Posted:
05 Apr 2013 04:39 AM PDT
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As Forças
Armadas portuguesas não servem para nada, justificam a sua existência com
paradas ou participando em missões ao serviço do Império americano. Têm
armamentos obsoletos e tecnologicamente ultrapassados, com submarinos que não
aguentam as águas e caças que não voam. Têm um enorme corpo de oficiais com
ordenados elevados dos quais quase metade inativos e mais de metade dos activos
a exercerem funções fora das Forças Armadas.
Um país
de almirantes sem navios.
As Forças
Armadas portuguesas têm, actualmente, 253 generais que custam anualmente aos
cofres do Estado 14 milhões de euros. 60% exercem cargos em organismos fora das
Forças Armadas.
Portugal tem
mais generais e almirantes por soldado do que quase todas as Forças Armadas
modernas: 1 para cada 238 soldados. A título de comparação, nos Estados Unidos
esse rácio é de 1 para cada 3 115 soldados e na Rússia 1 para cada 1 364
soldados.
Durante a
guerra colonial, no início dos anos 70 Portugal tinha 41 generais, hoje são
253.
Só na GNR
existem 11 generais e 53 coronéis que auferem 25% do orçamento anual salarial
para todo o efectivo.
A Marinha conta com mais almirantes no activo e na
reserva em efectividade de serviço do que o número de navios em actividade
operacional. Ao todo, no final de 2008, existiam 52 almirantes em situação
efectiva de serviço, um número superior aos 40 navios
operacionais.
Um país que investe oito vezes mais nas Forças
Armadas do que na Cultura.
O orçamento das Forças Armadas representa 1,6% do
PIB, em comparação, o sector da Cultura é de apenas 0,2% do PIB e o sector das
Pescas de 0,3% do PIB.
Uma parte importante dos salvamentos da zona do
Atlântico Norte cabe a Portugal, essa missão é da responsabilidade da Marinha e
da Força Aérea. No entanto, essas missões não necessitam obrigatoriamente de
serem desempenhadas pelas Forças Armadas, poderiam ser substituídas por uma
guarda costeira em vez de uma marinha e uma frota aérea de salvamentos em vez de
uma Força Aérea.
No caso de catástrofe natural, os meios que as
Forças Armadas possuem deveriam ser transferidos para a tutela da protecção
civil a que cabe a coordenação dessas situações.
O alívio na despesa pública, com o fim das Forças
Armadas, seria notório e as forças de salvamento alternativas melhor equipadas
dado que o orçamente seria especificamente aplicado nessa finalidade, e não para
alimentar negócios de empresas fornecedoras de material de guerra
obsoleto.
Um país ao serviço dos interesses
americanos.
A nossa participação na NATO serve apenas os
interesses estratégicos e económicos dos Estados Unidos, através da participação
em missões de "paz" para estabilizar países indevidamente ocupados ou para
escoar a produção militar americana.
Portugal não necessita de submarinos para vigiar a
nossa costa, melhor seria aplicar esse dinheiro numa polícia marítima bem
equipada. A revenda dos famosos submarinos aliviaria o nosso deficit em 1 000
milhões de euros.
Não é provável que qualquer país que nos rodeia
tenha qualquer intenção de nos invadir, as invasões na Europa hoje em dia não
são realizadas com a ocupação territorial, as invasões e exploração dos seus
povos é feita, hoje em dia, a través das multinacionais e capitais
financeiros.
De qualquer maneira, a capacidade operacional das
Forças Armadas portuguesas estão ultrapassadas em termos de material e
tecnologia, o que não admira, dado que apenas 20% dos seus gastos se destinam à
parte de operações e manutenção, sendo que os restantes 80% são absorvidos com
os custos com o pessoal.
No mundo existem 25 país ou territórios que não têm
qualquer tipo de forças armadas. É verdade que muitos deles estão sob protecção
de países terceiros ou protegidos por um sistema de segurança regional. Contudo,
na Costa Rica, primeiro país sem um exército, a defesa do país é da
responsabilidade da Polícia Nacional e da Guarda Costeira. Na Islândia, existem
forças de paz, guarda costeira e uma unidade especial da polícia para casos
específicos.
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sábado, 6 de abril de 2013
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