Não são necessários quaisquer
conhecimentos de economia para perceber que nos Estados Unidos, apenas cinco
bancos controlam o equivalente a metade da economia desse país.
JP Morgan Chase, Bank of
America, Citigroup, Wells Fargo e Goldman Sachs Group possuem
8 500 mil milhões de dólares, o equivalente a 56% da economia dos
Estados Unidos.
Intocáveis...
A crise tornou estes bancos
mais poderosos do que nunca. O próprio governo dos USA tornou-os
"intocáveis" por serem demasiado grandes para um dia poderem ser
hipoteticamente resgatados. Tornarem-se assim demasiado "grandes"
para serem resgatados, esses bancos vão poder continuar a "ariscar"
no mercado, sabendo que se as coisas correm mal serão sempre resgatados.
Esses banco vão poder
continuar assim a apostar nas bolhas financeiras, na especulação e na compra de
dívida financeira de países em crise sem qualquer risco.
Quando o poder político fala
em "mercados financeiros" na realidade está a falar destas
super-entidades financeiras que controlam os ditos mercados que dominam a
economia mundial.
Especulam quanto à capacidade
de países sob ajuda financeira poderem pagar a suas dívidas, cada vez maior,
baixando através das suas agências financeiras as suas nota através das
agências de rating.
As sucessivas mediadas de
austeridade, impostas a esses países resgatados, servem apenas esses mesmos
mercados, trata-se de facto de um terrorismo financeiro para restaurar a
chamada confiança dos mercados.
"Um governo"
supra-nacional.
Em dezembro de 2011, Roger
Altman, antigo secretário de Estado das Finanças do governo Clinton, afirmou
num artigo publicado no Financial Times, que "os mercados financeiros
actuavam como um supra-governo mundial. Dizia que os regimes políticos nada
podiam fazer, os mercados forçam a austeridade e o resgate da banca, a sua
actuação é semelhante às impostas pelo FMI, tornaram-se as forças mais
poderosas do planeta".
Quando falamos em
"mercado de livre-troca", estamos a falar de economia verdadeira,
legítima e legal, quando falamos de tráfico de droga falamos em "mercado
ilegal" gerido por cartéis. Os cartéis são instituições totalitárias onde
o poder se exerce de cima para baixo, os cartéis das grandes empresas
multinacionais ou os bancos, funcionam da mesma maneira, controlam regiões e
nações.
Este método funciona, não só
par os bancos, mas também para as grandes empresa multinacionais da
agropecuária, industria, farmacêutica, militare ou da simples gestão da água.
Estes cartéis da banca,
praticam actividades criminais, manipulando as taxas de cambio, faz o
branqueamento de dinheiro sujo, é palco de uma vasta corrupção, e no entanto,
recebem milhares de dólares para o seu resgate quando necessário.
Os países que recusam por em
prática programas de austeridade estão sujeitos a uma desvalorização da sua
credibilidade, através das agência de rating, dos quais fazem parte, o que
mergulha o país resgatado numa crise muito maior. Em qualquer destes casos,
este cenário é o de terrorismo dos grupos bancários, na vida diária
chamaria-mos a isso: extorsão.
Os países, e as pessoas
desses países, encontram-se assim confrontados a pagar uma dívida injusta a uma
"super-entidade" composta por um cartel da banca mundial, o mesmo que
pratica o branqueamento de capitais, branqueamento do dinheiro proveniente da
droga, e que constituem no fundo um "governo mundial".
As pessoas que compõem estes
cartéis escondem a sua riqueza nos números paraísos fiscais. Calcula-se que
mais de 30 000 mil milhões de dólares estão depositados nos paraísos fiscais
para fugir aos impostos, leu bem, 31 000 000 000 000 dólares! Mais do que o PIB
dos Estados Unidos.
As 92 000 pessoas mais
ricas do mundo possuem 10 000 mil milhões de dólares em paraísos fiscais! Em
muitos dos casos esse valor excede de longe as dívidas dos países resgatados.
Essas pessoas representam 0,001% da população mundial.
Os 10 bancos mais ricos do
mundo têm 6 400 mil milhões de dólares em conta offshore.
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