Ricardo Rodrigues e o fim da República
Posted on por João José Cardoso
Em setembro de 2009 tropecei no espantoso currículo do deputado Ricardo Rodrigues:
As declarações nos autos do ex-gerente da CGD são esclarecedores: «Foi referido pelo arguido detido, Duarte Borges, na acareação (…), que tem consciência que enviou vários milhares de contos (da CGD, provenientes de empréstimos agrícolas) à Débora Raposo / colaboradores, tendo indicado, entre outros, o arguido Ricardo Rodrigues. Mais, referiu que a Débora e os colaboradores, onde se encontra o arguido Ricardo Rodrigues, negociavam Cartas de Crédito, com dinheiros dos empréstimos fraudulentos em vários países».
Pode ler o resto, e este bónus. Dois anos e um gravador depois é nomeado para o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários.
Cheira a 1973, 1909, vésperas do fim de um regime. Esta república estrebucha, está em agonia, ou já no velório; falta enterrá-la. Venha outra, que os necrófagos salvadores da pátria já espreitam.
Ricardo Rodrigues e o gang internacional
Posted on por João José Cardoso
Os invulgares talentos do vice-presidente da bancada socratista já tinham sido referidos algumas vezes no Aventar.
Agora é o Tribunal da Relação de Lisboa que confere:
A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era “insultuosa e indelicada”, mas estava “justificada em factos”.
A sua sustentação como porta-voz do PS para questões ligada à corrupção, nomeadamente em relação aos offshores que tão bem conhece, leva-me a desconfiar que se trata de uma escolha tecnocrática: o homem é sem dúvida um especialista, e estava fora de causa ter-lhe atribuído o ministério da Agricultura, como chegou a ser boatado. Aguarda serenamente por uma vaga na Justiça, ou mesmo nas Finanças.
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