terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dezenas de portugueses "indignados" com Cavaco juntaram-se em Belém para dar "uma moedinha" ao chefe de Estado







Dezenas de portugueses "indignados" com Cavaco juntaram-se em Belém para dar "uma moedinha" ao chefe de Estado

O protesto, que às 17:30 já juntava dezenas de pessoas no passeio em frente do Palácio de Belém, culminou com uma tentativa frustrada por parte dos manifestantes de entregar ao chefe de Estado as moedas recolhidas num pano preto.
"A esmola fica à porta", gritaram os manifestantes, depois de terem sido impedidos de entrar no Palácio de Belém.

A ação, explicaram os promotores – os blogues Arrastão e Jugular, além de Paulo Querido, a nível individual – pretendia ser uma ‘Flash Mob’ (mobilização espontânea): “É uma iniciativa que tem a ver com as palavras do Presidente da República acerca das suas reformas e da sua pretensa insolvência e incapacidade de se sustentar ou de pagar as suas contas”, disse Pedro Vieira, do blogue Arrastão, à Agência Lusa.

Cavaco Silva disse na sexta-feira no Porto que aquilo que vai receber como reformas “quase de certeza que não chegar para pagar” as suas despesas, valendo-lhe as poupanças que fez, com a mulher, ao longo da vida.

O Presidente da República esclareceu hoje à Agência Lusa que, com as declarações que proferiu sobre as suas pensões, apenas quis ilustrar que acompanha a situação dos portugueses que atravessam dificuldades, não tendo sido seu propósito eximir-se dos sacrifícios.

“Não foi obviamente meu propósito eximir-me aos sacrifícios que os portugueses estão a fazer nos dias de hoje, tendo mesmo insistido que o meu caso pessoal não estava em questão”, refere o chefe de Estado numa declaração escrita à Agência Lusa, em resposta às questões colocadas sobre as declarações que proferiu na sexta-feira acerca das suas pensões.

SAPO/LUSA

Fuga recorde. Mais de 75 mil famílias resgatam certificados de aforro

Por Sandra Almeida Simões, publicado em 24 Jan 2012 - 13:31 | Actualizado há 39 minutos 45 segundos

Em 2011, os aforradores resgataram 4 mil milhões de euros. Governo falhou meta traçada para certificados do Tesouro

Os portugueses perderam definitivamente o interesse pelos produtos de poupança do Estado. Os certificados de aforro e do Tesouro registaram em 2011 a fuga de famílias mais elevada de sempre. Dos cofres do Estado saíram mais de 4 mil milhões de euros em certificados de aforro. Por sua vez, com os certificados do Tesouro, o governo falhou a meta, já que o montante angariado ficou aquém do previsto no Orçamento do Estado para 2011.

De acordo com os dados fornecidos pelo Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP) ao i, o número de portugueses com certificados (aforro e Tesouro) em carteira desceu de 610 180 no final de 2010 para 534 840 em Dezembro de 2011

DEVERIA SER BONITO SE O CAMÕES FOSSE VIVO...!!!



Se Camões fosse vivo .........Mandava os gajos de todos os governos para o "caralho".
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

O PENTELHUDO DO CATROGA E A PENTELHEIRA DE EUROS ANUALMENTE...!!!

Qual é o teu valor de mercado?

Francisco Queirós

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Qual é o teu valor de mercado, mãe?
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Desculpa escrever-te uma pequena carta, mas estou tão confuso que pensei que escrevendo me explicava melhor.
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Vi ontem na televisão um senhor de cabelos brancos, julgo que se chama Catroga, a explicar que vai ter um ordenado de 639 mil euros por ano na EDP, aquela empresa que dava muito dinheiro ao Estado e que o governo ofereceu aos chineses.
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Pus-me a fazer contas e percebi que o senhor vai ganhar 1750 euros por dia. E depois ouvi o que ele disse na televisão. Vai ganhar muito dinheiro porque tem o seu valor de mercado, tal como o Cristiano Ronaldo.
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Foi então que fiquei a pensar. Qual é o teu valor de mercado, mãe?
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Tu acordas todos os dias por volta das seis e meia da manhã, antes de saíres de casa ainda preparas os nossos almoços, passas a ferro, arrumas a casa, depois sais para o trabalho e demoras uma hora em transportes, entra e sai do comboio, entra e sai do autocarro, por fim lá chegas e trabalhas 8 horas, com mais meia hora agora, já é noite quando regressas a casa e fazes o jantar, arrumas a casa e ainda fazes mil e uma coisas até te deitares quando já eu estou há muito tempo a dormir.
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O teu ordenado mensal, contaste-me tu, é pouco mais de metade do que aquele senhor de cabelos brancos ganha num só dia. Afinal mãe qual é o teu valor de mercado?
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E qual é o valor de mercado do avozinho? Começou a trabalhar com catorze anos, trabalhou quase sessenta anos e tem uma reforma de quinhentos euros, muito boa, diz ele, se comparada com a da maioria dos portugueses. Qual é o valor de mercado do avô, mãe? E qual é o valor de mercado desses portugueses todos que ainda recebem menos que o avô? Qual é o valor de mercado da vizinha do andar de cima que trabalha numa empresa de limpezas?
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Ontem à tardinha ela estava a conversar com a vizinha do terceiro esquerdo e dizia que tem dias de trabalhar catorze horas, que não almoça por falta de tempo, que costumava comer um iogurte no autocarro mas que desde que o motorista lhe disse que era proibido comer nos transportes públicos se habituou a deixar de almoçar. Hábitos!
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Qual é o valor de mercado da vizinha, mãe? E a minha prima Ana que depois de ter feito o mestrado trabalha naquilo dos telefones, o “call center”, enquanto vai preparando o doutoramento? Ela deve ter um enorme valor de mercado! E o senhor Luís da mercearia que abre a loja muito cedo e está lá o dia todo até ser bem de noite, trabalha aos fins de semana e diz ele que paga mais impostos que os bancos?
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Que enorme valor de mercado deve ter! O primo Zé que está desempregado, depois da empresa onde trabalhava há muitos anos ter encerrado, deve ter um valor de mercado enorme! Só não percebo como é que com tanto valor de mercado vocês todos trabalham tanto e recebem tão pouco! Também não entendo lá muito bem – mas é normal, sou criança – o que é isso do valor de mercado que dá milhões ao senhor de cabelos brancos e dá miséria, muito trabalho e sofrimento a quase todas as pessoas que eu conheço!
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Foi por isso que te escrevi, mãe. Assim, a pôr as letrinhas num papel, pensava eu que me entendia melhor, mas até agora ainda estou cheio de dúvidas. Afinal, mãe, qual o teu valor de mercado? E o meu?”
Quem sabe a resposta?
AS ANDANÇAS DE "ENGENHEIRO" JOSÉ SOCRATES





Ordenados e ajudas de custo, benesses várias, luxo, no fundo, num País com a população na penúria. Eis as características de titulares ou ex-titulares de elevados cargos políticos na 3ª República. Não interessa se são socialistas ou social-democratas, a prática é a mesma. E, de uma forma ou de outra, é o Povo que paga isto tudo.

Etiquetas: 3ª república, benesses, luxos


publicado por Pedro Quartin Graça às 10:12
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O CLAN DUARTE LIMA E O POLVO LARANJA






Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.

COMO CIDADÃO PORTUGUÊS TENS O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE APAGAR, SENDO TÃO COVARDEMENTE OMISSO QUANTO A MAIORIA DOS
CANALHAS SILENCIOSOS.




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"O POLVO" E A OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE FORA



1- A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi

redireccionada pela investigação e pelos Media para passar a visar

principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de

governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular,

o caso BPN prometia dar cabo do PSD.


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2. Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de

uma torrente de lama inesgotável, que todos os nossos Media evitam

tocar.


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3. O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma

peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar

sobre o BPN , inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes,

como é sabido.


A táctica então escolhida pelo polvo laranja foi desencadear um

inquérito parlamentar paralelo, para averiguar se Sócrates estava ou

não a «asfixiar» a comunicação social ! Mais uma vez, uma produção de

ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.


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4. Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por

água abaixo.


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5. Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de

milhões , amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino

pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de

Barcarena, concelho de Oeiras. Isaltino comprometia-se a comprar os

terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da

autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o

IPO.


Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os

terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço podia ser

ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas

comissões a transferir para a Suíça.


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6. Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO entre

2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha óptimas

relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de

homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias

anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os

escolhidos para dar o nome, pois ao Lima pai não convinha que o seu

nome figurasse como interessado no negócio.


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7. Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a

compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não

disse nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o ministro

da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento

do projecto não será da responsabilidade do município de Oeiras."


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8. Como assim, "mudança de opinião do governo"?


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9. Na verdade, Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo

encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que

estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse

efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das

eleições para a Câmara de Lisboa, que iam realizar-se pouco depois, em

Julho de 2007.


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10. No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara de Lisboa, cuja

presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia

disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no

Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o

projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às

pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se

mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro

da Saúde do PSD teria tudo sido muito diferente. E os Limas e Raposos

não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte Lima até talvez já

tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.


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11. Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro

Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de

Ano Novo, em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas

do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda

nesse mês.


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Não sabemos o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um

ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes. Que

Cavaco queria a pele de Correia de Campos, foi bem visível. Ele foi a

causa do fracasso do projecto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados

ao clan do seu amigo Duarte Lima e ao polvo laranja (ª).



É bem possível que essa tenha sido a razão.




(ª) - é bom que se entenda que o polvo laranja tem o seu pai no Senhor

Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN, mas o lodo deste senhor é

bem maior !!! Oxalá Portugal fosse uma França !!!


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ESTA, ACABOU!


AGORA TENS O LIVRE-ARBÍTRIO DE DELETAR E REPASSAR AQUELE OUTRO MAIL DA PIADINHA BREJEIRA.


MAS, ?


SE QUERES REVERTER ESTA SITUAÇÃO E VER A JUSTIÇA SENDO FEITA PELA

FORÇA DOS CIDADÃOS,


ENTÃO REPASSA PARA TODOS OS TEUS CONTATOS SEM RECEIO DO QUE POSSAM VIR A PENSAR DE TI. Ajuda-os a serem CIDADÃOS, despertando sua
consciência.
ROSA COUTINHO VS AGOSTINHO NETO



PAULO MORAIS: "PODER & ASSOCIADOS"

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Nós aqui, por muito respeito que tenhamos pelo Prof. Morais acrescentamos: "Autênticas quadrilhas, mafiosas, organizadas"!

Poder & Associados


As grandes sociedades de advogados transformaram-se em autênticos ministérios-sombra.
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Por:Paulo Morais, Professor Universitário
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As grandes sociedades de advogados adquiriram uma dimensão e um poder tal que se transformaram em autênticos ministérios-sombra.
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É dos seus escritórios que saem os políticos mais influentes e é no seu seio que se produz a legislação mais importante e de maior relevância económica.
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Estas sociedades têm estado sobre-representadas em todos os governos e parlamentos.

São seus símbolos o ex-ministro barrosista Nuno Morais Sarmento, do PSD, sócio do mega escritório de José Miguel Júdice, ou a centrista e actual super-ministra Assunção Cristas, da sociedade Morais Leitão e Galvão Teles.

Aos quais se poderiam juntar ministros de governos socialistas como Vera Jardim ou Rui Pena.
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Alguns adversários políticos aparentes são até sócios do mesmo escritório.
Quando António Vitorino do PS e Paulo Rangel do PSD se confrontam num debate, fazem-no talvez depois de se terem reunido a tratar de negócios no escritório a que ambos pertencem.
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Algumas destas poderosas firmas de advogados têm a incumbência de produzir a mais importante legislação nacional. São contratadas pelos diversos governos a troco de honorários milionários. Produzem diplomas que por norma padecem de três defeitos.
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São imensas as regras, para que ninguém as perceba, são muitas as excepções para beneficiar amigos; e, finalmente, a legislação confere um ilimitado poder discricionário a quem a aplica, o que constitui fonte de toda a corrupção.
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Como as leis são imperceptíveis, as sociedades de jurisconsultos que as produzem obtêm aqui também um filão interminável de rendimento.
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Emitem pareceres para as mais diversas entidades a explicar os erros que eles próprios introduziram nas leis.
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E voltam a ganhar milhões. E, finalmente, conhecedoras de todo o processo, ainda podem ir aos grupos privados mais poderosos vender os métodos de ultrapassar a Lei, através dos alçapões que elas próprias introduziram na legislação.
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As maiores sociedades de advogados do país, verdadeiras irmandades, constituem hoje o símbolo maior da mega central de negócios em que se transformou a política nacional.
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P.S. A grafia é da responsabilidade deste blogue

Concentração para angariar moedas para Cavaco Silva

Imagem: PAULO CORDEIRO/LUSA

A ação, que segundo os promotores – os blogues Arrastão e Jugular, além de Paulo Querido, a nível individual – pretendia ser uma ‘Flash Mob’ (mobilização espontânea), está marcada para às 17:30. “É uma iniciativa que tem a ver com as palavras do Presidente da República acerca das suas reformas e da sua pretensa insolvência e incapacidade de se sustentar ou de pagar as suas contas”, disse Pedro Vieira, do blogue Arrastão, à Agência Lusa.

O Presidente da República, Cavaco Silva, disse na sexta-feira no Porto que aquilo que vai receber como reformas “quase de certeza que não chegar para pagar” as suas despesas, valendo-lhe as poupanças que fez, com a mulher, ao longo da vida.

Classificando tais declarações como “indignas”, Pedro Vieira defende uma resposta num registo diferente, que se pretende criativo e satírico.

“Pedimos às pessoas que cada um traga a sua moeda, independente do valor, para ajudarmos o Presidente da República”, continuou, lembrando que o povo português tem uma tradição solidária, tendo ao longo da História sabido unir-se em favor dos outros.

As moedas recolhidas serão, segundo Pedro Vieira, dadas em mão a alguém da Casa Civil do Presidente ou, em alternativa, entregues a um guarda da GNR de serviço à porta do palácio.

Para o caso de nenhuma possibilidade funcionar, resta ao promotores abrir uma conta na Caixa Geral de Depósitos em nome de Aníbal Cavaco Silva, referiu Vieira, admitindo que, numa outra fase, os portugueses venham ainda a vestir-se de branco pelo Presidente da República.

“Aníbal Cavaco Silva precisa claramente de ser ajudado em termos económicos e de raciocínio e de comunicação, porque de facto para uma pessoa que ocupa o primeiro cargo da Nação parece estar a atravessar algumas dificuldades”, adiantou à Agência Lusa.

O Presidente da República esclareceu hoje à Agência Lusa que, com as declarações que proferiu sobre as suas pensões, apenas quis ilustrar que acompanha a situação dos portugueses que atravessam dificuldades, não tendo sido seu propósito eximir-se dos sacrifícios.

“Não foi obviamente meu propósito eximir-me aos sacrifícios que os portugueses estão a fazer nos dias de hoje, tendo mesmo insistido que o meu caso pessoal não estava em questão”, refere o chefe de Estado numa declaração escrita à Agência Lusa, em resposta às questões colocadas sobre as declarações que proferiu na sexta-feira acerca das suas pensões.

Lusa
terça-feira, 24 de Janeiro de 2012 | 07:48

Vamos ter milhares de médicos no desemprego, diz bastonário


O bastonário da Ordem dos Médicos afirma que na próxima década 10 mil médicos portugueses vão estar no desemprego. «Vamos ter milhares de médicos no desemprego. Provavelmente, dez mil», afirmou.

No programa «Olhos nos olhos», da TVI, José Manuel Silva disse achar estranho a contratação de médicos estrangeiros, quando em Portugal há profissionais suficientes.


O bastonário defende que devia haver responsabilização criminal dos anteriores governos. «Deviam ser julgados pela forma como governaram o país», concluiu.