segunda-feira, 1 de abril de 2013




Posted: 31 Mar 2013 03:17 AM PDT
Apenas mês e meio depois de sair do Governo comprou um carro no valor de 96 mil euros. Nessa mesma altura, pediu um empréstimo… e foi-lhe dado sem garantias. Será sorte a mais?
Não parece ser sorte. Segundo a notícia avançada pelo Jornal Correio da Manhã e posteriormente pelo Correio da Manhã TV, Sócrates não tinha contas a prazo, acçṍes, ou contas no estrangeiro (mas a família tinha). Também noticiou que a CGD deu um empréstimo sem garantias num valor não estipulado.

O carro comprado foi Mercedes Benz, Classe S, um carro de luxo.


Sócrates em Paris, desempregado

Depois de sair do Governo, Sócrates foi para França estudar. O Expresso noticiou uma vida de luxo de José Sócrates em Paris, embora o mesmo tivesse desmentido tal facto na entrevista á RTP. Ainda assim, Sócrates vivia num dos bairros mais chiques de Paris, onde entrou para a universidade com “estatuto especial”.

Sócrates processa jornalistas

Talvez devido ás “mentiras” que foram ditas, Sócrates processou jornalistas. A 23 de Fevereiro o Tugaleaks noticiou que Sócrates tinha processado vários jornalistas. Eram dezenas de jornalistas a quem pedia 250 mil euros. Curiosamente, quase três vezes mais do que o carro que comprou.
Ainda segundo o que o Jornal O Crime escreveu na altura, “São 14 jornalistas do CM, incluindo todos os directores do diário, que constam no processo cível que tem título de romance: “O contexto de uma perseguição”. São cerca de 80 páginas onde Sócrates afirma ter sido atacado pelo jornal assim que assumiu o Governo em 2005 e que de acordo com o processo, continuou após deixar o cargo e foi estudar filosofia política para Paris”.


Tacho na Farmacêutica

Em Janeiro, Sócrates entrou para “conselheiro” da América Latina de uma empresa farmacêutica. Essa mesma empresa, foi a quem o estado pagou, entre 2005 e 2011 (anos de influência de José Sócrates), cerca de 6 milhões de Euros.
Em alguns hospitais, a empresa vendeu mais de 50% do total de plasma do sangue e derivados. No Centro Hospitalar de Setúbal o ajuste direto foi alvo de uma investigação do Tribunal de Contas. Mas não deu em nada.



Serão todos estes factos simples coincidências?

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