Ameaça
“Venha buscá-la ou rebento com ela”
Cunhada de Paco Bandeira conta ameaças feitas à irmã
Temi pela vida da minha irmã, quando recebi uma chamada do Francisco a dizer: ‘Venha buscar a sua irmã, senão rebento com ela, venha antes que aconteça o pior’." Maria da Assunção Ferreira não conseguiu conter as lágrimas ao contar, ontem à tarde no tribunal de Oeiras, o telefonema que recebeu de Paco Bandeira, depois deste ter "colado" uma pistola à cabeça de Maria Roseta, "com a filha ao colo", em 2002, na casa do cantor no Alentejo.
A técnica parlamentar, de 53 anos, testemunha da acusação no processo, recordou ao colectivo de juízas que, "nessa situação, ligou à irmã, que de voz trémula lhe pediu para não ir até ao Alentejo, porque ele era perigoso".
Maria Roseta ainda prestou depoimentos no tribunal, de manhã, onde revelou que "havia balas espalhadas por vários sítios da casa" e que "há testemunhas que viram Constança [filha] com balas na mão", quando era pequena.
No final da quarta sessão do julgamento, Paco Bandeira – que é acusado de violência doméstica e maus-tratos – lançou críticas: "Isto é uma porcaria."
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