quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Posted: 10 Sep 2013 01:18 AM PDT

Nos últimos 5 anos foram condenadas 249 pessoas por corrupção. Destas, apenas 14 cumpriram ou cumprem ainda pena de prisão. Lisboa lidera o número de acusações.
Nos 685 processos de corrupção e burla contra o Estado é estimada uma perca de 187 milhões de Euros.
Em 2010 foi o ano em que mais se condenou por práticas de corrupção e burla. No ano seguinte, 2011, foi precisamente o ano em que menos se condenou. Dos processos que deram entrada em primeira instância, resultaram 610 arguidos, dos quais 146 foram absolvidos. Dos condenados, 17 foram sentenciados a um pagamento de uma multa, 67 foram libertados mediante o pagamento de uma fiança e 148 viram a sua pena suspensa. Apenas 14 estão ou estiveram na prisão.



O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa é o que mais combate a corrupção. No entanto, da detenção ou envio ao Ministério Público e à acusação vão, em média, dois anos 7 meses e 18 dias.

Na China executam-se os acusados de corrupção

Li Peiying, de 60 anos, foi declarado culpado em 2009 pelo desvio de 8.3 milhões de euros em fundos públicos durante 14 anos. Além disso, foram mais 2.7 milhões em subornos.
O antigo patrão da empresa responsável pela gestão do aeroporto de Pequim lutou até à última contra a execução, com recursos a tribunais.
A China mostra um grande – provavelmente em Portugal, até demasiada – firmeza no combate à corrupção, especialmente nas mais altas instâncias do Partido Comunista e em sectores com poder e influência como é o caso da energia e dos transportes.
Este é apenas um dos muitos exemplos, pois em 2013 já um ex-ministro Chinês tinha sido condenado à morte por corrupção.


Relatório da OCDE arrasa Portugal

Um relatório divulgado em Junho desde ano dá conta de falhas em Portugal no combate à corrupção. A primeira delas diz referencia á falta de estatísticas. O mesmo relatório relembra também que existem “áreas de melhoria” e que “Portugal deveria adoptar uma vigilância mais reforçada nestas questões.
Uma fonte, citada pelo Jornal O Crime desta semana, afirma no entanto que “o MP está cada vez mais apostado na celeridade, tanto quanto possível, dos inquéritos que investiga”.


Sem comentários: