O grito
por Cristina Ribeiro, em 13.06.13
Cresce
em mim a revolta. A maioria dos portugueses anda apreensiva com o seu
futuro imediato, o que, sendo legítimo, sem dúvida, porque o futuro
começa no momento imediato, e com o imediato se prepara o futuro dos
vindouros, é deveras insuficiente , e até egoísta , além de revelar uma
enorme ingratidão para com os seus " egrégios avós " , que mencionam no
Hino, a toda a hora, sem sentirem, sequer, o que lhe devem: mera
pró-forma que se papagueia de cor.
Está
em causa o destino de uma Nação de nove séculos, que custou a esses
ilustres antepassados sangue suor e lágrimas. Queremos nós, as gerações
actuais arrastar a infâmia de coveiros de Portugal?
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