segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Testemunha Caso Renato Seabra volta a estar na berlinda
O psicólogo norte-americano William Barr, uma das testemunhas de acusação no âmbito do julgamento do português Renato Seabra, foi notícia este fim-de-semana no The New York Times, uma vez que sobre ele recaem suspeitas de relações promíscuas com a procuradoria de Manhattan. O profissional já foi contratado mais de 100 vezes, defendendo sempre que os acusados não podiam gozar do estatuto de insanidade mental para a sua absolvição.


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Caso Renato Seabra volta a estar na berlinda
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O semanário Expresso diz ter tentado chegar à fala com Barr, mas sem sucesso, adiantando que a procuradoria de Manhattan se escusou a tecer comentários.
Por sua vez, Jeffrey Singer, também psicólogo e que testemunhou a favor da tese de insanidade mental de Seabra, sublinha, em declarações ao Expresso, que esteve em "total desacordo" com Barr, aliás, à semelhança de outros 20 profissionais que atestavam a insanidade do modelo português no momento do crime.
William Barr, lembra Singer, chegou a questionar em tribunal a validade da obra que é tida como a ‘bíblia’ da psicologia norte-americana, 'Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders', a qual defende que as crises de insanidade podem ser súbitas.
Ora, o argumento que Barr forneceu em tribunal consistia justamente no facto de Seabra ter encenado aquele episódio, tendo em conta que não tinha qualquer historial de doenças menta

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