Trabalhadores dos transportes
não pagam medicamentos
e recebem baixa por inteiro
Carris, Metropolitano de Lisboa e STCP atribuem complementos de reforma para permitir que os ex-funcionários
ganhem o mesmo que na sua última remuneração. Só a Carris paga estes complementos a mais de 4750 antigos trabalhadores
Baixas pagas, remédios à borla, complementos
de reforma, 30 dias de férias. Estas são algumas
das regalias e benefícios ainda em vigor
nos acordos de empresa no sector dos
transportes. O Governo, através da tutela, fez
um levantamento destas e de outras situações,
tendo chegado a conclusões como a
existência de trabalhadores de baixa que recebem
como se estivessem ao serviço, assistência
medicamentosa paga por inteiro ou
viagens gratuitas para os funcionários da CP,
incluindo reformados e familiares. Só na
Refer o custo com estas viagens ascende a
quatro milhões de euros/ano. Está tudo num
documento interno divulgado no dia em que
os maquinistas da CP voltam a entrar em greve
e em que os trabalhadores do metro de
Lisboa param, alegando incumprimento do
acordo de empresa no que respeita
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