segunda-feira, 15 de julho de 2013


falência política

Em poucos dias, os sinais de falência política em Portugal começam a multiplicar-se. E assim, para além do caos político recente, fomentado pelos partidos do chamado arco da governação e pelo próprio PR, tivemos nos últimos dias o mau exemplo da Presidente da AR e tivemos ainda um deputado da República incitando publicamente à violência. Enfim, isto está bonito, está…começa a fazer lembrar a I República.

Da revolta

por Samuel de Paiva Pires, em 15.07.13
Há dias em que começo mesmo a descrer da democracia. Pelo menos desta democracia de faz de conta onde instituições públicas utilizam dinheiros públicos de forma discricionária e corrupta e não prestam contas a nada nem a ninguém. Ou um país pejado de filhos da puta que nos vão retirando a alegria de viver no nosso país.

Bárcenas afirma ter feito «entregas em dinheiro a Rajoy»

Ex-tesoureiro do PP assume autoria dos papéis que indicam contabilidade paralela

Por: Redacção    |   2013-07-15 14:14
Luis Bárcenas afirmou nesta segunda-feira ter feito entregas em dinheiro a Mariano Rajoy tendo o ex-tesoureiro do PP assumido também a autoria da documentação manuscrita que indica a existência de contabilidade paralela no agora partido do governo de Espanha.
Brasil: Reclusos mantêm mais de 60 reféns em prisão de São Paulo
2013-07-15 14:59:43

Brasília – Reclusos do estabelecimento prisional de Itirapina, no interior do Estado de São Paulo, mantêm como reféns mais de 60 pessoas, desde este domingo, 14 de Julho.
Segundo a imprensa local, desde este domingo de manhã, que 68 pessoas, incluindo crianças e idosos, estão impedidas de abandonar o estabelecimento prisional, depois de terem sido feitas reféns pelos reclusos durante a hora da visita.

Risco de pobreza ameaça 38,2% dos desempregados

População em risco de pobreza teve uma ligeira redução em 2011.
A linha de pobreza caiu para 416 euros mensais. Manuel Roberto
Mais de 38% dos desempregados em Portugal estava em risco de pobreza em 2011. O mais recente inquérito aos rendimentos e condições de vida dos portugueses, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostra que a taxa de risco de pobreza para os desempregados era de 38,2% em 2011
o Est.Contrato polémico do BPN leva BIC a exigir aado cerca de 100 milhões
Por Cristina Ferreira 15/07/2013 - 07:45
O grupo luso-angolano, que pagou 40 milhões de euros pelo BPN, enviou para o Tesouro facturas de cerca de 100 milhões de euros ao abrigo do contrato de execução assinado com a actual ministra das Finanças. O contrato de venda do BPN foi assinado entre o grupo luso-angolano e a actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque Paulo Pimenta . 148 .TópicosBanca BIC BPNO BIC Portugal reclama do Estado reembolsos no valor de cerca de 100 milhões de euros, relativos ao BPN, e que estão relacionados com as contingências decorrentes do acordo de privatização celebrado em Março de 2012. As "facturas" foram enviadas à Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), no último ano, no quadro do contrato de execução da venda do BPN que foi assinado entre o grupo luso-angolano e a actual ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que interveio na qualidade de secretária de Estado de Vítor Gaspar. O PÚBLICO apurou junto de fontes ligadas a estas operações que o Estado já deve ao BIC Portugal qualquer coisa como 100 milhões de euros, ou seja, mais do dobro do que a instituição financeira pagou ao Estado pela compra do BPN (40 milhões). Mais no PÚBLICO desta segunda-feira e na edição online exclusiva para assinantes

Joaquim Aguiar - 13 Julho 2013 por dm_518556db37835

OS PALHAÇOS QUE NOS GOVERNAM




Herman Van Rompuy: agora sua irmã comunista diz por que ela não concorda com sua política
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Herman Van Rompuy, o primeiro presidente da União Europeia, tem sido criticado por sua irmã comunista, Christine.
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Ela disse Julian olha fixamente em Bruxelas por que ela não concorda com suas políticas. Herman Van Rompuy: primeiro presidente da Europa para impulsionar "imposto Euro '
Herman Van Rompuy foi impiedosamente caricaturado como um palhaço - em um folheto produzido por sua irmã partido rival
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Justin Stares em Bruxelas 07:00 GMT 22 de novembro de 2009
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Christine Van Rompuy desistiu de falar com seu irmão sobre política. Caminhos políticos dos irmãos divergiram quando em sua juventude - e em uma recente campanha eleitoral seu partido produziu um folheto que satirizou sem piedade dele como um palhaço.
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Depois de testemunhar as tentativas do Governo belga para privatizar o serviço de saúde, Christine decidiu assumir a causa do trabalhador comum e é agora ativamente envolvido no Partido dos Trabalhadores da Bélgica, o partido político de âmbito nacional único remanescente em um país dilacerado pela rivalidade entre Flamengo alto-falantes e caixas de som franceses.
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As raízes do partido são marxista, a enfermeira sênior no hospital University Leuven admite, no entanto, ela afirma as suas políticas não são "radical".
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"A UE tem pressionado para a privatização e as pessoas não querem isso. Pessoas estão descontentes com as políticas neoliberais praticadas na UE", disse ela. "Nós não somos anti-europeus, mas acreditamos que as políticas actuais da UE estão errados. As pessoas não deveriam ser forçados a pagar pelos erros dos bancos.
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"Eu não concordo com as idéias do meu irmão para um imposto verde Quaisquer novos impostos seriam pagos pelos pobres Precisamos tributar os ricos Novos impostos são uma má idéia,... Que seriam pagos pelo trabalhador comum."
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Primeiro presidente da Europa para impulsionar "imposto Euro '
  22 de novembro de 2009
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O topo de dois por cento da população, que dado o seu salário de 360 ​​mil euros agora, sem dúvida, inclui seu irmão, deve pagar um adicional de dois por cento de imposto sobre sua riqueza, ela acredita. "Isso pode nos ajudar no sentido de uma Europa para as pessoas em vez de uma Europa de dividendos para o happy poucos acionistas. Tenho orgulho de ser o embaixador da campanha imposto do milionário".
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Ms Van Rompuy vive no hospital Leuven, supostamente o maior da Europa, com 8.000 funcionários, onde supervisiona 80 enfermeiros que transportam pacientes de ala em ala. Ela é chefe de logística.
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Ela representava o Partido dos Trabalhadores belgas pela primeira vez este ano e obteve 7.000 votos nas eleições europeias. Nas eleições regionais flamengo, ela conseguiu 2.000 votos. "As pessoas que votaram em mim não gosto desta União Europeia que não se preocupa com eles", disse ela.
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"A UE é muitas vezes uma má notícia, é tudo sobre a competição e de negócios. Nosso sistema capitalista vende especulação bolhas de sabão que os bancos de carro à falência. Quando todo o sistema desceram, todos de uma súbita bilhões foram encontrados para salvá-lo. Ao mesmo tempo, muitas pessoas perderam seus empregos.
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. "A União Europeia está pressionando por mais e mais privatizações Na Grã-Bretanha, onde o processo foi realizado o mais distante, a British Rail foi privatizada, os trens estão atrasados ​​e a qualidade do serviço tem muito deteriorada ... electricidade foi liberalizado, e é mais caro agora. A indústria de energia está fazendo milhares de milhões de lucros ".
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O irmão dela, segundo ela, teria quer fazer uma escolha. "Quem vai pagar a crise econômica? Quem vai pagar por todos os biliões que foram usados ​​para salvar os bancos e aprofundaram os déficits públicos? 
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Será tanto as pessoas que trabalham, ou aqueles que são responsáveis ​​por esta crise. Quero um milionário fiscal em toda a Europa, porque, então, o cidadão médio não terá que fazer sacrifícios. "
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Ela não é, no entanto otimista em convencer o novo chefe da UE. "Eu não falo com meu irmão sobre política mais. Eu desisti de tentar convencê-lo de anos atrás", disse ela

Polémica em Itália: senador comparou ministra negra a orangotango

Declaração de Roberto Calderoli, dirigente da Liga Norte, motivou condenação geral. A visada, Cecile Kyenge, diz-se triste pela imagem que é dada da Itália.
Ministra Cecile Kyenge declarou-se triste pela imagem que as palavras de Calderoni "dão da Itália”


Posted: 14 Jul 2013 03:01 PM PDT
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O lobby mais influente do planeta, que ao longo das décadas também passou de secreto a discreto, reúne este ano em terras de sua majestade. Este ano temos duas novidades, uma por parte da própria Bilderberg: pela primeira vez na sua história haverá um gabinete de imprensa oficial e um Comité de Boas Vindas. Ao longo dos anos a Bilderberg ficou conhecida por se encontrar à porta fechada e afastar toda e qualquer comunicação social fazendo uso da polícia, de segurança privada e, raramente, de militares. Este ano os jornalistas são bem-vindos e podem inclusive permanecer no gabinete de imprensa no interior do hotel, em vez de do lado de fora das barricadas.


A segunda novidade advém dos próprios manifestantes, este ano além do habitual protesto está a ser organizado um Festival à  Margem da Bilderberg (Bilderberg Fringe Festival) que contará, entre outras coisas dignas de uma qualquer feira popular, com concertos ao vivo, cinema, artistas e conferências a cargo de teóricos da conspiração tão populares quanto o Alex Jones e o David Icke.


O primeiro passo foi a criação de uma página oficial e a divulgação oficial da lista de participantes já desde 2010. Passados três anos a própria Bilderberg decide abrir as suas portas e receber pela primeira vez os jornalistas de modo oficial. Os manifestantes também se profissionalizaram e agora disponibilizam um parque de campismo, um serviço de transportes (por um preço módico, claro, afinal nem o anti-capitalismo militante se pode já dar ao luxo de ser grátis) e um festival que, até agora, tem já confirmada a actuação de seis bandas dos mais variados estilos musicais.


Agora que a Bilderberg se transformou numa festa itinerante creio que será pertinente levantar a questão que toda a gente parece preferir ignorar: então agora onde se reúnem MESMO e sob que sigla ou nome as principais figuras da finança, da política e da comunicação mundial? É que após décadas e décadas de discrição a Bilderberg a ter-se tornado nisto é sintomático de quão pouco sério e quão infantilizado se tornou o mundo, terão os “porreiro, pá” chegado também ao poder dentro do maior lobby mundial?





Publicado no semanário nacional O DIABO de 4 de Junho de 2013, por Flávio Gonçalves
Posted: 14 Jul 2013 03:51 AM PDT
O Tugaleaks foi descobrir um jovem de 23 anos que se vai candidatar a uma Câmara Municipal. Quisemos saber mais sobre as novas “energias” políticas.
João Curvêlo vai candidatar-se à Câmara Municipal de Odivelas. Com apenas 5 anos de participação política num partido (Bloco de Esquerda) assume com uma tenra idade aquilo que muitos assumem há décadas e perpetuam. Este é um exemplo de um jovem político da geração do pós-25 de Abril.



Que idade tem e quando se iniciou na política?

Tenho 23 anos. Não é fácil identificar o momento exato em que se começa a fazer política. Lembro-me, ainda na escola secundária, de discutir a intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque ou a legalização das drogas leves. Mas a primeira experiência política mais consolidada foi em 2007, na campanha pela despenalização do aborto. Eu não pude votar na altura, porque não tinha idade, mas fiz a campanha toda. Essa foi uma experiência que me ensinou muito: aprendi a debater num contexto de grande polarização, percebi que é possível juntar forças em torno de cada combate concreto. E aprendi que essa convergência só nos faz mais fortes.

Considera que na política tem que haver uma renovação, tanto de idades como da forma como ela se faz?

Nós precisamos de uma renovação na política que nos governa. Eu nasci quinze anos depois do 25 de Abril, ou seja, devo às gerações dos meus pais e dos meus avós o facto de ter crescido em democracia. Mas para haver democracia plena não basta o direito ao voto de quatro em quatro anos, é preciso garantir uma série de direitos sociais. Um fator que marca a minha geração é a evidência da falência do rotativismo ao centro: o país é governado há mais de três décadas por dois partidos, PS e PSD, aos quais se junta pontualmente o CDS. Hoje é evidente que este rotativismo não tem nenhuma resposta para a urgência da crise. É preciso criar uma alternativa, e essa alternativa só constrói de baixo para cima: com as vítimas da crise, com os imigrantes sem direitos, com os desempregados, com os precários, com os mais novos e com os mais velhos.

Qual foi o seu percurso político antes de chegar a candidato?

Como dizia, a primeira experiência política que tive foi na campanha pela despenalização do aborto. Depois, estive envolvido no movimento estudantil e em algumas lutas contra a discriminação. Inscrevi-me no Bloco de Esquerda pouco depois, no início de 2008, porque senti que tinha aqui um espaço coerente e aberto, de gente que faz política por convicção e que empresta tudo o que sabe a cada combate. E se na altura achei que a organização colectiva era importante, hoje tenho a certeza de que é imprescindível.

Considera que as autarquias são importantes para o cidadão em que sentido?

De todas as instituições políticas, as autarquias locais são aquelas que prestam – ou deveriam prestar – um apoio mais direto às pessoas. Posso dar dois exemplos. Seria muito importante, num contexto de crise, que se generalizassem programas sociais de apoio às vítimas da austeridade. E, em segundo lugar, seria importante que as autarquias fossem irredutíveis na defesa do que tem que ser de todos: da saúde, da educação, do direito ao espaço público e à mobilidade, da água pública. O que faz a diferença na
política autárquica é precisamente a coragem de fazer escolhas. Quem governa para os interesses privados, não governa para as pessoas. E quem diz que governa para os dois, está a mentir a alguém.


Frequentemente ouvem-se críticas de que “são todos iguais”, como pode um político neste clima de desconfiança e austeridade, mudar a mentalidade das pessoas?

É isso mesmo: para combater a desconfiança é preciso ter uma posição clara sobre a austeridade. Não há uma “austeridade má” e uma “austeridade boazinha”. Há escolhas que se fazem. O Bloco de Esquerda votou contra todos os programas de austeridade e todos os orçamentos de cortes sociais. E apresentámos sempre alternativas. É a urgência deste tempo que nos exige isso. Na política autárquica é precisamente a mesma coisa. Um autarca de esquerda tem que ser tudo isso: incorruptível, combativo e leal às suas ideias.

O João não é o único jovem na política.
Já na Junta de Freguesia de Pinhal Novo existe uma candidatura, esta não de esquerda mas sim do PS, liderada por Pedro Ferreira com 27 anos.

Os políticos jovens estão a começar a aparecer e a quebrar o ciclo de rotatividade dos “dinossauros” políticos. Será este o futuro da nossa geração?