Israel: ex-primeiro-ministro absolvido de acusações de corrupção
O tribunal de Jerusalém não deu como provado que Ehud Olmert tenha recebido envelopes recheados de dinheiro
Um tribunal israelita ilibou esta terça-feira o antigo primeiro-ministro Ehud Olmert de duas acusações de corrupção, considerando-o culpado de uma outra acusação menor, informou a imprensa internacional.
O tribunal distrital de Jerusalém não deu como provado que Ehud Olmert tenha recebido envelopes recheados de dinheiro ou que tenha processado falsas viagens ao exterior múltiplas vezes. No entanto, condenou-o por uma acusação menor que pendia sobre o ex-governante, a de ter aceitado favores de um antigo colega enquanto era ministro.
Olmert enfrenta ainda um segundo julgamento por alegadamente ter aceite subornos, enquanto presidente da Câmara Municipal em Jerusalém, para facilitar a construção de um grande complexo residencial na cidade.
Antigo dirigente do Partido Kadima (centro), Olmert foi obrigado a demitir-se do cargo de chefe de Governo a 21 de Setembro de 2008, depois de a polícia ter recomendado que fosse acusado numa série de casos.
O antigo primeiro-ministro, que já tinha sido ouvido pela polícia, negou qualquer implicação neste caso. Olmert, de 65 anos, está a ser julgado desde Setembro de 2009 em três outros processos.
Décimo segundo chefe do Governo de Israel, Ehud Olmert chegou ao poder em Março de 2006 para substituir Ariel Sharon, homem forte da direita nacionalista, depois de este ter sofrido um acidente vascular cerebral
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