A JUSTIÇA AMERICANA TIRA OS INDESEJAVEIS DAS RUAS
Apesar do aparato policial e mediático, poderá não ser no apartamento alugado pela mulher de Dominique Strauss-Kahn que o ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) poderá aguardar o início do julgamento marcado para 6 de Junho.
Um jornal norte-americano diz que a administração do condomínio, onde a mulher de Strauss-kahn arrendou um apartamento, anulou o contrato de aluguer quando soube para quem era.
A transferência de Strauss-kahn para o Bristol Plaza não é garantida mas está por horas a saída da prisão.
Apesar da objecção dos procuradores e depois de duas horas de audiência, o juiz do Tribunal de Manhattan decidiu que o ex-director do FMI poderia sair de Rikers Island onde permanecia desde a detenção mas sujeito a apertada vigilância.
Strauss-Kahn teve ainda de pagar uma caução de um milhão de dólares em dinheiro, cerca de 700 mil euros, e depositar uma garantia de 3 milhões e meio de euros sujeita a penhora.
Apesar do alívio da família, que aliás esteve presente na audiência, o antigo responsável pelo FMI foi formalmente acusado de 7 crimes de cariz sexual.
Strauss-Kahn nega os crimes que lhe são imputados, mas os investigadores dizem ter provas forenses que apoiam as acusações da funcionária do hotel que se diz vítima de abuso sexual e sequestro.
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