“Um dos aspectos mais inquietantes daquela noite em que os
inteligentes da União Europeia e do FMI decidiram fazer saques directos
das contas bancárias sediadas em Chipre é a seguinte: como votaria Vítor
Gaspar no caso de, sendo ainda ministro, as mesmas luminárias decidirem
aplicar a receita a Portugal? A dúvida é inquietante, mas puramente
retórica. Depois de ter votado a favor do saque em Chipre, é óbvio que o
ministro das Finanças não teria margem para votar de modo diferente no
caso de Portugal, se a questão se colocasse, ou vier a colocar-se”, Fernando Madrinha, no Expresso desta semana (página 15, primeiro caderno).
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