segunda-feira, 14 de março de 2011

O RODOPIO DOS BOYS



Depois de ter dois ex-assessores (este e este) a trabalhar para a sua área, nomeou dois ex-sócios para trabalharem na área que tutela.

"picado" do 31 da armada

COMENTÁRIO: O secretário de Estado adjunto das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Paulo Campos!!! É este o nome a reter!!! Sim, o mesmo dos chips das Scuts...

ESTA MERDA NÃO VAI ACABAR???

Não há portugueses desesperados e com tomates que acabem com isto com um pum...?

SCUTS: Polémica no Ministério das Obras Públicas

Assessor dirige firma de chips

Um assessor do secretário de Estado Paulo Campos deixou o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para assumir o cargo de administrador executivo em Portugal da Q-Free, empresa fornecedora dos chips de matrícula que o Governo queria usar nas Scut. O gabinete de Paulo Campos diz que as "opções profissionais" do ex-assessor são "da sua inteira responsabilidade".

Por:Sandra Rodrigues dos Santos

De acordo com o o semanário ‘Expresso’, Pedro Bento foi assessor do governante até que, em Outubro do ano passado, passou para a administração da empresa pública que gere o sistema de pagamentos nas auto-estradas. O gestor e antigo capitão da Força Aérea pediu uma licença sabática em Janeiro último, e, em Março, assumiu a direcção da representação portuguesa da marca norueguesa que forneceu os equipamentos electrónicos instalados nos pórticos das três Scut que vão ser portajadas e os controversos chips.

Em comunicado emitido ontem, o Ministério das Obras Públicas sublinha que as relações e de trabalho de Pedro Bento com o gabinete governamental cessaram, "a seu pedido" em Dezembro de 2009. O documento adianta que "as opções profissionais tomadas pelo dr. Pedro Bento são da sua inteira responsabilidade e no âmbito das suas escolhas pessoais e éticas".

O gabinete de Paulo Campos considera, ainda, "abusivo" que se associe o secretário de Estado à contratação do ex-assessor pela Q-Free e frisa que o contrato de venda de equipamento foi concluído antes de Pedro Bento se juntar à empresa norueguesa.

Esta não é, porém, a primeira vez que um ex-assessor de Paulo Campos se vê envolvido em polémica. Em 2006, Vasco Gueifão, um dos fundadores da F9 Consulting – empresa a quem foram adjudicados por ajuste directo estudos sobre a introdução de portagens em três Scut –, foi nomeado para assessor na Secretaria de Estado, mantendo o vínculo à consultora.

APONTAMENTOS

PERFIL

Pedro Bento é licenciado em gestão pela Academia da Força Aérea e foi capitão da Força Aérea até 2006, ano em que ingressou na PricewaterhouseCoopers, segundo escreve o próprio nos seus perfis nas redes Linkedin e Facebook.

EMPRESA

A Q-Free é uma empresa norueguesa de equipamento electrónico de pagamento em estrada que, segundo o site da mesma, fez o seu primeiro grande negócio nos mercados internacionais em Portugal, com a Brisa.

PSD AGUARDA AS RESPOSTAS DO GOVERNO

O vice-presidente do PSD Marco António Costa afirmou ter "sérias dúvidas" de que seja possível introduzir portagens no dia 1 de Julho nas três Scut do Norte e que a "responsabilidade é do Governo".

"Aquilo que dependia de nós [PSD] ficou manifestado com clareza no Parlamento. Agora está o País a aguardar que o Governo seja capaz de concretizar e objectivar as afirmações vagas que tem feito relativamente às intenções que tem sobre o modelo que pretende adoptar no alargamento e cobrança das portagens", salientou vice--presidente do PSD. Marco António Costa adiantou que "as pessoas do Norte sentem uma enorme incompreensão pela postura que o Governo tem assumido".

Trabalhos foram encomendados por ajuste directo

Scut: CDS exige explicações sobre adjudicação de estudos a empresa fundada por assessor do Governo

28.10.2006 - 18:35 Por Lusa, PUBLICO.PT

O CDS-PP exigiu que o primeiro-ministro explique no Parlamento a adjudicação de estudos sobre a introdução de portagens nas Scut a uma empresa fundada por um adjunto de um secretário de Estado.


Os estudos determinaram introdução de portagens em três auto-estradas (Hugo Delgado/PÚBLICO (arquivo))

A notícia é avançada pela edição de hoje do semanário “Sol”, segundo o qual o Governo encomendou, por ajuste directo, dois estudos sobre as auto-estradas sem portagem à F9 Consulting, um empresa fundada em 2001 por Vasco Gueifão, actual adjunto do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos.

Ainda de acordo com o semanário, os dois estudos, no valor de 275 mil euros, foram pagos pela Estradas de Portugal (EP), entidade tutelada por Paulo Campos.

"É injustificado, chocante e imoral que o Governo adjudique por ajuste directo estes estudos, que nem sequer eram necessários porque os factos são conhecidos, ainda para mais a uma empresa que teve como sócio um actual adjunto do secretário de Estado", afirmou Nuno Melo, líder parlamentar do CDS.

"À mulher de César não basta ser séria, é preciso parecê-lo. E este caso não me parece sério", acrescentou o dirigente popular, sustentando que o assunto deve constar da agenda do próximo debate mensal com o primeiro-ministro no Parlamento, a realizar ainda antes da discussão do Orçamento do Estado para 2007.

Nuno Melo revelou que o CDS-PP vai requerer também a presença do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e do secretário de Estado em comissão "para prestar as necessárias explicações", exigindo, designadamente, "uma discriminação do trabalho" dos dois estudos "que justificou um custo tão elevado".

Secretário de Estado denuncia em ataque político

O secretário de Estado das Obras Públicas já comentou hoje a notícia do semanário”Sol”, considerando-a uma "mistificação" e um "ataque político" para "descredibilizar o estudo" que determinou a introdução de portagens em três das sete auto-estradas até agora sem custos para o utilizador.

Trata-de se um estudo “rigoroso e que foi validado por uma consultora internacional reputada", argumentou.

Paulo Campos sublinhou que o valor pago pelos estudos não obriga à contratualização por concurso público e garantiu que o ajuste directo foi conduzido pela Estradas de Portugal (EP) e não pela secretaria de Estado, num processo que classificou de "completamente transparente".

Quanto ao seu adjunto, o secretário de Estado garantiu que Vasco Gueifão foi contratado "por ter um passado profissional de competência" e salientou que "assim que entrou, vendeu as acções na consultora" F9 Consulting.

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