Passos Coelho
Segurança do primeiro-ministro foi reforçada há um mês
O contexto social e económico e a previsão de maior contestação foram alguns dos fatores que levaram a Polícia de Segurança Pública (PSP) a reforçar o cerco de segurança em torno do primeiro-ministro, avança hoje o jornal i.
Imagem: Nuno André Ferreira
Ao que apurou o jornal i, Passos Coelho teria um corpo de segurança com 10 membros mas, há cerca de um mês, a equipa terá aumentado para 15 elementos da PSP.
A notícia do aperto na segurança é divulgada depois de ontem, durante uma visita a Gouveia, Passos ter cruzado caminho com manifestantes e ter sido vaiado e insultado por eles. Episódios como este já seriam esperados pela equipa de proteção do chefe do governo que decidiu antecipá-los seguindo uma nova estratégia de segurança.
O diário i avança ainda que, segundo fonte da PSP, a avaliação dos riscos de membros do governo é diária. Na lei está previsto que Presidente da República, primeiro-ministro, ministros, secretários de Estado ou políticos sujeitos a algum tipo de ameaça possam ser protegidos por forças oficiais.
Recorde-se que na passada quinta-feira, o Presidente da República cancelou uma visita a uma escola lisboeta, onde teria sido recebido por dezenas de jovens em protesto e que, na sexta-feira, durante a conferência “Nascer em Portugal”, onde Cavaco Silva marcou presença, a mobilidade dos jornalistas foi condicionada.
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