Quarta-feira, 25 de Abril de 2012
Soares não é fixe
Podia alegar falta de paciência para assistir à chumbada da cerimónia evocativa do 25 de Abril, que atura há 38 anos. Seria perfeitamente atendível.
Podia alegar o nojo sentido pelo resultado desastroso da governação dos seus amigos e correligionários. Seria obviamente compreensível.
Ao invés, optou por justificar a sua ausência com a discordância em relação aos caminhos escolhidos pelo actual governo. Pelo governo que é suportado por uma maioria parlamentar plenamente legitimada pelo voto popular. Pelo governo que há 309 dias não olha a esforços para resgatar rapidamente a nossa soberania, executando com rigor o programa aprovado na Assembleia da República e os dítames do contrato de hipoteca de Portugal ao estrangeiro, que foi corolário da desgovernação socialista.
Tal como acontecia com as suas referências ideológicas da velha república, para Soares, a democracia só existe quando ele e os amigalhaços estão no poder. Até no resultado há semelhança: Os primeiros levaram Portugal a uma ditadura de 48 anos, os amigalhaços de Soares aniquilaram a nossa independência, sabe Deus por quanto tempo.
publicado
por João Ferreira do Amaral às 10:05
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