu dever e depois serem acusados por aqueles que praticaram crimes".
Segundo o CM apurou, os agentes visados - desconhece-se o número - pela acusação de abuso de autoridade vão agora ser alvo de um inquérito de averiguações interno e de um processo judicial complementar a este.
O pai do jovem detido pela PSP é procurador de um Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) recém-criado pela Procuradoria-Geral da República na Grande Lisboa.
Correio da Manhã