ENGANEI-ME REDONDAMENTE... "AFINAL O SENTIDO DA INDEPENDÊNCIA DOS PRETOS (NÃO É PEJORATIVO) ERA OUTRO O DO "GAMANÇO"!
E se o "preto", brother, levanta a grimpa...Porrada nos cornos!
Veja aqui o vídeo da detenção dos jovens manifestantes em Luanda
LÁ COMO CÁ..... A Grande Familia.Tá bonito, tá!
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17 Agosto 2011 - Club-k.net - O salário mensal do Director Nacional das alfândegas de Angola, Silvio Franco Burity, está na casa dos 100 mil dólares norte-americanos. A revelação foi recentemente feita em tribunal, na Sala dos Crimes Comuns da 7ª Secção, à margem do processo judicial que o mesmo move contra o director do Folha-8, William Tonet.
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Durante a acareação, dirigida pelo juiz Manuel Pereira da Silva, o director Sílvio Franco Burity sancionou os dados, tendo apostilado que o seu salário é adjudicado em função de procedimentos de multas/impostos arrecadados por aquela direcção ligada ao Ministério das Finanças. Nas explicações dadas pelo mesmo, o auditório ficou igualmente a saber que o seu salário é instável, havendo momentos em que chega a ser equivalente a 200 mil dólares americanos.
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Em reacção ao processo judicial que envolve o Director Nacional das Alfândegas, sectores em Luanda têm sido unânimes em afirmar que o caso contra o jornalista William Tonet abriu precedentes, precipitando a exposição da imagem de Silvio Burity.
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A saber:
- Foi reafirmado no cargo em finais do ano passado; porém, em aproveitamento do assunto, uma corrent do MPLA, que também cobiça aquele cargo, tem estado a fazer corredores para o seu afastamento em honra da política de “tolerância zero”.
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- O Ministério Público, por exemplo, deu “razão” para absorção do réu por se ter provado em tribunal as acusações que a sua publicação fez em torno do suposto caso de nepotismo envolvendo nomes de familiares de Silvio Burity colocados nas Alfândegas.
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- O seu assunto deu azo a que o Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) apreciasse informações que corriam em torno do mesmo. O caso que está agora em consideração envolve uma funcionária que fora afastada há cerca de 5 meses, por supostas incompatibilidades, mas que em cooperação com o mesmo arrecadava verbas que eram alocadas numa conta privada de Silvio Burity.
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O SINSE sempre se dedicou a manter elementos seus nas estruturas das alfândegas e em outras instituições “chaves” do aparelho de Estado. Muitos desses elementos estão reunidos em torno de uma estrutura “sombra”, o QPE – Quadro do Pessoal Estratégico - cuja a missão é manter informado a Presidência da Republica. Um dos quadros mais activos que o SINSE tinha na direção das Alfândegas era Elias André, já falecido em circunstâncias pouco claras. Esteve colocado no Departamento de Fiscalização Aduaneira.
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23 JUNHO 2011 - Club-k.net - O Director Nacional das Alfândegas de Angola, Silvio Franco Burity, foi confrontado em tribunal com uma lista de familiares e filhos de amigos que o mesmo empregou na organização que dirige, tendo sido convidado a provar que os mesmos entraram naquela instituição por concurso público.
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A confrontação foi feita no passado dia 15 de Junho à margem de um processo de calúnia, difamação e injúria que o mesmo moveu contra o Jornalista William Tonet. Este, através dos seus advogados de defesa, Tiago Ribeiro, David Mendes e André Dambi, apresentou as evidências da suposta difamação.
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Lidas na presença na 7ª secção da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda Dona Ana Joaquina, sob orientação do juiz de direito Manuel Pereira da Silva, as posições da defesa do jornalista seguiram as seguintes argumentações, que o Club-K, repassa:
“- Os valores oriundos da transportação do crude entram na conta bancária da Alfândega e às vezes transitam dessa conta para a outra dos funcionários seniores do Departamento de Fiscalização Aduaneira, cujo chefe é o senhor Elias André.
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- No que diz respeito à gestão da Alfândega, o semanário publicou que tem havido irregularidade na atribuição das obras de construção civil, beneficiando uma empresa construção civil portuguesa sem antes realizarem concurso público, cujo sócio maioritário é amigo pessoal da directora geral adjunta. Em troca deste favor, a empresa reabilitou a casa dela no Projecto Nova Vida.
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- A empreiteira CRSO reparou a delegação aduaneira do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
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Familiares do director geral, Sílvio Burity.
- Andreia Burity, irmã, colocada no Departamento de Contencioso (onde se pagam as multas).
- José Burity Neto, sobrinho, Gabinete de Orçamentos e Contas da Alfândega.
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- O advogado da Alfândega, Jerónimo Basto de Almeida, também arranjou forma de empregar lá, de forma ilícita, a sua esposa, Carla de Almeida, funcionária da delegação regional de Luanda. Departamento de contencioso.
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- Gisela Mawete, filha do actual governador de Cabinda, Mawete João Baptista, foi enquadrada com o estatuto dos funcionários mais antigos, apesar de ser nova na instituição.
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- Adriano Gregório, ex-quadro da Polícia, entrou também sem concurso público e foi contemplado com a criação de um gabinete, denominado Petróleo e Gás, por ser esposo da chefe do Departamento de Recursos Humanos, Teresa Gregório.
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- Catarina dos Santos, sobrinha do Presidente da República, colocada num departamento que também não existe no organigrama. O seu marido, António Bento do Amaral, também funciona na instituição como chefe de um dos departamentos.
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- Aida Morais, sobrinha do antigo ministro das Finanças, José Pedro de Morais, trabalha na área de cobrança das multas, enquanto Paula Morais, filha deste, trabalha na repartição de Intercâmbio e Cooperação.
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- O Departamento de Orçamentos e Contas é dirigido pelos advogados Garcia dos Santos e mais um outro sobrinho do Presidente da República. Estes moveram um processo estranho contra o antigo chefe desta área, Pedro Benga.
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- A directora nacional adjunta da Alfândega, Maria da Conceição dos Santos, tem as duas filhas a trabalharem nesta instituição, nomeadamente, Salomé e Marta dos Santos (Departamento de Contencioso e Contas) da Direcção Provincial de Luanda. E acomodou uma cunhada de nacionalidade cubana no Departamento de Tecnologias de Informação e Informática.” Fim de citação da exposição da defesa do jornalista William Tonet.
Jose Martins
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