sexta-feira, 29 de junho de 2012




Estados Unidos podem matar pessoas sem julgamento

Posted: 28 Jun 2012 10:13 AM PDT

Parece surreal, mas os Estados Unidos têm uma lei que permite ao presidente ordenar o “kill” a uma pessoa sem haver julgamento. Assustador? Parece-nos que sim.

Estados Unidos podem matar pessoas sem julgamento

Para esse efeito, o governo dos USA – e não os tribunais – têm que ter três coisas a favor deles: haver pelo cidadão uma ameaça eminente aos Estados Unidos, não haver de forma fiável opção de o capturar vivo e ser consistente com as “regras de guerra” praticadas nos países onde os Estados Unidos já “invadiram”.

O responsável do Departamento de Justiça, Eric Holder, explicou à imprensa que as preocupações dos grupos pro-vida são infundadas uma vez que é necessária autoriza~çao de um Tribunal Federal antes do Presidente Barak Obama poder dar a ordem para executar alguém em solo Americano. Mesmo assim, os movimentos e associações continuam desconfiados.

Esta medida pode afetar gravemente as pessoas de origem Islâmica ou Árabe, segundo os movimentos pro-vida.

Ainda segundo Eric Holder, “”Any decision to use lethal force against a United States citizen – even one intent on murdering Americans and who has become an operational leader of al-Qaida in a foreign land – is among the gravest that government leaders can face”.

Será que isto pode ser o destino de Bradley Manning e Julian Assange? Neste mesmo link podes também ver um exemplo prático que já aconteceu.

Estamos perante uma nova ordem mundial?

Governo Regional dos Açores: várias irregularidades em 2010

Posted: 28 Jun 2012 02:27 AM PDT

Estão separados, mas nem tudo os separa. As irregularidades ocorrem tanto no continente como nas ilhas. O povo é quem paga.

Governo Regional dos Açores: irregularidades variadas em 2010

Efectuado pelo Plano de Acção da Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, esta auditoria tem como visado o ano de 2010 e dá a uma análise a várias deslocações efectuadas nesse mesmo ano.

No entanto, o documento está recheado de coisas que devemos comentar, mais que não seja porque cada um de nós dá para o despesismo deste e de outros governos, regionais e não só:

Página 29:

6.3. Registo de assiduidade
O registo de assiduidade permite confirmar a permanência do funcionário ou agente no local
de trabalho. Do mesmo modo, a ausência, por motivos de deslocação, é notada pela falta
daquele registo.
Nos serviços auditados, nenhum membro dos Gabinetes regista a assiduidade, o que
inviabiliza a análise.

Comentário Tugaleaks: Conseguimos aqui apurar que não há forma de controlar efectivamente deputados ou outros membros, conforme existe no Continente, sobre onde estão e o que fazem.

Página 30:

Do exposto, nos referidos quadro e anexo, conclui-se:
 Na PGR, 70% dos talões de embarque constam dos processos, verificando-se, no
entanto, relativamente a alguns utilizadores, a existência de um número reduzido de
talões, face às deslocações efetuadas;
 Na VPGR, constam dos processos 24% dos talões de embarque. Dos 25 voos
realizados pelo Vice-Presidente, encontram-se nos processos, 3 talões.
 Na SRAM (corrigido após informação adicional comunicada em

Comentário Tugaleaks: torna-se claro que um “esquecimento” de calões, por exemplo do VPGR (Vice-Presidente do Governo Regional).

Nas conclusões da página 68 podemos ler que “Foram evidenciadas deficiências de planeamento e controlo na realização de despesas, com impacto direto no valor dos gastos efetuados, o que realça a necessidade de se intensificar a coordenação e a cooperação interdepartamental, e de se realizarem consultas periódicas ao mercado.”. Na página 70 o relatório vai mais longe e afirma que “Foi faturada uma diária do Presidente do Governo Regional, no Delta Chelsea Hotel em Toronto, de 23 para 24 de março, quando, supostamente, naquela data, se encontrava a título particular. A PGR afirmou tratar-se do retorno da
viagem iniciada a 13 de março. Contudo, conforme se analisou no ponto 9.1.2.6, a referida despesa não se encontra justificada.”.

Os abusos que constam neste relatório, contados assim por alto apenas nas conclusões, rondam os dez mil euros. Euros esses retirados do bolso dos contribuintes.

Até quando?

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