GRÃO-MESTRE DA MAÇONARIA CONTRA DISCRIMINAÇÃO DA ASSEMBLEIA
a máfia da maçonaria começa a sentir-se encurralada, sem secretismo e direito a conspiração
O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, Fernando Lima, diz que qualquer lei que obrigue os candidatos a lugares públicos a declarar a sua pertença a associações maçónicas é considerada discriminação. Num anúncio de página inteira, publicado na edição desta terça-feira do "Diário de Notícias", Fernando Lima lembrou a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relativamente a uma lei aprovada em Itália, em 2000, que "obrigava os candidatos a cargos públicos dessa região a declararem a sua pertença a associações maçónicas". Fernando Lima sublinhou que o Tribunal Europeu de Direitos do Homem concluiu que a lei constituía uma "violação do artigo 14 (interdição de discriminação) da Convenção europeia dos Direitos do Homem combinado com o artigo 11 (liberdade de reunião e de associação)". Na sequência da decisão, a Itália foi condenada a pagar 5.000 euros de indemnização à Grande Oriente de Itália. Referindo que o Grande Oriente Lusitano, fundado em 1802, é a segunda mais antiga obediência maçónica mundial em exercício, Fernando Lima diz que o movimento "não aceita ser envolvido em assuntos decorrentes de interesses empresariais". "No difícil momento económico e social que Portugal vive e cujos efeitos na vida quotidiana dos cidadãos são infelizmente cada vez mais sentidos, é urgente saber orientar as energias para o que efectivamente é importante: a mobilização patriótica para as responsabilidades colectivas", assinala
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