terça-feira, 12 de abril de 2011

BPN DOCUMENTOS GUARDADOS NO SITIO CERTO

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Segredos do BPN escondidos num contentor em Loures

por DN.ptHoje

O contentor da empresa de logística Urbanos continha os papeis relativos ao BPN Cayman.

De acordo com o "Correio da Manhã", os investigadores encontraram a documentação escondida num contentor daquela empresa logística que nada tem a ver com este caso.

O BPN Cayman, o banco do grupo com sede fiscal naquele paraíso offshore, tem um papel fundamental nas irregularidades que conduziram o BPN/SLN à nacionalização

CM: «Segredos do BPN escondidos em Loures»

Contentor da empresa de logística Urbanos guardava os papéis relativos ao paraíso fiscal

Justiça

Segredos do BPN em fábrica têxtil

Maioria dos documentos que sustentam a acusação foi encontrada nas instalações fabris abandonadas de um dos maiores accionistas da SLN.

Por:Diana Ramos

A maioria dos documentos que sustentam a acusação do primeiro processo relativo às irregularidades na gestão do grupo BPN/SLN foi apreendida nas instalações de uma fábrica de fios abandonada em Vila das Aves, propriedade de um dos principais accionistas do grupo.

Segundo o depoimento do inspector tributário Paulo Silva, os documentos foram retirados das instalações do BPN – dos gabinetes dos arguidos Oliveira e Costa e Francisco Sanches – após uma fuga de informação no âmbito da ‘Operação Furacão’ que antecipou as buscas às instalações do banco.

Além dos caixotes que foram enviados num contentor para Cabo Verde – iniciativa revelada durante a comissão de inquérito parlamentar – sabe-se agora que um largo volume de documentos foram colocados num apartamento em Lisboa, "cujas chaves foram cedidas por José Vaz Mascarenhas", presidente do Banco Insular, e depois encaminhadas para as instalações do comendador Joaquim Abreu e da sua filha, Lina Abreu, descritos como sendo dos principais accionistas individuais da SLN.

Fonte ligada ao processo confirma a fuga de informação e sublinha que só quatro entidades tiveram acesso ao planeamento das buscas: o Ministério Público, o Tribunal Central de Instrução Criminal, a Inspecção Tributária e a Polícia Judiciária. A mesma fonte explica que, por decisão da directoria nacional, a PJ acabou por sair da investigação uma semana após este incidente. E adianta que terá sido aberto um processo no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) para apurar responsabilidades, ainda que não sejam conhecidas as conclusões.

Os documentos escondidos foram recuperados em Novembro de 2008, após a denúncia de um ex--funcionário do banco. Tais dados permitiram à investigação confirmar que também o BPN Cayman tinha duas bases de dados: uma com a contabilidade geral dos movimentos que passavam pelo banco e outra duplicada que não incluía os principais devedores da instituição e que era entregue às autoridades locais.

SEGUNDO BANCO EM CABO VERDE PARA ANGOLANOS

No mesmo período em que o BPN fechava o negócio com a Fincor para a compra do Banco Insular, foi pedido a José Vaz Mascarenhas que criasse uma segunda instituição financeira em Cabo Verde que permitisse absorver os depósitos de clientes angolanos e criar uma maior opacidade nos movimentos entre o BPN Cayman e o Insular, revelou o inspector Paulo Silva. Ao que o CM apurou, os elevados encargos financeiros que o Banco Sul Atlântico – assim foi baptizado – absorvia ditaram a venda a angolanos ligados à Sonangol.

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