sábado, 29 de outubro de 2011

Chuvas torrenciais
Tailândia prepara-se para o pior

Embaixador português em Banguecoque explica que ainda está tudo tranquilo
O embaixador português em Banguecoque explica que ainda está tudo tranquilo, mas teme-se pelo pior nas próximas horas.
29-10-2011 11:52
Estas são horas e dias determinantes em Banguecoque. As chuvas torrenciais dos últimos dias provocaram uma acumulação anormal da água nas barragens que ameaça agora chegar a capital tailandesa. O embaixador português em Banguecoque explica que está ainda tudo tranquilo, mas teme-se pelo pior nas próximas horas.

A acumulação de água nas barragens, “que a certa altura já não podiam suportar mais pressão e começaram a descarregar”, juntamente “com chuvas muito violentas das monções, que acabaram há pouco tempo”, explica Jorge Torres Pereira, inundaram parte “significativa do território, a norte de Banguecoque”.

O embaixador português explica que “essa água vai paulatinamente, para sul, para o mar, e pensa-se que passará por Banguecoque por estes dias”.

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INUNDAÇÕES NA TAILÂNDIA: NOTÍCIAS DE 29.10.2011 (1ªPEÇA)

Clique no mapa
Portugueses e lusos descendentes residentes em Banguecoque
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1 – Marco da Silva do Vale. Em casa há 9 dias. Tem muita água, comida e bacalhau;
2- Família Manuel Campos a 50klms ao Oeste de Banguecoque. Não há inundação. Água e comida é coisa que por lá não faltará;
3- Eu, minha mulher,filha e dois cães. Casa enxuta, protegida, muita água potável, comida e bacalhau (15 quilos);
4- Embaixada de Portugal . Espero por lá tudo bem... Estranha-se o silêncio do embaixador Torres Pereira...!!!;
5- Família de Manuel Cambeta. Casa enxuta, protegida e muita comida para a esposa e três filhas luso descendentes;
6 – Esperança Rodrigues enxuto o seu palácio e protegido. Carros topo de gama igualmente. Muita comida e da boa.... Sua empresa de família importa fina iguarias de França;
7 – Carlos Santos a viver há muitos anos em Banguecoque. Casa enxuta, protegida mas o exterior inundado:
8 – Engenheiro Rui Belo. Está ausente de Banguecoque. Quando partiu para o estrangeiro já uma sua fábrica, tinha sido inundada e 100 operários sem poderem trabalhar.

Oeste da cidade pode enfrentar metros, cobertos de água, de inundação
The Nation

Chao Phraya definido em ter galgado as margens em muitas áreas; barreiras contra inundações foram violadas em vários lugares
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O oeste de Banguecoque enfrenta o risco de estar sob um metro de água no próximos dias, um alto funcionário de Banguecoque Metropolitano Administração (BMA), disse.
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"A água provavelmente vai cobrir toda a zona ocidental de Banguecoque, com o nível variando entre 50 centímetros e um metro", Chainat Niyomthoon, vice-diretor do Departamento de Drenagem e Esgotos BMA, disse ontem.
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Chainat disse que o Canal Maha Sawas está prestes a transbordar e a BMA o que pode fazer é encorajar as pessoas a evacuar.
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Zona oeste de Banguecoque fica do lado Thon Buri do rio Chao Phraya.
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Muitas áreas do distrito Watthana Thawee na margem direita do rio Chao Prya e do lado Thon Buri, já estavam submersos e moradores da Thammasop Sala subdistrito foram obrigados a evacuar nesta quinta-feira.
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Governador de Banguecoque MR Sukhumbhand Paribatra sugeriu ontem a possibilidade de evacuar mais áreas. "Podemos ordem de evacuação na Watthana Thawee subdistrito bem", disse ele.

As evacuações tiveram de ser estudadas, porque o diques construídos para controlar os milhões de metros cúbicos de água seguindo para o Golfo do Sião, parece, danificado o curso, em muitos lugares. Por exemplo, a barreira de sacos de areia no Templo Puranawas já desmoronou.
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Além do volume, constante, corrente vinda das províncias a montante, o rio Chao Phraya está, em algumas margens, a transbordar.
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Governador Sukhumbhand Paribatra informou que o nível do rio iria provavelmente crescer entre 2,5 e 2,6 metros acima do nível do mar esta manhã.
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O Rio Chao Phraya transbordou para além do aterro de 2,5 metros de altura em muitas partes de Banguecoque na manhã de ontem, dando aos moradores uma noção do que eles podem esperar.
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A água correu em algumas zonas interiores da capital, como Charoenkrung e estradas Maharaj.
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Uma parte da estrada Charoenkrung, desde a travessa 35 da rua Charoenkrung a Yaowaraj (China Town) estava intransitável para carros.
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Além disso, áreas ao redor dos embarcadouros Phrachan e Chang Tha também suportou a carga das inundações em Maharat e estradas Phrachan ascendendo a quase um metro, de altura, muito rapidamente.
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Água do rio Chao Phraya também transborda para a estrada Na Phra, indo em direção ao santuário Pilar da Cidade, em seguida, para o Tribunal Supremo. Uma parte da estrada de Arun-Amarin que leva ao Hospital Siriraj também, a inundação, estava a dar pelo peito e na alta da inundação.
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"A situação é preocupante", admitiu Sukhumbhand.
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Inundações já devastaram muitas partes da capital, mesmo sem a maré alta. A chegada de milhões de metros cúbicos de água das províncias do norte/este são agora barreiras, contra inundações, violando e causando estragos no norte de Banguecoque.
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A estrada Vibhavadi-Rangsit, em frente ao aeroporto de Don Mueang Airport foi fechada ao trânsito devido à inundação.

A fúria do transbordamento da água das margens do rio Chao Prya estão enchendo muitos canais até a borda, e a torrente que segue para o Canal Phra Khanong, com um dique para a suster tem uma fissura de 15 metros de extensão, inundando comunidades locais, como a comunidade de Sai Suan, com a inundação a dar pelo peito . Sois Sukhumvit 50, 54 e 56 também foram inundados.
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"Nós já corrigiu o problema", Khlong Toei Distrital de diretor Acharawadee Chaisuwirat disse.
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Até agora, cerca de 8.205 Bangkokians têm procurado abrigo em 81 centros de evacuação em 20 distritos da capital.


- The Nation 2011/10/29

O PAÍS DE FUMEIROS DE CHOURIÇOS

Marques Mendes denuncia negócio de Paulo Campos

Caso envolve SCUT de Lisboa e do Norte

Por: Redacção / FC | 28- 10- 2011 0: 0

Scut
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Marques Mendes denunciou um negócio feito pelo antigo secretário de Estado Paulo Campos e envolvendo o grupo Mota Engil.

Em causa estão duas concessões de SCUT, a da Grande Lisboa e do Norte, um negócio em que o estado português foi claramente prejudicado, segundo estimativas da própria Direcção Geral do Tesouro.


«Nestas duas concessões, que não eram SCUT, porque já tinham portagens normais, por isso não tinham nada de ser renegociadas, até ao ano passado o Estado não tinha receita, não tinha custo, não tinha prejuízo. Agora, tem receitas de 1,2 mi milhões, custos de 2,6 mil milhões, ou seja, um prejuízo de 1,4 mil milhões de euros. Isto ao longo de quase 20 anos, que é o tempo ainda das concessões», disse no «Política Mesmo», da
TVI24.

«Eu diria que estamos perante um caso de polícia. Ou isto é muito bem explicadinho, ou é caso de polícia, porque isto não é servir o interesse público. Pode ser incompetência, desleixo, mas enquanto não houver investigação pode pensar-se que há promiscuidade e negociata pelo meio», vincou.


«Nestas duas concessões, que não eram SCUT, porque já tinham portagens normais, por isso não tinham nada de ser renegociadas, até ao ano passado o Estado não tinha receita, não tinha custo, não tinha prejuízo.
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Agora, tem receitas de 1,2 mi milhões, custos de 2,6 mil milhões, ou seja, um prejuízo de 1,4 mil milhões de euros. Isto ao longo de quase 20 anos, que é o tempo ainda das concessões», disse no «Política Mesmo», da TVI24.

Este é o Sr. Paulo Campos................................. não era o indivíduo que trabalhava na empresa do chips "obrigatórios"??? É preciso muita lata...... GOSTAVA DE VER AS SUAS DECLARAÇÕES DE RENDIMENTOS!!! Apenas as visíveis..... as invisíveis fica para uma próxima...

O PERFIL DE UM "GAJO" NASCIDO NA PÁTRIA DE GENTE BOA


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Quem é Rui Pedro Soares?
11 Fevereiro 2010 | 20:01
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt

Rui Pedro Soares entrou, discretamente, na Portugal Telecom, mas hoje faz manchete nas notícias por estar envolvido nas alegadas escutas do caso "Face Oculta" publicadas pelo jornal "Sol", a quem moveu uma providência cautelar para impedir a divulgação de mais escutas que o citassem.
Rui Pedro Soares entrou, discretamente, na Portugal Telecom, mas hoje faz manchete nas notícias por estar envolvido nas alegadas escutas do caso "Face Oculta" publicadas pelo jornal "Sol", a quem moveu uma providência cautelar para impedir a divulgação de mais escutas que o citassem.

É administrador executivo da "holding" Portugal Telecom desde 2006, ano em que Henrique Granadeiro assume a presidência executiva, acumulando com a não executiva. A nomeação foi, logo, interpretada como sendo uma escolha ligada ao Governo. Afinal, Rui Pedro Soares era do PS.

E depois de um primeiro mandato, foi novamente nomeado em 2009 para novo mandato de três anos, onde reforçou pelouros. Entre eles, a responsabilidade da PT ACS, que é a entidade que gere os cuidados de saúde.

Quando em 2006 entrou para a administração executiva da PT, Rui Pedro Soares ficou com as relações com as regiões autónomas e autarquias, com o marketing institucional, com o imobiliário e segurança. Em 2008, quando houve reorganização na estrutura administrativa da PT e Zeinal Bava assumiu a presidência executiva, Rui Pedro Soares saiu reforçado. Além de manter o imobiliário, a segurança, as relações com autarquias e os patrocínios institucionais, ficou com algumas outras áreas - participações financeiras como a CTM (macau), Timor Telecom e Archway (vendida nesta ocasião), ambiente e eficiência energética.

Já em 2009, acumula a estes pelouros (excepto a gestão da participação da CTM), a PT ACS.

Os contactos com os clubes de futebol, patrocinados pela PT, são da sua responsabilidade. Rui Pedro Soares é portista.

Rui Pedro Soares tem 36 anos. É do Porto, mas na adolescência rumou a Lisboa. Estudou no IPAM - Instituto Português de Administração de Marketing, tendo tirado uma formação no INSEAD em telecomunicações: estratégia e marketins.

No curriculum disponível no "site" da PT é referido que Rui Pedro Soares entrou na PT em 2001. Sabe-se que em 2005 era administrador executivo da PT Compras. Antes tinha sido assessor na PT Multimédia.

Antes da PT esteve no Grupo Banque Nationale de Paris/Paribas, onde integrou a Direcção de Marketing do Banco Cetelem. O que aconteceu entre 2000 e 2001. Chegou a esta função depois de ter sido assistente do gurpo socialista no Parlamento Europeu desde 1998.

Chegou a vereador, sem pelouro, na Câma de Lisboa, quando concorreu na lista de João Soares, a disputá-la com Santana Lopes e que este ganhou. Segundo a revista "Visão", Rui Pedro Soares ainda foi candidato à liderança da JS, mas, quase sem apoios, perdeu. Foi na JS que conheceu Paulo Penedos, o advogado que acabou por ser seu assessor jurídico na PT. E com quem manteve as conversas telefónicas, alvo de escutas e que motivaram todo este mediatismo.

Rui Pedro Soares e Paulo Penedos foram "apanhados", segundo as escutas do "Sol", a falarem sobre a compra da TVI pela PT, para alegadamente servir o propósito de controlar a comunicação social. Segundo o "Sol", é também na JS que conhece Marcos Perestrello (hoje secretário de Estado), que o leva para o grupo de apoio a José Sócrates. Trabalha no "site" da candidatura de Sócrates a secretário-geral do PS.

Além de administrador executivo da PT, Rui Pedro Soares participa noutras administrações por via da PT. Uma delas é a do Taguspark, onde é administrador não executivo, colega de Américo Thomatti, presidente executivo do Taguspark, também apanhada numa conversa com Paulo Penedos sobre o negócio da TVI.

As escutas levaram Rui Pedro Soares a avançar com uma providência cautelar contra o "Sol". E mantém-se incontactável
por Luís Rosa

A Estamo, sociedade responsável pela compra e venda de imóveis do Estado, alienou em Novembro de 2004 os terrenos do antigo Hospital de Arroios – um imóvel já muito degradado, em Lisboa – por 11,2 milhões de euros, a duas empresas do grupo Fibeira. No mesmo notário e imediatamente a seguir, o terreno localizado na avenida Almirante Reis foi revendido por 21 milhões de euros a uma sociedade imobiliária espanhola (a Reyal Urbis).

Quatro dias antes destas operações, a Câmara de Lisboa aprovara a construção de habitação e comércio no terreno do antigo hospital quando este ainda era propriedade da Estamo. Este facto poderia explicar a diferença de valores, mas, mesmo assim, o preço pago pelos espanhóis levantou dúvidas à Inspecção-Geral de Finanças (IGF). Segundo este organismo, que investigou o caso em Junho de 2010, o valor de 21 milhões de euros «ultrapassou largamente, em cerca de 48%, o valor máximo de mercado disponível para a zona» naquele momento – lê-se no relatório da IGF a que o SOL teve acesso.

Corrupção e fraude fiscal, entre outros

O actual presidente da Estamo, Francisco Cal, nega peremptoriamente a possibilidade de ter havido pagamento de ‘luvas’, mas o valor sobre-avaliado pago pela Reyal Urbis levantou suspeitas, tendo a Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) enviado toda a documentação para o Departamento de Investigação e Acção (DIAP) de Lisboa.

No departamento liderado por Maria José Morgado estão agora a ser investigadas suspeitas de corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais e peculato.

Ao que o SOL apurou, Ondas Fernandes, administrador da Estamo responsável pelas vendas de imóveis, foi constituído arguido. Ondas Fernandes confirma que foi a Polícia Judiciária quem o constituiu arguido aquando da realização de buscas, mas acrescenta: «Não tendo sido validada a minha constituição de arguido pelo Ministério Público (MP) nos dez dias subsequentes, considero que, neste momento, já não estou nessa condição», afirmou. Contudo, o facto de o MPainda não ter ouvido Ondas Fernandes não significa que ele não seja arguido.

O administrador da Estamo considera ainda o inquérito do DIAP como «normal», mas enfatiza que a IGF não detectou nenhuma ilegalidade e que até elogiou a Estamo.

luis.rosa@sol.pt

Riqueza

Boy de Sócrates na mira da Justiça

Rui Pedro Soares, amigo do ex-primeiro-ministro, está outra vez a contas com a Justiça


Saiba todos os pormenores na edição em papel do jornal 'Correio da Manhã'.

CHOCANTE E REAL

Uma das maiores empresas de marketing do mundo resolveu passar uma
mensagem para todos através de um vídeo criado pelo TAC (Transport
Accident Commission) e teve um efeito fantástico na Austrália.

Depois desta mensagem, 40% da população da Austrália deixou de usar
drogas e de consumir álcool nas datas comemorativas.

Espero que todos assistam, mesmo que não se alcoolizem ou usem algum
tipo de drogas, e que reflitam e passem para os seus contatos.

Orientem os seus filhos, sobrinhos, amigos etc...
Repasse para todos que você sabe que bebem e dirigem
:

http://www.youtube.com/watch?v=Z2mf8DtWWd8

sexta-feira, 28 de outubro de 2011



publicado por Pedro Quartin Gr
O jornalista demitido - «Um caso de polícia? Não me diga?!»

Ontem, na TVi24, foi dia do habitual comentário político de Marques Mendes. E Marques Mendes trazia uma enorme notícia que investigara como os presumidos jornalistas não fazem. Era assim:

Em 2010, o governo Sócrates decidiu renegociar os contratos das SCUTs para introduzir portagens (passo agora a correr pela lembrança de que SCUT quer dizer sem custos, e que a ideia germinou no muito socialista cérebro de Cravinho que as apresentou como «benéficas para o orçamento»). O governo Sócrates falou, então, com a Mota-Engil, de Jorge Coelho, para a introdução de portagens em 3 concessões que a Mota-Engil liderava.

A Mota-Engil de Jorge Coelho exigiu que o governo Sócrates metesse no pacote duas outras concessões (que não eram SCUT, tinham portagens, e eram de inteira responsabilidade da empresa). Essas duas concessões eram a Grande Lisboa (A16, A30, A36, A37 e A40) e a Norte (A7 e A11).

Essas duas concessões, portanto, estavam a inteiro cargo da Mota-Engil, não gerando nem receitas nem custos para o Estado, que lhes era estranho.

A Mota-Engil podia até ter pedido a Lua. Pode pedir o que quiser. O caso é que o governo Sócrates aceitou a exigência da Mota-Engil, e englobou essas duas concessões na renegociação.

Resultado:

A concessão Grande Lisboa dava ao Estado, até 2010, zero de receitas e zero de custos.

Passou a dar, após a renegociação Sócrates-Mendonça-Campos/Mota-Engil-Coelho, 303 milhões de euros de receita, e 584 milhões de custos. Prejuízo: 281 milhões.

A concessão Norte dava ao Estado, até 2010, zero de receitas e zero de custos.

Passou a dar, após a renegociação, 953 milhões de euros de receitas e 2.092 milhões de custos. Prejuízo: 1.139 milhões de euros

Ou seja: Sócrates, António Mendonça e Paulo Campos conseguiram em negociação com Jorge Coelho um prejuízo para o Estado (ou seja, para nós, contribuintes) de 1.420 milhões de euros

Todos os números acima estão correctos e a fonte é a Direcção Geral do Tesouro.

(Dois apartes do presumido jornalista Paulo Magalhães, enquanto Marques Mendes reportava, explicam os abismos a que caiu o jornalismo em Portugal: «Mas não há justificação?!», supreendia-se ele às tantas. «Ficamos à espera», rematou ele no fim. «À espera», o pobre.)



publicado por José Mendonça da Cru

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um exemplo da ética socialista

Continua o bom serviço público do senhor deputado Paulo Campos.

A KPMG acusou nesta quinta-feira o ex-secretário de Estado das Obras Públicas do PS Paulo Campos de ter atribuído à consultora um relatório que não lhe pertence, o que pode indiciar uma “utilização indevida” da sua imagem e nome. De acordo com uma carta enviada ao presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas, Luís Campos Ferreira, distribuída aos jornalistas no Parlamento pelo Grupo Parlamentar do PSD, a consultora diz que na audição do deputado socialista, na terça-feira, foi apresentado “um conjunto de gráficos e outros elementos de análise, de uma página típica de relatórios emitidos pela KPMG” mas garantindo que não são da autoria da empresa “nenhum daqueles gráficos ou elementos”. (…)

“Consideramos existirem indícios de utilização indevida da imagem e nome da KPMG, bem como de terem sido atribuídas à nossa firma um conjunto de factos e conclusões que não correspondem a nenhum dos relatórios emitidos pela KPMG para a Estradas de Portugal, EP”, refere a consultora na missiva.

Líbia

Aliado de Kadhafi conta como foram os últimos dias do ditador

Kadhafi Kadhafi Fotografia: EPA

Tem 60 anos e esteve 30 ao serviço de Kadhafi. Era o seu motorista em Trípoli. Via-o todos os dias, admirava-o, achava-o um exemplo a seguir. Cumpria, criteriosamente, as suas ordens. E era-lhe fiel. Foi-o até ao último segundo.
Nunca pensou ver o seu presidente, oriundo da sua tribo, capturado e morto por milhares de rebeldes líbios que formaram o Conselho Nacional de Transição (CNT) e que libertaram a Líbia de uma ditadura de três décadas.
Ao inglês Guardian, Nasr relembrou os momentos que antecederam a detenção de Muammar Kadhafi. “Os revolucionários estavam à nossa procura. Ele não estava assustado, mas também não sabia o que fazer. Foi a primeira vez que o vi assim.”

“Estava estranho”, acrescentou depois.

De porta em porta, de buraco e buraco, de esconderijo em esconderijo, encontraram-nos, aos dois. Na terra natal. Sirte.
Estavam escondidos num túnel de esgoto. Muammar Kadhafi, ao contrário do que a imprensa escreveu, não estava “sozinho”. Estava com o seu mais antigo aliado.

O esconderijo de Kadhafi

Huneish Nasr conta que Kadhafi estendeu as mãos, rendeu-se. Atiraram-no ao chão, revistaram-no, bateram-lhe. Queriam vingar-se.
Nasr, também ele sovado, ficou surdo de um ouvido e está agora detido no interior de um cela improvisada num quartel militar de Misrata.

Ao repórter do Guardian, refere que a imagem que ficou presente na sua memória é a de um "enxame": incontáveis rebeldes à volta do seu coronel.

Os membros do Conselho Nacional de Transição tinham obtido a mais gratificante das suas vitórias: a captura de Kadhafi e um "passaporte" para a liberdade.

As Nações Unidas estimam que tenham morrido cerca de 25 mil pessoas entre março e outubro, na Líbia, na sequência da guerra civil.

Os outros aliados de Kadhadi fugiram ou morreram. “Se algum aliado a Kadhafi ainda estiver vivo, eu não sei onde estará ou o que lhe terá acontecido”, assegura Nasr.
Huneish Nasr passou os últimos cinco dias do cerco do CNT ao lado do seu coronel, saltando de casa em casa, em busca de um abrigo mais seguro.
Não o via desde março, altura em que o ditador lhe disse para se reformar e regressar a Sirte. Reencontrou-o em setembro e, como não se tinha aposentado da admiração que nutria pelo seu presidente, esteve ao seu lado até à sua queda.

Nunca pensou que o homem que se habituou a ver como infalível fosse alguma vez derrotado.

Portugal vai pagar 655 milhões em comissões dos empréstimos da “troika” até 2014

DIVULGAMOS - A NOSSA OBRIGAÇÃO FOI FEITA

Achei que devia de passar, pois quem sabe alguém com mais experiência pode ajudar a resolver!

HOSPITAL DE BEJA
Enviem p.f. ao maior n.º de pessoas... não pedem dinheiro, só divulgação

Centro Hospitalar Baixo Alentejo, EPE
Hospital José Joaquim Fernandes - Beja
Rua Dr. António Fernando Covas Lima
7800-309 BEJA

'Chamo-me Catarina Pinto, tenho um filho com 15 meses chamado Francisco.
Desde os primeiros dias de vida tem sido extremamente difícil alimenta-lo, rejeita todo o tipo de alimentação, não por reacção alérgica mas por não querer.
Tem sido sempre acompanhado pelo Hospital Fernando Fonseca onde já lhe fizeram todo o tipo de exames e não conseguem nenhum tipo de diagnóstico, já foi alimentado por umas sondas mas nem por isso aumentou de peso.
Com 15 meses pesa apenas 6.900 gramas.


Peço que alguém que tenha conhecimento de algum caso igual ou semelhante que me contacte imediatamente para que eu possa saber de que maneira poderei ajudar o meu filho.
Muitíssimo Obrigada


Ana Cristina Pinto
Tel.: 962439830
Serviço SOS Criança
Instituto de Apoio à Criança


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Prof. Nuno Rodrigues

Gabinete de Desporto da Associação Académica da Universidade do Algarve

Campus da Penha (por baixo da Cantina Universitária) - 8005-010 Faro

Contribuinte: 504 035 266 Tel.: +351 289 896 422 / Fax.: +351 289 896 700

E-mail:.desporto@aaualg.pt Webpage: www.aaualg.pt Facebook: AAUALG Desporto

Telemóvel: +351 91 700 93 52 e-mail:nvrodrigues@ualg.pt

O tio alemão e não há coqueiros para subir, este também é um dos responsáveis, vergonha na cara?

Enquanto Passos Coelho se faz acompanhar de quatro pessoas, Cavaco Silva leva 23 para uma cimeira de dois dias

Se a importância que os nossos governantes dão aos países que lhes cabe visitar se medisse pela dimensão da comitiva que os acompanha, ficaríamos a saber que a 21.a Cimeira Ibero-Americana, que decorre entre os dias 27 e 28 de Outubro, em Assunção, no Paraguai, é muito mais importante para o Presidente da República que para o primeiro-ministro ou para o chefe da diplomacia, Paulo Portas.
Enquanto Pedro Passos Coelho leva consigo quatro pessoas, incluindo segurança, Aníbal Cavaco Silva arrasta atrás dele um séquito de 23, no qual se incluem mordomo e médico pessoal. O Presidente, que se eternizou na célebre frase “Ninguém está imune aos sacrifícios”, já tinha suscitado consternação aquando da visita aos Açores em Setembro, por se ter feito acompanhar de uma comitiva de 30 pessoas, entre as quais estavam o chefe da casa civil e sua esposa, quatro assessores, dois consultores, um médico pessoal, uma enfermeira, dois bagageiros, dois fotógrafos oficiais, um mordomo e 12 agentes de segurança.
Numa altura em que os portugueses são diariamente chamados a acreditar nas garantias consoladoras de dificuldades justamente partilhadas e convidados a aceitar cortes, inevitável emagrecimento e até empobrecimento, eis que o chefe de Estado português aterra no Paraguai amanhã, depois de uma escala no Brasil, com o equivalente a duas equipas de futebol, com custos que, contabilizados ao nível do cidadão comum, e só no que diz respeito ao preço dos voos, são de 7500 euros por pessoa para um bilhete de ida e volta em classe executiva e 1870 euros em classe económica.
A participação na Cimeira Ibero-Americana foi acordada aquando da passagem por Lisboa do secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, que na altura disse estar empenhado em garantir que Portugal se fazia representar em Assunção pelo Presidente da República Portuguesa, pelo chefe do executivo e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.
Antes de aterrar no Paraguai, Cavaco Silva e Passos Coelho farão uma escala de menos de 24 horas no Brasil, onde, porém, não chegarão a cruzar-se. O objectivo: impulsionar os investimentos entre Portugal e o Brasil.
O primeiro-ministro tem agendado para as 17h30 de hoje um encontro em Brasília com a presidente Dilma Rousseff. A reunião centrar-se-á no tema das privatizações em Portugal, incluindo a da EDP, que já atraiu o interesse de várias companhias brasileiras, como a Eletrobras e a Cemig.
De acordo com uma nota divulgada pela Presidência da República, em trânsito para o Paraguai, Cavaco Silva passará por São Paulo, onde será, no dia 27 de Outubro, o convidado de honra de um jantar comemorativo dos 99 anos da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil. Ainda de acordo com a nota de Belém, durante este jantar, o chefe de Estado irá receber a distinção Homenagem Especial 2011, que a Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil lhe atribuiu, “devido ao empenho que colocou no incremento das relações luso-brasileiras”.
A b reúne em Assunção os governantes da América Latina, de Espanha, Portugal e Andorra. Será consagrada ao tema da transformação social e do desenvolvimento e pretende reflectir sobre a crise e a nova realidade económica e debater o papel do Estado e das políticas públicas como garante da igualdade.
Na ordem de trabalhos está a aprovação de 18 comunicados separados, um dos quais deverá reflectir as conclusões do Fórum Económico, que congregará representantes de organismos empresariais e abordará, entre outros temas, o do papel e da importância de economias emergentes como a chinesa. A cimeira culminará na passagem de testemunho a Espanha, responsável pela organização em 2012, em Cádis, do próximo encontro de chefes de Estado e de governo ibero-americanos.
Segundo Enrique Iglesias, esta cimeira vai ser necessariamente “muito dominada” pela actual conjuntura, tendo a América Latina de debater “a forma de lidar com os impactos negativos” da crise global. A par da declaração política central, em Assunção deverá ser aprovado um programa de acção com temas como segurança social, inovação e de- senvolvimento.

É uma vergonha!

ONDE ESTÁ O PODER EM PORTUGAL?

“Em Política, nada acontece por acaso. Cada vez que um acontecimento surge, estar certos de que foi previsto para ser levado a cabo dessa maneira”.
Franklin D. Roosevelt

Eis uma pergunta que não tem ocorrido a ninguém fazer.

Os mais pueris e ingénuos (e que tenham destas coisas algum conhecimento), responderão algo surpreendidos – como se de uma evidência se tratasse – que, naturalmente, o poder em Portugal se encontra no PR, no Governo e na AR, eleitos por todos nós! E, também supostamente, nos Tribunais, que nós não elegemos mas que velariam pelo castigo de quem violasse as leis da comunidade.

A célebre trilogia dos “poderes executivo, legislativo e judicial” – tão do agrado dos seres bem pensantes – que Montesquieu doutrinou e a Revolução Francesa implantou, mas que teve origem nos filósofos ingleses do fim do século XVII.

E a nós portugueses, que sempre nos tínhamos governado de modo diferente, lá nos obrigaram a isto após a Revolução vitoriosa de 1820 e 100 anos de guerra civil.

Este sistema assenta em vários mitos amplamente arreigados e difundidos. O primeiro sendo, de que os três poderes, pudessem ser independentes uns dos outros e se equilibrassem. Na prática, porém, as coisas nunca se passam assim, havendo sempre proeminência de um sobre os outros. E, se calhar, até é bom que assim seja, pois se o equilíbrio for equidistante, resultaria não haver resultante e ninguém saía do mesmo sitio…O que retrata a situação presente em Portugal, mas já lá iremos.

O segundo mito é que o povo, cujo voto passou a legitimar politicamente os governantes, manda alguma coisa. O povo, de facto, manda pouco e esse “mandar” é circunstancial e está muito ligado à maturidade cívica e cultural das respectivas sociedades. O povo, no actual sistema político ocidental, não é a causa da governação mas sim o objecto da acção político - partidária – por norma demagógica e desonesta – a fim de o levar a votar em si.

Finalmente, o terceiro mito é o de que os governos governam, isto é, conseguem (ou querem) fazer o que escrevem nos seus programas, ou são independentes no agir.

De facto tomar uma decisão e fazê-la cumprir, tornou-se uma acção de tal modo complexa pela legislação a atender e aos interesses e agentes envolvidos, ou a envolver que, no mais das vezes, tentar fazer algo se torna numa experiência frustrante.

Vamos tentar ilustrar o que queremos dizer com um exemplo prático.

Neste momento existem três forças com Poder real, em Portugal, independentemente das forças políticas representadas no Parlamento: a Igreja Católica, o PCP e a Maçonaria. Estas “forças” são auto - exclusivas entre si, e cada uma tenta não se deixar infiltrar pelas outras.

As FAs que foram sempre um poder “de facto” a ter em conta – embora nunca tentassem ter o exercício do poder político para si – estão perfeitamente neutralizadas, pois ainda não recuperaram do 25 de Abril – em que foram protagonistas, mas não conseguiram controlar os acontecimentos (nem estavam em condições de o fazer) – e porque todo o espectro político actual se uniu, tacitamente, para as anular.

A Igreja está, contudo, diminuída, pois tem sofrido ataques demolidores de vários lados, ao mesmo tempo que a sua hierarquia, padres e leigos, em geral, têm demonstrado uma falta de coesão e combatividade, quase suicida.

O PCP tem vindo a emagrecer em número de militantes ao passo que a média das suas idades tem vindo a aumentar. Sem embargo ainda possui uma percentagem eleitoral elevada e a sua capacidade de mobilização e de intervenção é muito superior a essa expressão eleitoral. O PCP é o único partido a sério, na sociedade portuguesa, pois só ele tem uma doutrina sólida (embora errada), servida por uma hierarquia, organização e disciplina, capazes. É uma espécie de mistura religiosa e estrutura militar… Está, seguramente, habilitado a passar à clandestinidade, em 48H.

A Maçonaria infiltrou-se em tudo o que era instituição nacional, a partir da revolução vitoriosa de 1820 e, basicamente, comandou o país até 1926. É ela que está no cerne de todas as desgraças porque passámos desde então. Não descansou enquanto não acabou com o Trono e predispôs-se a acabar, também, com a Igreja o que, até agora, não conseguiu.

Proibida, em 1931, ao tempo do Estado Novo, ficou tolerada, até porque muitos da sua filiação se predispuseram a colaborar na reconstrução do País. Renasceu em força após 1974 e está sentada à direita de tudo o que mexe. Mantém o secular hábito de não se identificarem (as excepções existem para confirmar a regra), nem darem a conhecer o que fazem, mantendo um secretismo anacrónico (ou talvez não), numa sociedade que se diz democrática.

Será que o Papa Clemente XII, que os condenou e tornou incompatíveis com a religião de Cristo, em 24 de Abril de 1738, tinha razão ao afirmar “se não estivessem a fazer mal, não odiariam tanto a luz”? (Carta Apostólica “In Eminenti”). Esperemos que as suas dissensões internas não voltem a provocar guerras civis como no passado.

Desde 1974, porém, que nos deixámos invadir por outro tipo de “maçonaria”, de fundo financeiro (isto é, o poder através do dinheiro), que podemos, possivelmente, remontar à fundação do primeiro banco estatal, o banco de Londres, em 1698.

Daqui, teremos que saltar para a primeira metade do século XVIII, até Frankfurt, onde um ourives, de ascendência judia askenaze alemã, de nome Moses Amschel Bauer, que viria a mudar o seu apelido para “Rothschild” (escudo vermelho, em alemão), e teve 10 filhos, a partir de 1744. Cinco destes filhos, após casamentos vantajosos, foram colocados noutras capitais (Viena, Nápoles, Paris e Londres – para onde mais tarde se mudaria a sede de todo o grupo), à frente dos principais bancos, dando inicio a uma teia financeira de colossais proporções, que lhes trouxe uma incalculável riqueza e poder sobre numerosas personalidades e governos a quem emprestavam dinheiro.

É mister acrescentar que, mais tarde, a família do “escudo vermelho”, passou a apoiar o Sionismo e à obtenção de um território, onde a diáspora judaica pudesse ter um lar e um Estado. A declaração Balfour, de 2/11/1917, é um ponto fundamental neste desígnio.

Outro salto é mister dar até à segunda metade do século XIX e de novo a Inglaterra (onde a Maçonaria especulativa, “clássica”, tinha visto oficialmente a luz do dia, em 1717), país em que nasceu, em 1819, John Ruskin, mais tarde regente da cadeira de “fine arts”, na Universidade de Oxford. Preocupado com os problemas sociais e económicos que o rápido desenvolvimento da industrialização causava, começou a desenvolver doutrina relativamente à organização do Estado e da Sociedade, que são considerados como o germe de um projecto global para o governo da humanidade. Tal deveria começar por ser aplicado a todo o povo inglês e rapidamente exportado para o seu império colonial.

As prédicas de Ruskin acabaram de influenciar numerosos alunos de Oxford (por ele considerados como “membros da classe privilegiada dos dirigentes”). O mais famoso, e influente dos seus discípulos foi o magnate Cecil Rhodes (1853-1902), que terá decidido pôr em prática as ideias do seu mestre (cabe aqui lembrar que Rhodes, foi nosso figadal inimigo e cuja acção está na origem do “Ultimatum”).

Com sólidos apoios em Inglaterra procurou financiamento para o seu projecto. Deste modo obteve o apoio de Lord Rothschild e de Alfred Belt e com ele consegue o monopólio da exploração de diamantes, com a companhia “De Beers e, ainda criar a “Gold Fields”para a exploração das minas de ouro. Em 1890 Rhodes tinha já um rendimento anual superior a um milhão de libras…

Este dinheiro permitiu-lhe fazer um pouco de tudo, tendo fundado, em 5 de Fevereiro de 1891, uma sociedade secreta, juntamente com Milner Stead (importante jornalista) e Lord Esher, que se destinava a ligar todos aqueles já comprometidos com as ideias de Ruskin. Chamaram-lhe inicialmente “Association of Helpers”, que deu origem aos “Round Table Organizations”.

A pouco e pouco a organização foi-se desenvolvendo e alargando a outros países, nomeadamente aos EUA. Dada a importância crescente deste país, a liderança da “organização” passou para lá, tendo o apoio dos principais magnatas da finança e da indústria, como os Rockefeller, J.P.Morgan, Carnegie, Whitney, Lazard Brothers, etc.

Convém ainda apontar que o Federal Reserve System, conhecido na gíria como “Fed”, foi fundado, em 23/12/1913, após forte oposição de políticos e instituições americanas. O Fed funciona como um banco central, mas não é controlado pelo governo americano, mas sim pelas financeiros privados que o formaram…

Toda esta organização (que ninguém elegeu) foi crescendo desmesuradamente, criando e dominando variadíssimas estruturas, desde o Banco Mundial à ONU, do FMI à Trilateral, etc., estabelecendo-se fortemente, na Europa, EUA e Japão. Não deve ser só por coincidência que quase todos os primeiros ministros, em Portugal, só o foram depois de terem sido convidados para uma reunião do “Grupo de Bildelberg”, cuja agenda nunca é dada a conhecer…

O sistema financeiro foi-se desenvolvendo baseado no juro e nas comissões e daí partiu para emprestar dinheiro que não tinha (e não estava coberto por ouro, divisas, ou não tinha correspondência na economia); desenvolveu esquemas para emprestar fundos que pura e simplesmente não existiam, até que a ganância levou à especulação desenfreada e à invenção de produtos “tóxicos” e “lixo financeiro”, o que desembocou na crise de 2008, que está a arrastar todo o mundo. Tem sido esta gente que nos tem emprestado dinheiro, depois de nos terem posto de joelhos (e nós termos deixado e colaborado).

Ao Professor Salazar devemos essa boa acção extraordinária, de ter mantido a influência maligna desta gente, afastados da nossa fronteira e das nossas vidas, durante 40 anos…

No centro de tudo isto temos o Estado Português, absolutamente impreparado e incapaz de lidar com a realidade. E, em muitos casos conivente com o que se passa. O sistema político está viciado e bloqueado. Para piorar as coisas é semi-presidencialista, ou seja, não é carne nem é peixe…

A maioria dos políticos não tem preparação alguma para os cargos que ocupam e apenas tentam melhorar a sua performance de actores bem-parecidos e bem-falantes, para terem boa imagem à frente das câmaras.

O Estado Português assumiu, logo a seguir ao 25/4, que só se fez asneiras nos últimos 500 anos e por isso voltou as costas ao mar (e passou a ensinar isto nas escolas); que a partir daquela data, nós seriamos amigos de todos e que haveria reciprocidade, logo não teríamos ameaças e portanto não precisávamos de diplomacia nem tropas: se por acaso houvesse algum problema (quase um símbolo de impossibilidade), lá estaria a NATO para nos defender, e quanto às questões económicas o novo “El dourado” da CEE responderia às nossas necessidades, dando-nos de comer e boa vida…

O Estado Português passou a comportar-se como se Portugal não tivesse interesses e portanto ignorou a Geopolítica e menorizou a Estratégia.

Não tendo um pensamento político e estratégico a escorá-las a esmagadora maioria das decisões, resumem-se à conquista dos votos para alcançar o Poder (não é por acaso que o calendário das inaugurações estão intimamente ligadas aos ciclos eleitorais, o que requer dinheiro, cada vez mais dinheiro…), e em arregimentar negócios para si e os amigos ou correligionários.

O resultado, apesar de escamoteado durante anos e anos, está agora à vista de todos e já não pode ser escondido. Mas a população está longe, muito longe, de se aperceber da dimensão do desastre. Vai-se limitando a sobreviver…

Acresce a tudo isto, que o Estado Português depois de ter aderido à CEE, sem qualquer consulta à Nação – palavra cirurgicamente extirpada de qualquer documento oficial ou discurso público - se tem vindo a auto destruir. A razão é simples: a UE apenas se pode construir com o desaparecimento dos Estados nacionais que vão, sucessivamente, passando competências e soberania para aquela organização jurídica e politicamente indefinida (ou mal definida).

Ora a passagem de uma realidade a outra exige uma transição. É nisso que estamos e ninguém sabe como o fazer, nem se entendem. E pensar que há filantropia nas relações internacionais é uma ingenuidade que mata.

Acontece que, aparentemente, o sistema financeiro internacional se descontrolou. Julgo que é apenas “aparentemente”, dado que os objectivos prendem-se com ganância; concentração (ainda maior), de riqueza em poucas mãos; guerra entre o dólar e o euro; aumento de poder para forçar a decisões políticas e preparação psicológica da opinião pública para aceitar imposições desmedidas.

A nível da UE, podemos estar a assistir a um “esticar de corda” de modo a que se crie uma verdadeira crise donde só se “poderia” sair com o avançar do federalismo, a começar na integração das economias, obviamente orientado pelo eixo franco-alemão. Quando os franceses já não conseguirem aguentar a Srª Merkel, irão voltar-se para os ingleses. Pode dar guerra!

Se isto não for travado, Portugal desaparece…

Numa palavra: nas últimas duas décadas assistimos ao Estado Português a desconstruir-se a si próprio e a subverter (e a deixar subverter), a Nação dos portugueses. Uma das datas chaves deste último processo foi a liberalização das televisões.

Por falar em televisões, envolvendo tudo o que acabámos de dizer, existe a “ditadura” da comunicação social, o dito “quarto poder” de que se auto arrogam, mas que ninguém elegeu e os políticos tardam em regulamentar com critério. O verdadeiro dilúvio noticioso (e programação “Pimba”), cuja liberdade de informar corre paredes meias com a liberdade de manipular, provoca na maioria das pessoas a impossibilidade de estar informado… Mas consegue influenciar através de numerosas mensagens subliminares, que constantemente são emitidas.

Destrinçar entre o Bem e o Mal numa sociedade mediática onde impera o relativismo moral, é apenas alcançável por muito poucos. Ora o sistema democrático não está baseado na qualidade, mas sim na quantidade, dos votos…

Em síntese, a “aparência” do Poder está atomizado e disperso, resultando que nada de útil se produz para os povos (que supostamente deviam servir), sendo que a única capacidade real existente é a de cobrar impostos – enquanto a polícia funcionar e a população não se revoltar.

Mas é uma situação muito conveniente para quem, com poder “de facto”, conseguir manobrar e mandar por “debaixo da mesa”.

Esta situação é nova na História de Portugal – com os contornos actuais – e muito perigosa, sobretudo porque o Poder Nacional desceu a um patamar crítico.

Tomar consciência disto é o primeiro dever de todos os bons portugueses. Colocar verdadeiros portugueses aos comandos da Pátria, é o segundo.

Fonte: O Adamastor

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O PROFETA

CONSELHO DE ESTADO


JOÃO SEVERINO - SERRAR O PRESUNTO

SERRAR PRESUNTO


> Já ouviram o comunicado a "esclarecer" o que se passou no Conselho de Estado? Nem queiram saber. Aquilo é uma nulidade completa que nada diz e nada esclarece sobre as seis horas em que os conselheiros (?) de Estado estiveram a serrar presunto.
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Nada de importante aconteceu numa reunião onde as divergências de pontos de vista entre os conselheiros são totais e, em alguns casos, radicais.

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Fingir que estão preocupados com a nossa miséria, bancarrota e insolvência nacionais?

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Não valia a pena estarem a incomodar-se com a deslocação a Belém porque todos os portugueses já não acreditam em reuniões deste tipo e, muito menos, na opinião que possa resultar de ex-políticos com reformas vitalícias e que ainda auferem mais uns trocos por viajar pelo mundo ou para catapultarem umas patacuadas para a comunicação social.

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Únicas novidades: Mário Soares saiu mais cedo porque já não tem idade nem paciência para aturar blá, blá, blás. Cavaco Silva já não olhou - olhos nos olhos - Passos Coelho. Alberto João Jardim mostrou-se zangado com quase toda a gente, Leonor Beleza não esclareceu quando é que o povinho terá direito a ser tratado no "luxo" do seu hospital da Fundação Champalimaud e Luís Filipe Menezes já parecia que era presidente da Câmara do Porto...


por joão e. severino