30.3.12
O homem que ganhava 13 000 salários mínimos
Imagem do Kaos
Portugal é um país surpreendente, dado que raramente estagna, e nunca tem retomas, a não ser em regime de bomba nuclear.
Desta vez, retomou para o “Guiness”, como aquele país onde há um cretino que consegue ganhar 13 000 salários mínimos.
O realizador de esplanada de Cascais, que fez aquela merda “What the Finns need to know about Portugal”,
esqueceu-se de colocar esse fenómeno, não do Entroncamento, mas da EDP,
e foi pena, porque se os Finlandeses, na altura de votarem mais
dinheiro a fundo perdido para a Cauda da Europa, tivessem sabido que o
alguém ganhava, a descoberto, 13 000 salários mínimos, certamente nos
teriam, e com muito gosto, emprestado muito mais do que aqueles trocos
que enviaram para cá.
Estamos a falar do Mexia, um cancro
da Democracia, um indivíduo – e tanto que eu aprendo à mesa de certos
restaurantes… -- que já era corrupto no tempo em que servia o corrupto
Mira Amaral, no tempo em que ele era Ministro da Economia do corrupto
Aníbal Cavaco Silva.
O Mira Amaral era genial, porque, ao
mesmo tempo que ia distribuindo pelos amigos do Aníbal os Fundos
Estruturais, que vinham para tornar os Portugueses um povo europeu,
cuidava da sua vida privada, e nunca é de mais recordar o maravilhoso
episódio da rotina diária do Ministério, quando alguém ia colocar
serviço no gabinete da esposa, uma pobre demente, para fingir que ela
estava apta para trabalhar, já que o divórcio nunca mais avançava, e o
Mira Amâghàl, esse cancro da Economia, da Democracia e dos Valores
Humanos, tinha medo de que o tribunal lhe o recusasse, já que ficava mal
a alguém divorciar-se de uma pobre desgraçada que tinha enlouquecido…
Outras eras, outros valores: serve agora a boceta da mulata, à frente do BIC, e acabará “Honoris Causa”, um dia destes, como a Leonor Beleza, que vai receber o seu, pela Universidade Nova de Lisboa, por muy nobres serviços causados ao serviço do Sangue.
O Mexia, como diria o defunto
Viegas, já era corrupto, antes de haver corrupção, posto que, ainda o
Mira andava a gamar os fundos, já o Mexia se andava a mexer nas
trafulhices das Energias Renováveis, naquilo que poderíamos chamar uma
subempreitada da corrupção, mas tão descarada que o Mira Amaral, o Papa
da coisa, lhe teve de pôr uns patins, como Luís XIV -- com as devidas
distâncias, já que estamos a falar da ralé da ralé... -- pôs ao
Intendente Fouquet.
Pelo Princípio de Peter,
“alavancado” pelo Cavaquismo, pelo Guterrismo, pelo Barrosismo, pelo
Santanismo, pelo Socratismo, e, finalmente, pelo Segundo Cavaquismo, ou
Cavaquismo de Alzheimer, de Passos Coelho, o canalha Mexia conseguiu-se
mexer ao ponto de se tornar no Senhor que mexe em Treze Mil Salários
Mínimos, uma coisa que eu não sei o que seja, porque sou mau em contas
de cabeça e, sobretudo, tabuadas da miséria humana, mas posso ir às
contas: a acreditar na “Wikipédia”, um salário mínimo, na Cauda da Europa, é de 475 €,
o que, multiplicado por 13 000 dá qualquer coisa como 6 175 000 €. A
dividirmos isso – e vou ser generoso, e considerar o 2012, como
bissexto… – por 366 dias, a soma dá, diariamente, um número de 16 871 €.
Mesmo eu, que sou gastador, teria
alguma dificuldade, aliás, sentiria uma estranha forma de tédio, em
poder desbaratar, por dia, esse número incómodo, chato, impertinente e
desolador.
Coração nas mãos, uma pessoa como
eu, que em nada se compara ao Mexia, já que tenho refeições livres,
cartões de crédito sem teto, ajudas de custo, deslocações pagas, em
executiva, dividendos de coisas estranhas, e mais valias de acções ainda
mais estranhas, rendimentos a prazo, a risco e à ordem, “prendas” e
dinheiro líquido, convites para jantares com gente interessante e
duvidosa, sei lá, tantas coisas em que o Mexia nunca mexeria, nem que
pudesse, porque o Mexia teria de se mexer muito para me chegar aos
calcanhares, ora, depois disto tudo, que fazer, eu, com, vá lá 16 800 €
por dia?...
Como toda a gente sabe, desde a
queda do Concorde que não dá para ir almoçar a Nova Iorque e voltar no
próprio dia, e os Cartiers enjoam, a partir do centésimo, tal como as
écharpes “Hermès”, nem que a benemerência me fizesse distribuir umas
quantas por dia, para melhorar o conforto dos sem abrigo do Martim Moniz
e da Gare do Oriente, pelo que sou solidário com a presente dor e
angústia do Mexia.
Por outro lado, o Bando, perdão,
Banco de Portugal, onde ainda impera a célebre Teodora Cardoso, esposa
há 1 500 anos do Basileus Justiniano, a tal que tinha o sexo não onde a
natureza lhe o tinha colocado, mas na face, anuncia que vamos crescer
nada por cento, e que ainda haverá, assim, a jeito de ejaculação
precoce, 170 000 novos mil desempregados, já este ano.
Como se sabe, desde que o Vítor
Constâncio se refugiou em Frankfurt, para não ser linchado na Fnac do
Chiado, onde aparecia, depois do almoço, a cambalear, de bêbedo, não
podemos confiar nestes números, porque corremos o risco de ter 170
000,54 desempregados, em vez dos 170 000, dos quais, como é sabido, mais
de 40% têm habilitações superiores, ou seja, não estão ao nível dos
analfabetos empresariais e políticos que transformaram Portugal no
cataclismo em que se encontra.
Eu sei que estão desorientados, mas
eu dou-vos uma pista. SIS, Secretas, Serviços de Informação,
infiltrados, gente séria, e outros, filhos da puta, apesar de andarem a
perder tempo a ler mensagens do “Facebook”, violar emails e sabotar
blogues, estão em alerta vermelho, embora só declarem o laranja, por
causa das cores do PSD, porque há rumores de que poderão começar a
surgir atos anárquicos, descoordenados e imprevisíveis, mal a “Troika”
declare, em maio, que entrámos, definitivamente, em derrapagem, e que o
País vai acabar, num estado que fará, da Grécia, um conto de fadas.
Todos os sinais apontam para isso, na forma dos mais variados escândalos, e num país onde o Rei Ghob vai para a prisão 25 anos, enquanto o pedófilo Eurico de Melo jubila entre os amigos mama pilinhas, dos Ferraris do Vale do Ave, e o Carlos Cruz quer uma investigação (?) à investigação do “Casa Pia”,
dele, e dos amigos dele. Claro que os órgãos de intoxicação social, o
tarado do Medina Carreira e os abrações universitários dos ex ministros
das finanças de Cavaco, Guterres, Durão e Sócrates continuam a fingir
que não estamos num barril de pólvora a que só falta atear o rastilho.
Acontece que as informações que
circulam nos serviços de informação da República, todas, dizem que o
rastilho já foi mesmo ateado, e eu, como muitos dos comentadores não
pagos para enganar os Portugueses, estamos, de bancada, à espera de que a
coisa rebente, e mal, como aconteceu no fim da Monarquia, e daquele
permanente enxovalho maçónico, a que chamaram “I República”.
Como não tenho revólver e não sei
fabricar bombas, tenho um conselho que dou à sombra que nos trouxe até
este abismo, Cavaco Silva, o incontinente de Boliqueime: dia 10 de
junho, agarre em 10 mexias, prenda-os, e pendure-os numa jaula, na Praça
do Pelourinho, onde poderão estar expostos aos “carinhos” de uma
população vexada, humilhada e extremada. Melhor: junte a sua carcaça neuro degenerada
aos 10 mexias, e teremos 13 000 vezes 10 salários mínimos, o que faz
130 000 salários mínimos, a distribuir pelos 170 000 novos
desempregados. Se esticarmos as reformas do “Presidente”, mais as
calotes dos amiguinhos do BPN,
ainda arranjamos salários médios para 1 000 000 de Portugueses.
Não acham a ideia boa?
Eu acho,
Tem, tão só, um senão: é que 10 de junho parece-me uma data muito
longínqua para a vida política que os rumores atribuem ao Saloio de
Boliqueime, o que é pena, porque até podíamos resolver, assim, a crise
do Desemprego, numa só manhãzinha de medalhas, com as artroses da Maria,
a desfiarem o terço, filha da puta, ignara como as casas.
Bem hajam.
(Quarteto do 12 de maio, Dia do Sapato, o Cavaco vai resignar, no “Arrebenta-Sol”, no “Democracia em Portugal”, no “Klandestino” e no sabotado pelo filho da puta Miguel Relvas, todas as semanas, “The Braganza Mothers”)
Sabiam que milhões de euros dos nossos impostos são usados para apoiar a tauromarquia