Posted:
26 Aug 2013 03:24 AM PDT
Dívida da Câmara Municipal de Palmela à SIMARSUL, empresa que trata os
resíduos, é paga a prestações. Munícipes pagam mensalmente a tempo e horas nas
facturas.
Em 2010 eram 26 milhões de Euros que a SIMARSUL (Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal) tinha para receber de vários municípios como Montijo, Palmela e outros da região. Em 2013 só a Câmara de Palmela deve 4 milhões. Embora a Câmara Municipal de Palmela alegue que “defende o acesso universal a estes serviços, que considera essenciais para a qualidade de vida dos cidadãos e a saúde pública, as tarifas praticadas, nomeadamente no Saneamento, ficam muito abaixo dos custos reais de exploração do sistema“, é facto que enquanto os Munícipes pagam a tempo e horas a factura água, onde estão incluídas as taxas a pagar á SIMARSUL, a Câmara Municipal não as faz chegar ao destino. Em ata, realizada em Dezembro de 2012, a Câmara afirma que por “resultado da ausência de condições, nos últimos anos, para o cumprimento integral das suas obrigações, o Município de Palmela apresenta, à data, uma dívida de 4.439.752,37€ (quatro milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, setecentos e cinquenta e dois euros e trinta e sete cêntimos), referente à faturação dos anos 2011 e 2012” à SIMARSUL. Para saudar a dívida, foi aprovado o seguinte plano de pagamento:
1. Pagamento da dívida a 31 dezembro de 2012 nas seguintes condições (anexo 2
do
Nesta proposta não foram mencionados juros, nem é claro se tais valores
existem.Acordo): a. Ano de 2013 – pagamento de 5% b. Ano de 2014 – pagamento de 10% c. Ano de 2015 – pagamento de 15% d. Ano de 2016 – pagamento de 20% e. Anos 2017 e 2018 – pagamento de 25% 2. Pagamento da faturação a emitir (cláusula 3ª do Acordo): a. Pagamento de 75% da faturação a emitir nos anos 2013 e 2014 b. Pagamento de 85% da faturação a emitir em 2015 c. Pagamento de 100% da faturação a emitir a partir de 2016 Recorde-se também que o acordo irá ser revisto dentro de três anos e que, quando for revisto, haverá nova dívida pois os pagamentos não serão feitos a 100%. Do valor a pagar pelo cidadão: Como exemplo, uma factura de 3.92EUR tem uma taxa de resíduo de 1.12. O IVA da factura é apenas de 0.08. SIMARSUL só podia aceitar o acordoSe não aceitar acordos, os tratamentos de resíduos terminam. A SIMARSUL respondeu, após pedido do Tugaleaks, que “os acordos estabelecidos, com este ou outros municípios, resultam de negociações e compromissos que, apenas por serem benéficas para as partes é que mereceram o seu acordo e permitiram a sua celebração”.O trabalho da SIMARSUL é “um serviço público essencial para as populações, ambiente e saúde pública, que lhe foram concessionados , em exclusivo, pelo Estado”. Palmela demorou quase um mês a responderDurante cerca de três semanas foram efectuados 12 telefonemas, deixados vários recados e enviados 5 e-mails. A Câmara respondeu no mesmo dia em que o Tugaleaks tinha já efectuado uma exposição à ERC pela recusa ou demora de uma entidade pública e pelos quatro prazos ultrapassados. Antes do envio, o Tugaleaks decidiu contactar o Gabinete da Presidente da Câmara Municipal de Palmela – envolvida em polémica recente por se reformar aos 47 anos mantendo o mandato – e perguntar, de forma clara e simples, se era necessário enviar a queixa que tínhamos já escrito á ERC ou se iríamos receber a resposta. A resposta, coincidência ou não, chegou três horas depois.Na resposta não foi também indicado o valor dos juros, podendo os mesmos não existir. |
Posted:
26 Aug 2013 01:31 AM PDT
Um acidente com muito para explicar no futuro. O jornalista de 33 anos tinha
já contactado a Wikileaks e estava a investigar o director da CIA.
O carro foi contra uma árvore. Esta é a teoria oficial, mas que depressa se tornou noutros boatos e teorias da conspiração à medida que os factos vinham ao de cima. Michael Hastings, segundo um amigo, pensava que estava a ser investigado pelo governo. A Wikileaks confirmou ainda que um dos seus advogados foi contactado pelo jornalista horas antes do seu falecimento.
Michael Hastings contacted WikiLeaks lawyer Jennifer Robinson just a few
hours before he died, saying that the FBI was investigating him.
— WikiLeaks (@wikileaks) June 19, 2013 Hastings teve o seu maior sucesso em 2010, quando um artigo quer levou ao afastamento de um General dos Estados Unidos ao Serviço do Afeganistão, dispensado pelo próprio Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama. A 17 de Junho Hastings disse aos seus colegas que iria “desaparecer do radar” durante algum tempo porque estava a trabalhar numa grande história e no dia seguinte disse a uma vizinha que tinha medo de entrar no seu próprio carro. “Nada do que eu lhe dizia o parecia consolar”, adianta a vizinha, “ele acreditou mesmo que o seu Mercedes tinha sido alterado”. Um e-mail em pânico foi também enviado para os seus amigos 15 horas antes do acidente. O e-mail, continha a seguinte informação: ‘Hey — the feds are interviewing my “close friends and associates” (…)’. O jornalista escrevia para o BuzzFeed e o Rolling Ston e ultimamente estava a cobrir a divulgação de informação de Edward Snowden. Cadáver queimado sem consultar familiaresOutra estranha coincidência nesta história está precisamente no que aconteceu após a sua morte. Depois de uma autópsia, e de duas versões, uma em que não havia vestígios de droga e outra em que haviam vestígios de droga (relatório esse que veio quase dois meses depois), o corpo do jornalista foi queimado sem o consentimento sem questionar a família, avança um jornal Espanhol.Embora este mistério nunca se venha provavelmente a desvendar, vai ficar mais um caso por resolver para a história. Até que ponto existiu um envolvimento do Governo dos Estaduso Unidos? Até que ponto a investigação que Hastings estava a fazer era tão importante para ter contactado a Wikileaks? Estas são as perguntas que várias pessoas nas redes sociais fazem. Sem resposta. |
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário