Posted:
19 Jan 2013 07:08 PM PST
Uma inspeção das autoridades irlandesas a três empresas de processamento de
alimentos no Reino Unido e na Irlanda descobriu em hambúrgueres de vaca ADN de
cavalo e de porco. Após a descoberta, a Tesco, a maior cadeia de supermercados
britânica, retirou das prateleiras duas linhas de hambúrgueres que vendia com a
sua marca. Além da Tesco, a Iceland, Aldi e Lidl seguiram o mesmo caminho e
deixaram de ter à venda produtos fornecidos pelas três empresas. Todos afirmam
tê-lo feito por precaução e para garantir a qualidade dos seus
produtos.
A investigação ao caso de produtos feitos com carne de vaca alegadamente adulterados com carne de cavalo e de porco ainda está a decorrer, mas os resultados das primeiras análises da inspecção realizada pelas autoridades de segurança alimentar irlandesas revelou que, por exemplo, na linha de hambúrgueres Everyday Value, vendida na Tesco, os vestígios de ADN de cavalo representavam 29% do produto final vendido como sendo 100% carne de vaca, avança o The Guardian. Foram também encontrados vestígios de carne de porco e de cavalo na linha Beef Quarter Pounders, aqui em menor proporção. Ambos os produtos são fornecidos pela empresa irlandesa de processamento de alimentos Silvercrest Foods. No caso das cadeias Iceland, Lidl e Aldi, a inspeção detectou ADN de cavalo em dez das 27 amostras de hambúrgueres congelados vendidos no Reino Unido e na Irlanda. No caso dos produtos vendidos na Aldi as amostras continham ainda carne de porco. Todas as cadeias retiraram do mercado os produtos que foram assinalados. O ministro da Agricultura irlandês, Simon Coveney, afirmou, citado pelo Guardian, que os vestígios de cavalo e porco encontrados nos produtos comercializados como sendo de vaca terão origem na Holanda e Espanha. Após terem sido tornados públicos os resultados da autoridade de segurança alimentar irlandesa, a sua homóloga britânica iniciou a sua própria investigação. As autoridades irlandesas já afirmaram que a carne em causa não representa qualquer risco para a saúde pública e realçaram que a retirada dos produtos foi uma iniciativa das cadeias de supermercados. O ministro diz ser “totalmente inaceitável” que quase um terço da carne que continham alguns hambúrgueres fosse de cavalo, mas sublinhou que não existe qualquer indicação que as três empresas de processamento - Liffey Meats, Silvercrest Foods e Dalepak Hambleton - tivessem conhecimento de que a carne que usavam era adulterada. As três companhias já vieram manifestar as suas desculpas pelo sucedido, mas sublinharam que se trata de carne fornecida por terceiros, sem os identificar. A Tesco, que no seu caso retirou os produtos fornecidos pela Silvercrest, diz que não irá tolerar qualquer violação à qualidade da comida que comercializa. “A presença de carne ilegal nos nossos produtos é extremamente séria. Os nossos clientes têm o direito de esperar que os alimentos que compram são produzidos seguindo os mais elevados padrões”, defendeu o director técnico do grupo, Tim Smith. O PÚBLICO contactou o Lidl em Portugal para confirmar se os produtos vendidos pela cadeia que foram afectados, todas da marca Moordale, estão à venda no país. O gabinete de comunicação do Lidl & Cia confirmou que a marca Moordale não é nem nunca foi comercializada no país, "nem quaisquer produtos que contenham carne de equídeo". O Lidl garante que a introdução de qualquer produto para comercialização pela marca em Portugal "obedece a rigorosos testes de qualidade, em conformidade não só com as directivas comunitárias, como também com toda a legislação nacional, de forma a garantir sempre a segurança de todos os produtos comercializados, assim como a protecção de todos os consumidores". Fontes: Forum.antinovaordemmundial , Publico.pt |
Posted:
19 Jan 2013 05:42 PM PST
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Posted:
18 Jan 2013 07:56 PM PST
E mais uma vez as Indústrias Farmacêuticas irão ganhar centenas de milhões de dólares com medicamentos e vacinas que também são muito mais nocivas para a saúde que a própria doença.
Confira:
Uma epidemia de gripe já se alastrou por 47 dos 50 Estados americanos e matou 20 crianças. A contaminação de quase 20 mil pessoas no Estado de Nova York forçou o governador Andrew Cuomo a decretar situação de emergência de saúde pública no sábado. A correria pela vacinação tem sido intensa, sobretudo em Nova York, o segundo destino favorito dos turistas brasileiros. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a influenza surgiu antes do período normal nos EUA, no final de novembro, e seu risco de contaminação continuará elevado por semanas. Em nove das dez regiões há alto registro de pessoas doentes. No Estado de Nova York, Cuomo afirmou que o total de contaminados - 19,1 mil pessoas - é cinco vezes maior que na temporada anterior. "Vivemos o pior período de gripe desde 2009. A influenza está se espalhando, com casos registrados em todos os nossos 57 condados e em todos os 5 bairros da cidade de Nova York", alertou. A gripe predominante neste ano nos EUA é a H3N2, uma derivação do tipo A (suína) que surgiu na China no fim dos anos 1960. Tosse forte, prostração e febre alta são sintomas comuns. Cerca de 20% dos casos registrados até agora, porém, são de influenza do tipo B. Medidas simples são recomendadas, como manter o doente em casa até a sua recuperação, lavar as mãos com frequência e se vacinar. "Se você está vacinado, tem 60% menos riscos de pegar gripe. Sabemos há muito tempo que a vacina contra a gripe está longe de ser perfeita, mas é o melhor instrumento para a prevenção da doença", afirmou Thomas Frieden, diretor do CDC. Em Nova York, os estoques de vacina das farmácias baixaram drasticamente no último fim de semana. A expectativa do Departamento de Saúde do município era a de normalização da oferta ainda ontem. Problemas semelhantes foram observados nos Estados de Colorado e Michigan e na capital, Washington. Viagem. No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que não há recomendação de cancelamento de viagem para os EUA. A pasta observa que viajantes - principalmente idosos, crianças, grávidas e imunodeprimidos - devem evitar contato com doentes, lavar as mãos várias vezes por dia e procurar atendimento médico imediatamente, caso apareçam sintomas. Não é obrigatório se vacinar antes de viajar. Quem buscar vacinação em clínicas privadas deve observar o prazo de validade. Fonte: http://www.revelacaofinal.com/ e http://m.estadao.com.br/noticias/impresso,epidemia-de-gripe-nos-eua-ja-atinge-47-dos-50-estados-,984384.htm |
domingo, 20 de janeiro de 2013
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