sexta-feira, 8 de março de 2013







BENFICA E PORTO, CARTÃO VERMELHO NO BPN?!!
O BPN era o banco onde alguns políticos, amigos de políticos e familiares, iam buscar dinheiro, fingindo que era emprestado, mas sabendo que ninguém ia ser obrigado a devolver nada.
Os empréstimos eram aos milhões....
- Duarte Lima pediu perto de 53 milhões..!!!
- O arquitecto Capinha Lopes, autor do Freeport e de vários projectos da SLN pediu 8,3 milhões de euros
- Luís Duque, surge no processo porque, enquanto vereador e vice-presidente da autarquia de Sintra, atestou o valor de alguns dos bens dados como garantia dos empréstimos.
- Arlindo de Carvalho militante do PSD recebeu, perto de 20 milhões de euros em empréstimos.
- Carlos Marques, sócio do genro de Oliveira e Costa, é um dos muitos advogados, com empréstimos no BPN.
- Filipe Baião Nascimento, representante do ex-patrão do BPN, também com empréstimos.
- "Estado assume dívida de 130 milhões do grupo de Aprígio Santos. Fonte

A lista é muito longa... os milhões, que nos faltam nas contas, são mais ainda.
Mas o desplante é sempre tanto, que os envolvidos continuam por aí, protegidos pela justiça, escolhidos para comissões de honra, nomeados para o governo, escolhidos para o BCE, medalhados pelo governo, beneficiados com cargos e com reformas milionárias .. e nada nem ninguém os detêm, nem mesmo a vergonha. 
Para o BPN, era tudo à grande... não era obrigatório deixar garantias, um procedimento obrigatório em outros bancos, para empréstimos elevados. E os poucos que deixaram garantias, eram falsas ou sem valor.
E foi assim a triste história do BPN, um banco que distribui dinheiro alheio, pelos amigos, e depois obrigou o estado a tapar o buraco.

O Victor Baía é apenas mais um dos que pediu grandes quantias em empréstimos, ao BPN. Nenhum banco, NORMAL, anda por aí a emprestar 50 milhões, ou 10 milhões, sem garantias e a qualquer pessoa. Mas no BPN, era tudo premeditado... a ideia não era ser honesto e sustentável, mas sim saquear o máximo, enquanto havia.
"Estado assumiu dívidas de 10 milhões de duas empresas de Baía ao BPN. (...)A dívida resulta da concessão de créditos pelo banco, quando era liderado por José Oliveira e Costa, às sociedades Sunderel - Gestão Imobiliária, e Cleal - Investimentos Imobiliários, que foi gerida por António Manuel Esteves, o ex-sócio a quem Vítor Baía acusou de burla.
Mesmo com a dívida total da Sunderel e da Cleal a rondar os 10 milhões de euros, "os créditos das empresas de Vítor Baía não são os piores, porque têm garantias reais", garante fonte conhecedora do processo. E tanto assim é que, segundo assegura a mesma fonte, "as garantias reais dão quase para pagar as dívidas [da Sunderel e da Cleal]".
A transferência da dívida destas firmas para a Parvalorem não é um caso único: desde o final de 2011, essa sociedade pública já comprou ao BIC créditos malparados no valor total de quase 4,2 mil milhões de euros.
O CM tentou falar, por telemóvel, com Vítor Baía, mas sem sucesso. Foram enviados SMS com o assunto em causa, mas o ex-guarda-redes não respondeu. Vítor Baía realizou, nos últimos anos, investimentos imobiliários: um deles foi o Hotel Évora Machede, no Alentejo."

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"Dos vários créditos malparados do BPN que envolvem figuras públicas, há depois casos ainda mais difíceis, por causa dos seus contornos complexos, e em que a recuperação do dinheiro pelo veículo do Estado é virtualmente impossível.
Um dos dossiês à espera de resolução diz respeito a um empréstimo que envolve uma empresa do presidente do Benfica — a Inland. Uma sociedade espanhola, a Administradora Transibérica, pediu um crédito ao BPN para comprar ações da SLN (ex-dona do banco) detidas pela Inland. Já após a nacionalização do BPN, os advogados do banco entregaram uma queixa-crime ao DCIAP em que levantam suspeitas sobre aquela transação e sobre a relação entre as duas empresas, já que eram ambas representadas por Almerindo Duarte, sócio de Luís Filipe 1 Vieira. De acordo com essa queixa-crime, a Inland recebeu €12,6 milhões, a Transibérica não pagou uma única prestação ao BPN, deixando de ter atividade, e as ações desapareceram. Fonte próxima da Inland defende que o negócio foi claro, que as ações foram vendidas ao valor de mercado e que o sócio de Luís Filipe Vieira só foi procurador da sociedade espanhola nesse contrato.  fonte 

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