quarta-feira, 29 de maio de 2013

Posted: 27 May 2013 03:35 AM PDT
A denúncia é feita pela plataforma Basta de Touradas, que denúncia vacadas e garraiadas ilegais. A Câmara de Elvas é a autora da aquisição.
Foi comprada a uma empresa Espanhola por 65,600EUR em 2009. Segundo a plataforma Basta de Touradas, a praça de touros nunca foi usada. A localidade onde a praça foi instalada foi uma pequena freguesia do Conselho de Elvas chamada Vila Fernando. Com pouco mais de 50km, a vila tem apenas 316 habitantes.
Isto não impediu a Câmara Municipal de Elvas de adquirir uma praça com 600 lugares e de a “estacionar” na pequena freguesia.




O Tugaleaks contactou por várias vezes a Câmara Municipal de Elvas por e-mail e telefone, embora numa das ocasiões tenhamos recebido a informação de que se iam “inteirar da situação”.
No entanto, uma fonte informou ao Tugaleaks que naquele espaço, onde não há registo de eventos, funcionam outros eventos não autorizados pela Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC) como garraiadas ou vacadas. Os touros, estes, parece que nunca chegaram à pequena freguesia, “ainda bem, pelo menos esses estão salvos” diz um activista pela defesa dos animais.


O vencedor da segunda edição da iniciativa do Governo denominada O meu Movimento, que já vai na sua segunda edição, pedia o fim dos dinheiros públicos para as touradas:

Os subscritores deste Movimento consideram injusto e imoral que os dinheiros públicos sejam utilizados na perpetuação das touradas em Portugal.
A realização de touradas em Portugal depende dos subsídios para a criação de touros e de diversos apoios das autarquias. Estes apoios custam anualmente ao Estado português cerca de 16 milhões € que podiam ser utilizados de forma mais útil e saudável.

Cavaco Silva vai a Elvas

Elvas é o conselho que vai receber o Presidente da Republica no Dia de Portugal. O Tugaleaks já noticiou que as casas no centro histórico tinham que ser todas pintadas ou a Câmara as pintava com os respectivos custos.
Entretanto, a isenção de IMI, direito que os donos das casas tinham, estava a ser “dificultado” pela Câmara Municipal, que nos assegurou na altura que os pedidos estavam a ser analisados.

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