quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ESTA "MERDA" DO SISTEMA DEMOCRÁTICO FOI UM VIVEIRO DE CORRUPTOS PROTEGIDOS PELA LEI DEMOCRÁTICA...!!!

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DANIEL BESSA: " "DINHEIRO ACABOU" EM PORTUGAL

Conjuntura

por © 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O "dinheiro acabou" em Portugal - Daniel Bessa

publicado 20:59 28 setembro '11

O antigo ministro da Economia Daniel Bessa afirmou hoje que o "dinheiro acabou" em Portugal e que Lisboa não tem, atualmente, autonomia "absolutamente nenhuma" face a Bruxelas.
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"O que há de novo é que o dinheiro acabou. E acabou dramaticamente porque o setor financeiro português tem que fazer uma desalavancagem brutal", disse o economista durante uma intervenção no 13.º Fórum da Indústria Têxtil, que decorreu hoje no Porto.

Daniel Bessa salientou que os bancos vão ter que fazer uma "redução do `stock` de crédito" na ordem dos 20 por cento, que vai ter que incidir maioritariamente sobre as empresas.

Para o ex-ministro o maior erro do programa desenvolvido atualmente pelo Governo é "não ter previsto que as empresas públicas pagassem o que devem à banca para que [esta] pudesse libertar financiamento" ao restante tecido empresarial.

"Não tenho a certeza de que os portugueses em geral estejam já suficientemente convencidos do que lhes aconteceu", começou por dizer o também diretor-geral da COTEC, referindo-se a uma "novidade que precisa de ser incorporada" e que diz respeito à perda de soberania do país: "Nós não temos autonomia neste momento absolutamente nenhuma".

Daniel Bessa destacou que um banco português "no limite" deveria considerar tornar-se num "franchising" de uma instituição financeira internacional, reconhecendo a difícil situação do momento: "Eu não tenho dinheiro e procuro um parceiro".

Ainda assim, o diretor-geral da COTEC disse-se surpreendido pelo interesse demonstrado por investidores estrangeiros nas grandes empresas nacionais, ressalvando não estar apenas a referir-se a companhias como a REN, a EDP ou a Galp, mas sem querer precisar.

Uma das características da sociedade portuguesa é que "o capital não circula", afirmou Daniel Bessa, algo que vai mudar "violentamente" e vai causar alterações "radicais" na vida das empresas, uma vez que as estruturas acionistas vão ser mudadas.

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