Testemunha Caso Renato Seabra volta a estar na berlinda
O psicólogo norte-americano William Barr,
uma das testemunhas de acusação no âmbito do julgamento do português
Renato Seabra, foi notícia este fim-de-semana no The New York Times, uma
vez que sobre ele recaem suspeitas de relações promíscuas com a
procuradoria de Manhattan. O profissional já foi contratado mais de 100
vezes, defendendo sempre que os acusados não podiam gozar do estatuto de
insanidade mental para a sua absolvição.
País
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O semanário Expresso diz ter tentado chegar à fala com Barr, mas sem
sucesso, adiantando que a procuradoria de Manhattan se escusou a tecer
comentários.
Por sua vez, Jeffrey Singer, também psicólogo e que
testemunhou a favor da tese de insanidade mental de Seabra, sublinha, em
declarações ao Expresso, que esteve em "total desacordo" com Barr,
aliás, à semelhança de outros 20 profissionais que atestavam a
insanidade do modelo português no momento do crime.
William Barr, lembra Singer, chegou a questionar em
tribunal a validade da obra que é tida como a ‘bíblia’ da psicologia
norte-americana, 'Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders', a qual defende que as crises de insanidade podem ser
súbitas.
Ora, o argumento que Barr forneceu em tribunal
consistia justamente no facto de Seabra ter encenado aquele episódio,
tendo em conta que não tinha qualquer historial de doenças menta
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