sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Posted: 01 Aug 2013 03:20 AM PDT
Portugal não reconhece oficialmente o termo chemtrails mas existem fotos que provam que esta entidade e muitas outras podem estar erradas.
O Tugaleaks contactou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a entidade responsável por “vigiar os céus”, por assim dizer, bem como responsável pela maior parte das previsões meteorológicas que passam todos os dias nos noticiários em Portugal.
A Divisão de Previsão Meteorológica, Vigilância e Serviços Espaciais (DivMV) desta entidade, respondeu-nos, dois meses depois, com a confirmação de que Carlos, nome fictício de um activista de Lisboa, esperava: os chemtrails para eles não existem.




Para Carlos trata-se de apurar responsabilidades sobre “os aviões que ‘passeiam’ nos nossos céus e que fazem sei lá o quê e que acabamos por respirar”. Embora “não adiante uma teoria da conspiração” garante que há “coisas mal explicadas ou completamente ignoradas”.
A resposta enviada pela DivMY indica que “[o] termo rastos químicos, referido no Inglês como chemtrails tem vindo a ser associado a rastos de agentes químicos ou biológicos libertados deliberadamente por aviões clandestinos para fins não revelados ao público” mas “não é reconhecido na comunidade científica”, não existindo “evidência científica para esta teoria, e consequentemente o termo”. A resposta enviada à nossa redacção atribui ainda os chemtrails aos contrails, que é algo bastante diferente.

Resposta completa da DivMY:





Eduard Snowden e chemtrails

Snowden fez a última revelação sobre chemtrails nem há um mês. As suas declarações afirmam que embora à partida possa parecer ser um programa benevolente, as companhias aéreas de passageiros “têm introduzido estes elementos como «aditivos» para supostamente melhorar a eficácia dos motores” mas que “todos os dias, para manter o aquecimento global controlado nos Estados Unidos, os cidadãos são bombardeados com uma invisível quantidade de chuva carregada de carbono que tem um efeito inconclusivo na nossa saúde”.

Para uma activista do Algarve, que não pretende ser identificada, “em Portugal as pessoas andam muito longe da realidade, apesar de saber de muitas pessoas que tem o conhecimento que os chemtrails existem outras porem que acham que é tudo teorias de conspiração”.



Em relação à resposta da DivMY, que atribui os chemtrails aos contrails, a activista afirma que são coisas diferentes:

É preciso distinguir e separar CONTRAILS de CHEMTRAILS. Porque toda a gente diz “isso é normal, trata-se da condensação e de vapor de água dos aviões comerciais”. Sim é verdade, mas esse é o caso dos contrails, aviões comerciais ou de transporte de mercadorias, cujo rasto (trail) é relativamente curto e desaparece rapidamente (menos de 1 minuto).Os CHEMTRAILS passam mais baixo, não são aviões comerciais, e deixam um rasto (cocktail de químicos) com kilometros de extensão, que se vão expandindo durante 4 a 5 horas para depois se tornarem nuvens finas a baixa altitude. Outra característica dos chetmtrails é que, tal como uma lata de spray, há interrupções na saída desses químicos. Muitas vezes vejo “traçados” irregulares, o que me leva a acreditar mais e mais neste assunto.


Existe ainda uma petição disponível para assinar que pretende questionar oficialmente o Governo Português sobre os motivos destes rastos químicos, que conta com mais de 1.500 assinaturas.
Existe igualmente um grupo no Facebook com mais de 6.000 membros para discutir este tipo de eventos.


No decorrer deste texto, o Tugaleaks apresenta fotos, tiradas no Algarve, onde se pode perceber pela forma do “rasto” que é pouco provável ser uma nuvem.

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