O filme "O que os Finlandeses Precisam de Saber sobre Portugal" começa com a recordação de que a bandeira finlandesa atual fora a portuguesa há oito séculos e termina com a evocação de uma das maiores campanhas de voluntariado alguma vez feita no país, em 1940, a favor de "um país periférico, pobre e esfomeado": a Finlândia.
Pelo meio, e ao longo de quase sete minutos, ficam referências aos povos que antecederam os portugueses, à antiguidade da nação e da fronteira portuguesa, à difusão do Português e dos portugueses -- existem mais no estrangeiro do que em Portugal --, à capacidade de mobilização do Benfica, às invenções lusitanas -- do compasso marítimo à via verde, passando pelos canhões, vela latina e bacalhau salgado --, a introdução do chá no Reino Unido.
As glórias desportivas, do futebol ao hóquei em patins e ao râguebi, da estátua de Eusébio a Mourinho e Ronaldo, também têm uma parte nobre, bem como as Descobertas, Cristóvão Colombo, a solidariedade com Timor, a dimensão da zona económica exclusiva ou o Mateus Rosé.
Carlos Carreiras explica, em declarações à agência Lusa, que esta "é uma mensagem de esperança".
O autarca de Cascais adianta: "somos um grande povo e temos uma grande história", o que o leva a "acreditar nesta geração, neste tempo e neste espaço universal".
E insiste: "fomos, somos e seremos um grande povo", pelo que "temos de saber que também somos capazes como foram capazes outros portugueses".
Diz ter sido "com grande satisfação" que viu "a sala, que estava cheia, de pé a aplaudir", a mensagem que estava a passar no vídeo.
Este "é um vídeo extraordinário que gostava muito que todos os portugueses vissem, porque devemos ter orgulho em ser portugueses. Independentemente das nossas ideologias, nós temos um país que nos orgulha muito, que eu ali mostrei", disse.
Com Lusa
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