quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Trabalhadores dos transportes

não pagam medicamentos

e recebem baixa por inteiro

Carris, Metropolitano de Lisboa e STCP atribuem complementos de reforma para permitir que os ex-funcionários

ganhem o mesmo que na sua última remuneração. Só a Carris paga estes complementos a mais de 4750 antigos trabalhadores

Baixas pagas, remédios à borla, complementos

de reforma, 30 dias de férias. Estas são algumas

das regalias e benefícios ainda em vigor

nos acordos de empresa no sector dos

transportes. O Governo, através da tutela, fez

um levantamento destas e de outras situações,

tendo chegado a conclusões como a

existência de trabalhadores de baixa que recebem

como se estivessem ao serviço, assistência

medicamentosa paga por inteiro ou

viagens gratuitas para os funcionários da CP,

incluindo reformados e familiares. Só na

Refer o custo com estas viagens ascende a

quatro milhões de euros/ano. Está tudo num

documento interno divulgado no dia em que

os maquinistas da CP voltam a entrar em greve

e em que os trabalhadores do metro de

Lisboa param, alegando incumprimento do

acordo de empresa no que respeita

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