quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

De: HEROISdoMAR
Data: 17-02-2010 16:51:01
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: (contra)Revolução 24Abril




Ainda a propósito da (contra)Revolução necessária, do "24 de Abril", e do Sr. Gabriel Cipriano

O Senhor Gabriel Cipriano parece pensar que escrevi o meu último texto a pensar nele... Não o escrevi de certo, e aconselho-o a não ser tão egocêntrico... Fica mal. Estive mesmo para lhe não responder, mas tão directamente se referiu a mim, a um antepassado meu que se fosse vivo estaria morrendo de tristeza, "Vencido da Vida" que já era no período do rotativismo monárqico, e a alguém que admiro como uma das figuras mais insignes da História Pátria: António de Oliveira Salazar.

Com o devido respeito, não é meu costume escrever para Socialistas, que nos tempos que correm ou são cegos, ou criminosos, mais criminosos que cegos. Além do mais, quando escrevo no PortugalClub, é para fazer chegar a minha voz a todos, e não apenas a um socialista que de vez em quando vai escrevendo umas prosas por vezes incoerentes, em defesa da oligarquia que destroi a Nação.

Quanto às "escapadelas" que diz fazer a este rectângulo à beira-mar plantado, aconselho proceda a uma análise mais correcta e imparcial deste nosso pobre país, e menos "socialisticamente" apaixonada, e constate a ruína e miséria de todos os tipos em que os socialistas, com José de Sousa à proa, nos colocaram. Não basta ser turista. E nem esse tal de Sócrates de lhe agradecerá por certo as prosas que escreve.

É preciso viver (ou tentar sobreviver) diariamente no caos que descrevo, e relativamente ao qual não retiro uma única palavra, para avaliar da intangível obra dos socialistas que desde que se deu a revolução da perfídia, tentam destruir Portugal.

Quanto a esse tal de Sócrates, o Pinto de Sousa, como prefiro chamar-lhe, penso que os superiores interesses nacionais imporiam a sua demissão imediata. É que para além de incompetente e mal intencionado, esse senhor ou tem muito azar, ou está cirurgicamente metido em tudo quanto são escândalos de corrupção e manipulação existentes à superfície da Pátria. É azar a mais, são coincidências a mais, convenhamos. E eu não acredito em coincidências tão repetitivas... Quanto a Portugal, insisto, precisa de uma vassourada radical. Sem isso, não iremos longe.

E essa vassourada passa por "excomungar" através das urnas, ou de qualquer outro modo, e antes que seja tarde demais, esta quadrilha socialista que a todos os níveis tomou conta do País, qual cancro incurável, e como tal indesejável.

Repito: Portugal está hoje, em todos os aspectos, bem pior do que estava há 35 anos, em plena crise do petróleo. E isso deve-se aos "capitães de Abril", aos comunistas, e aos seus amigos Socialistas! E talvez também à inércia deste povo que insiste em ser maltratado. Mas isso, é outra questão.

O 25 de Abril apenas serviu para encher os bolsos de socialistas e afins, e destruir a Pátria no seu todo pluriracial e pluricontinental. Para mais nada. Ponto final.
António de Oliveira Martins



A "ditadura silenciosa" do Dr. Sócrates

No momento de aflição, José Sócrates recorre àquilo que sempre desprezou: o PS. O partido devia dizer uma coisa ao líder: a legitimidade eleitoral está no parlamento, e não no primeiro-ministro.
I. O país atingiu o limite da decência democrática. Sem condições para governar, o primeiro-ministro está em plena campanha interna dentro do próprio partido que o apoia. Isto revela uma fragilidade insustentável. Nós, como comunidade política, não podemos ter um líder tão fragilizado.
II. Já sabíamos que Sócrates despreza, por completo, as regras institucionais de uma democracia. Agora ficámos a saber que Sócrates nem sequer respeita as regras internas do PS. Em declarações ao "Público", Pedro Baptista (PS Porto, ex-deputado) diz que Sócrates tem desrespeitado os estatutos do partido. Mais: diz que o partido "tem vivido numa ditadura de silêncio e agora, porque o líder tem um problema, carrega-se no botão e acciona-se o rebanho".
III. Sócrates perdeu qualquer credibilidade para governar o país, mas o PS mantém a legitimidade para governar. Sócrates, como qualquer primeiro-ministro, não tem um mandado unipessoal para governar. A legitimidade está no PS, e não no círculo fechado do "socratismo". Os barões do PS devem avançar. Devem avançar para salvar um pouco do regime, e, acima de tudo, para salvar o PS. Sócrates está fora da realidade. Não quer ver a realidade, e essa sua cegueira está a afundar económica e eticamente o país. O PS ainda pode salvar a situação. Henrique Raposo

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