quarta-feira, 30 de junho de 2010
Data: 17-06-2010 21:15:02
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: Suave Guerra Civil contra o Povo
EPICENTROS DA CRISE: GRÉCIA-ESPANHA-IRLANDA-PORTUGAL…
A Suave Guerra Civil contra o Povo
António Justo
A política continua a dar razão aos especuladores que agora aumentam os seus lucros à custa do Estado. Os Governos que salvaram os bancos da bancarrota logicamente também salvarão os Estados da falência, à custa da ruína do contribuinte e da qualidade de vida do povo. Os especuladores têm assim uma garantia de Estado quase a “fundos pedidos”.
Grandes bancos e especuladores compram, a preços baixos, os empréstimos feitos às empresas multinacionais, institutos bancários em crise e aos estados em falência; em seguida apresentam-nos aos Bancos Emissores de notas como garantia, do dinheiro fresco que estes, por sua vez, lhes emprestam a juros baixíssimos. Com este dinheiro facilmente se atingem lucros em negócios especulativos. E assim nos encontramos na mesma dinâmica da especulação como antes da crise financeira. O Deutsce Bank conseguiu no primeiro trimestre de 2010 um lucro de 2,8 mil milhões de euros através de investimentos bancários (Investimentbanking). Assim se ganha também à custa da crise grega.
A crise financeira ainda continua enfurecida no sector bancário e alarga-se aos Estados. O epicentro tornou-se a Grécia.
As elites dos estados ocidentais encontram-se desorientadas e sem cabeça perante o liberalismo e o globalismo selvagens que apesar de tudo beneficiarão a China, a Índia, o Brasil, etc.
A tempestade propagada pela crise dos bancos não passou; a dos bancos espanhóis ainda está para vir. A Espanha terá que se tornar pedinte da União Europeia para que a crise dos bancos não se torne numa crise do Estado. Com esta acção contribuirá para a manutenção da “praga dos gafanhotos” das economias nacionais. A Espanha, devido à falta de crédito, é, depois da Grécia, o país da zona euro que paga mais juros por empréstimos dos bancos internacionais. Por créditos, a prazo de dez anos, já paga 4,72 % de juros. (O juro que a Alemanha (país ainda com crédito) paga, por créditos a prazo de dois anos, não chega a 0,5%). Em Maio, bancos espanhóis pediram ao EZB um empréstimo de 85 mil milhões de Euros frescos e baratos. A desvalorização do mercado imobiliário na Espanha provocou uma grande crise nos bancos espanhóis. O problema não é só dos bancos espanhóis dado estes, em 2009, deverem 112 mil milhões de euros aos bancos internacionais, cabendo aos alemães o quinhão de 33 mil milhões de euros. Os maiores credores de Espanha encontram-se nervosos mas não querem que se torne pública a verdadeira situação porque isso seria “perigosíssimo”. O que os salva é a esperança e a ingenuidade dos clientes. A caravana da crise ainda vai no adro!
Todos os estados têm dívidas mastodônticas e impagáveis. Disto ninguém está interessado em falar! Os orçamentos do estado não conseguem, sequer, pagar, regularmente, os juros da dívida que têm. Em vez disso ainda aumentam as dívidas, de ano para ano, para poderem ir pagando parte dos juros.
Entre os países com maior défice de Estado temos a Grécia com -12,2%, a Irlanda com -14%, a Espanha com -10,1% e Portugal com -8,0%. A situação das dívidas dos Estados, em percentagem relativamente ao PIB, atinge na Grécia os 124,9% do PIB, em Portugal 84,6%, na Irlanda 82,9% e na Espanha 66,3% (Cfr. EU Kommission, Schätzung 2010).
Até agora a Política tem desviado os olhos dos cidadãos para os Bancos e para assuntos secundários, para assim se ilibarem da responsabilidade. Alguns políticos já começam atempadamente a abandonar a política e a procurar o seu ganha-pão em bons reservados da economia. O poder de compra das camadas baixas e média cada vez é menor. O povo vai dando azo à ilusão barafustando contra a política, fazendo manifestações, exigindo novas eleições, e, ao mesmo tempo, compensando com futebol e sexo.
Uma classe política sem ética social serve-se e serve os seus iguais; safam-se, não se importando com o dilúvio que deixam atrás de si, e que se aproxima paulatinamente mas com segurança.
A insatisfação popular vai crescendo até chegar a ponto de criar novas realidades a nível parlamentar.
Os governos ainda conseguem tapar a boca aos sindicatos. Com o tempo só as igrejas e movimentos sociais poderão fazer ouvir a voz do povo.
Na União Europeia, encontramo-nos num processo de desmantelamento da ordem social e ética, em luta implícita contra a cultura nacional e contra o Povo. Os governos dão cobertura a uma palavra de ordem que parece pairar no ar: ricos e elites do mundo, uni-vos na política dos abastados contra o cidadão médio e baixo.
O teólogo jesuíta Friedhelm Hengsbach, perito em ética social, referindo-se às medidas dos governantes em relação ao povo, diz: “isto é política no interesse dos abastados, uma guerra civil contra o povo simples”.
As instituições estatais e os Media encontram-se de tal modo implicadas e comprometidos com o sistema partidário que cada vez oferece menos garantia e menos confiança ao cidadão. Os tribunais precisariam de competência e autoridade para poderem garantir um mínimo de justiça pautada por valores sociais fundamentais. As Igrejas precisariam de maior coragem e menos medo dos que se apoderaram do Estado; o povo é o seu meio e este precisa de ser acordado! Os sindicatos precisariam de independência partidária para ganharem autoridade: não chega a defesa do emprego e do salário.
À guerra contra os fundamentos da própria cultura, contra a ética cristã, contra a família e contra a nação segue-se a guerra contra o povo simples, acaba-se com a democracia social. Antes havia comunistas e capitalistas, conservadores e progressistas agora sobressaem os oportunistas. A Europa já parece cansada dum período tão longo de paz, cansada dos ideais que a tornaram presente no mundo; quer passar ao pragmatismo relativista e ao sofismo, próprios dos períodos de transição da História humana.
António da Cunha Duarte Justo www.aloportugal.org
Quarta-feira, Junho 30, 2010
sexta-feira, 25 de Junho de 2010
Navios de guerra americanos e de israel atravessaram o canal de Suez em 18/06/2010
Caros Portugueses
Li esta noticia que não apareceu nos noticiarios .......................
É uma situação muito grave !!!!!!!!!!!!!!!!
É conveniente se fazer algum estoque de alimentos não pereciveis, botelhas de gas, e agua potavel em garrafões de 5 lt, somente para previnir .....................
Os americanos são loucos, juntamente como os porcos dos judeus. Não vai sobrar ninguem neste mundo.
A imprensa não divulga esta notícia, porque será ????
Ramiro Lopes Andrade 25/06/2010
http://revelatti.blogspot.com/2010/06/navios-americanos-e-israelenses-caminho.html
Doze navios de guerra americanos e israelitas, incluindo dois porta-aviões, atravessaram o Canal de Suez na sexta-feira e dirigem-se para o Mar Vermelho, o itinerário mais directo para o Golfo Pérsico à partir do mediterrâneo. O objetivo será o transporte de tropas, munições e veículos blindados no âmbito da preparação final antes de iniciar um conflito militar com o Irão.
Por enquanto ainda nenhuma mídia ocidental comunicou essa informação, no entanto, confirmada pelo jornal israelita Haaretz, que indica que vários milhares de soldados egípcios foram implantados ao longo do Canal de Suez, de modo a garantir « uma passagem segura dos navios ».
Segundo a versão inglesa do diário hebraico Yedioth Ahronoth, o tráfego no canal foi interrompido por várias horas para permitir a passagem de navios de guerra, de igual modo todas as actividades de pesca na região foram interrompidas assim como o tráfego nas pontes sobre o canal. O Yedioth acrescentou, citando o general egípcio Amin Radi, que Israel « apenas quer uma guerra com o Irão, a fim de continuar a ser a única potência nuclear na região. »
Interrogado pelo Tehran Times, o ministro da Defesa iraniano, Ahmad Vahidi, disse: « Os americanos disseram-nos que iriam utilizar todas as opções contra o Irão, nós anunciamos que, nós também, usaremos todas as opções para nos defender. »
Spencer Delane, para Mecanopolis
Publicada por RAMIRO LOPES ANDRADE em 18:12 3 comentários Hiperligações para esta mensagem
Etiquetas: GUERRA NO GOLFO, SE APROXIMA A 3º GUERRA MUNDIAL
terça-feira, 29 de junho de 2010
A MISÉRIA EM PORTUGAL AUMENTA TODOS OS DIAS
Um quinto da população vive abaixo do limiar da pobreza
Hoje às 07:17
Um quinto da população portuguesa vive abaixo do limiar da pobreza e muitas outros passam por dificuldades, mas a maioria consegue estar satisfeita com a vida que tem.
· Isabel Guerra, uma das autoras do estudo que chegou a estas conclusões, diz que os bens materiais muitas vezes sobrepõem-se às necessidades pessoais
· Isabel Guerra explica que as pessoas silenciam necessidades, baixam a expectativa e conciliam-se com a própria vida
· Isabel Guerra aponta também estratégias para alterar o estado das coisas
Um quinto dos portugueses vive abaixo do limiar da pobreza e enfrenta dificuldades para pagar as contas da casa, a alimentação e a escola dos filhos.
Os dados constam de um estudo que vai ser hoje apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian. Um total de 57 por cento das famílias inquiridas, vive com menos de 900 euros por mês.
Quanto aos empregos o trabalho não desagrada, mas no que se refere aos salários os portugueses estão insatisfeitos.
O estudo mostra que 41,3 por cento das pessoas que exercem uma actividade profissional remunerada vive situações de precariedade laboral e mais de 50 por cento considera que o salário que recebe é injusto.
Apesar das dificuldades económicas, as famílias portuguesas não fazem uma avaliação negativa da vida. Numa escala de 1-
A família e os amigos são os principais factores de satisfação. Pior é a confiança nos outros e nas instituições, neste caso fica-se pelo 4,5.
Neste estudo “Necessidades em Portugal: tradição e tendências emergentes”, foram inquiridas 1237
Isabel Guerra, uma das autoras deste trabalho promovido pela TESE- Associação para o Desenvolvimento, coordenado pela Fundação Gulbenkian e pelo Centro de Estudos Territoriais do ISCTE, sublinha uma das conclusões, a de que as necessidades materiais muitas vezes se sobrepõem às restantes.
«As necessidades mais ligadas ao ter, ao que chamamos as necessidades físicas e de recursos, acabam por abafar no discurso dos portugueses as necessidades mais ligadas ao ser, questões da convivência, de ter tempo para si, auto-cultivo», explica.
A investigadora acrescenta ainda que o grau de felicidade dos portugueses apurado pelo estudo reflecte sobretudo um estado de resignação que é necessário combater.
«As pessoas silenciam as suas necessidades se não virem condições de as satisfazer, baixam as suas expectativas e acabam por se conciliar com a sua própria vida. Nesse sentido, a sociedade portuguesa embora tenha muitas privações, emerge como uma sociedade relativamente feliz e satisfeita consigo própria», afirma Isabel Guerra, salientando que apesar das dimensões positivas, este estado pode provocar falta de capacidade para a acção e para progredir.
Feito o diagnóstico, o estudo que hoje é revelado, aponta também estratégias para alterar este estado de coisas. Isabel Guerra diz que o essencial será estruturar um plano de acção que permita e promova a reacção das pessoas no sentido de uma vida melhor.
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Vamos deixar de pagar as nossas dívidas e depois pedimos aos bancos que considerem as nossas dívidas incobráveis, como aconteceu com o caso do filho do Jardim Gonçalves. Em relação ao Estado, só vejo uma solução: O actual executivo afastado sem mais delongas e voto obrigatório de todos os portugueses. Quem não vota vai para a Rua, seja cigano, brasileiro ou seja lá de onde for. A seguir mandamos os espanhóis pescar e cultivar terras dentro das suas fronteiras, começamos de novo a produzir para, pelo menos, nos sustentaramos e mandamos o FMI levar num certo sítio... se querem vender dinheiro, que no façam a quem o pode pagar !Em suma, tábua rasa!Isto já não vai lá com teorias económicas deste ou daquele quadrante... Revolução já!
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Tendo em conta que os salários (e as reformas) dos funcionários públicos são quase 100% superiores aos dos privados, se lhes fossem retirados 20% em benefício dos mais pobres, ajudaria a equilibrar as contas dos mais desfavorecidos. Mesmo assim, os trabalhadores do Estado, manter-se-iam com condições de vida muito acima dos restantes.
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MEU GRANDE ESTUPIDO EU SOU FUNCIONARIA PUBLICA E TENHO 34 ANOS DE SERVIÇO E LEVO PRA CASA 850 EUROS POR MES LIMPOS, ISTO É GANHAR BEM? E SOU ADMINISTRATIVA. INFORME-SE ANTES DE FALAR
Só este povinho é que se poderia considerar satisfeito vivendo com 900€ por mês. Um povo sem futuro, sem ambição, uma miséria. Com esta "gentinha" não vamos a lado nenhum.
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isso até é um bom resultado, porque no passado nunca estivemos tão bem, nos anos 70 o nível de pobreza era superior a 30 % e nos anos 90 era bastante superior a 20%. Se estamos agora nos 20% estamos por exemplo muito à frente dos Estados Unidos e não muito longe da média da União Europeia.De facto em todos os indicadores somos agora um país muito mais rico e desenvolvido do que alguma vez fomos no passado, apesar dos políticos incompetentes que temos tido nos últimos 100 anos, com particular incidência nos governantes dos últimos 40 anos.
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Quando um Governo impôe reformas a pessoas com mais de 36 anos de contribuições para a Segurança Social no valor de 214 €, é claro que a miséria irá prevalecer em proveito daqueles que nada fizeram que é o caso dos politicos.
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façam as contas como deve ser. há famílias que vivem com menos de 600 euros. quem dera a muitos terem 900 euros mensais.
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Os meus pais têm 600 euros por mês e a minha tem Parkinson.O meu pai levanta-se às 6h aos domingos para ir à feira das Galinheiras e Relógio para comprar alimentação + barata.Vivem numa casa com cerca de 40m2, sem condições.Há + gente a contar os cêntimos do q as pessoas pensam.
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ATÉ OS MILITARES
Dois jovens foram cercados, agredidos e roubados por gang de dez à saída do comboio. Vítima de 22 anos acabou atingida no ombro, peito e abdómen.
Conheça todos os pormenores deste caso na edição papel do jornal 'Correio da Manhã'
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Domingo, Junho 27, 2010
Povo Burro e Embrutecido.
Povo Burro e Embrutecido
Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
FONTE:-DO PORTUGALCLUB
Clara Ferreira Alves
Publicada por Ferreira em
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Domingo, Junho 27, 2010
Povo Burro e Embrutecido.
Domingo, Junho 27, 201
Povo Burro e Embrutecido.
Domingo, Junho 27, 2010
Povo Burro e Embrutecido.
Povo Burro e Embrutecido
Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
FONTE:-DO PORTUGALCLUB
Clara Ferreira Alves
Publicada por Ferreira em
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.