sábado, 5 de outubro de 2013

Posted: 04 Oct 2013 02:34 PM PDT
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27 de Setembro de 1964 - após uma investigação de 10 meses foi publicado o relatório da Comissão Warren sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy no qual se concluiu que não houve conspiração e que Lee Harvey Oswald, o suposto assassino, agiu sozinho.







No seu leito de morte em Janeiro de 2007 o ex-agente da CIA Howard Hunt (envolvido em casos-chave como o Watergate, a Baía dos Porcos e o Irão/Contra) faz a sua última confissão: “quem matou Kennedy foi um complot liderado pelo próprio Governo dos Estados Unidos apoiado numa equipa de operacionais da CIA. O depoimento, recolhido pelo seu filho John "Saint" Hunt cita em concreto uma lista de nomes (1) envolvidos na operação de assassinato. À cabeça encontra-se o vice-presidente Lyndon B. Johnson, um homem cuja carreira foi orientada por J. Edgar Hoover do FBI, quem deu directamente as ordens de execução da operação e ajudou depois a guiar a Comissão Warren para a tese do único e solitário atirador (2)




Escassas horas depois do assassinato, a bordo do Air Force One, Lyndon B. Johnson é empossado como novo presidente. No restrito staff que acompanha o acto (famoso pela piscadela de olho de Johnson) pode ver-se Jack Valenti (nº2 na foto), o amante que satisfazia as apetências homossexuais de J. Edgar Hoover, que tinha sido instalado na Casa Branca como elemento de ligação entre Kennedy e o vice-presidente Johnson (3). De facto nada se passava dentro da Sala Oval que não fosse dado a conhecer aos conspiradores. A principal razão para a decisão de abater Kennedy foca-se no seu discurso anti-Sionista contra as Sociedades Secretas (4), entre elas a mais poderosa (a Reserva Federal) ameaçada de ser impedida de continuar a emitir a moeda nacional a favor de grupos financeiros privados, leit-motiv para a entrada em cena da Mossad. Neste contexto, toda a Administração Kennedy estava cercada de poderosos delegados do Grupo Bilderberg.


Jack Valenti e Lyndon Johnson
Pela natureza das suas funções Hunt é um homem formado para mentir, manipular e aldrabar – e a sua confissão, dando crédito ao seu descrédito, teve amplas honras de difusão nos meios de comunicação. Estaria Hunt a esconder o envolvimento de certas pessoas a quem se manteve fiel, incluindo pessoas que ainda estão vivas? Certamente que sim. É qualquer coisa de verosímil num operacional caçador de escalpes, e as suas declarações só podem ser aceites com cautela e um cepticismo saudável. Apesar de tudo, o cenário descrito onde se desenrola a caça mantém um fundo de verdade. A CIA matou JFK utilizando várias personagens, reais e fictícias, mesmo de figurantes vadios que introduziu em cena para tornar a operação complexa e de investigação extremamente difícil (5)

  
Kennedy foi alvo de 129 tiros dis-
parados de 43 angulos diferentes
Apesar disso, com a profusão de provas obtidas por uma imensa multidão de testemunhas e historiadores, hoje, 50 anos depois, o crime está resolvido. Falta só conseguir que os responsáveis sejam julgados e condenados – isto é, todas as administrações norte americanas que se seguiram àquela fracção de minuto onde foi abatida a ilusão de uma América romântica, sob a mira de uma numerosa equipa de snipers.


Prescott Bush e Nixon
Além de Howard Hunt , quem mais estava nesse momento na Dealey Plaza? Frank Sturgis, David Atlee Phillips, Orlando Bosch, Guillermo Novo, o próprio Herbert Bush. Todos eles membros integrantes da “Operation 40” – e a "Operation 40" é a menina dos olhos do secretário de Estado Allen Dulles, de Richard Nixon, do depois secretário de Estado Henry Kissinger e de George Herbert Bush (depois director da CIA, vice-presidente e presidente dos EUA). Investigando qualquer um dos indivíduos da CIA envolvidos na invasão da Baía dos Porcos, é impossível ignorar ou negar as ligações directas com a criminosa família Bush (6) que se perpetuaram posteriormente em operações secretas na Indochina e na América Latina. George Herbert Bush estava profundamente conectado com um pequeno círculo de elites Texanas ligadas à Máfia, à CIA e aos grupos terroristas Alpha66 de exilados cubanos sediados na Flórida que combatem o regime revolucionário de Cuba. O principal objectivo seria atingido através da Operação Northwoods, conduzida pelo General Lyman Lemnitzer (7) que visa perpretar ataques terroristas contra norte-americanos com a finalidade de culpar Cuba e assim justificar a guerra contra o regime comunista de Fidel Castro. Naturalmente, Kennedy tinha recusado aprovar este plano criminoso que visava primeiro que tudo matar cidadãos norte-americanos.



Esta é na verdade, em linhas gerais, a história real da conspiração, cuja forma mais eficaz de ser combatida é de facto a proliferação de milhares de teorias de conspiração que, consoante o dilúvio de interpretações, ajudam a afogar a verdade.

    notas e fontes
 
 

(1) O homem que matou John F. Kennedy - Listagem dos envolvidos

(2) A teoria da "bala mágica" que atingiu três alvos duma assentada foi desmontada pelo antigo atirador especial da Marinha Craig Roberts
(3) Jack Valenti viria a tornar-se o homem mais poderoso no controlo do meio audiovisual dos Estados Unidos, ao assumir por décadas o cargo de presidente da Motion Picture Association of America. Foi o maior detractor do filme "JFK" de Oliver Stone, o qual apelidou de "uma fraudulenta e monstruosa charada", justificando-se em 1991: "Eu devo tudo aquilo que sou hoje a Lyndon Johnson. Não poderia encarar-me a mim mesmo se ficasse em silêncio permitindo que um cineasta enxovalhasse a sua memória" (fonte)

(4) Discurso anti-Sionista contra as Sociedades Secretas. Concretizando as palavras com actos, ao assinar o Decreto Executivo 11110 que passava para o Estado a emissão de moeda, Kennedy ditou a sua sentença de morte

(5) CIA operatives E. Howard Hunt and Frank Sturgis kill JFK

(6) O ódio dos Bush aos Kennedys remonta aos tempos da Lei Seca, quando os patriarcas dos dois clãs se digladiaram para abastecer ilegalmente o mercado negro de bebidas alcoólicas (ler mais) 

(7) O general Lemnitzer prestou serviço no "Rockefeller Committee" dando cobertura a Howard Hunt e a Frank Sturgis (ABCNews).
(8) Esta última sinistra personagem, Frank Sturgis, viria já na década de 80 igualmente a ser referenciada como envolvida no assassinato do 1º Ministro Francisco Sá Carneiro e do Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, no que ficou conhecido como o "Caso Camarate". O facto desta operação se integrar na famosa operação norte-americana "October Surprise" (cujo objecto foi o escândalo Irão-Contras, só pode significar que a natureza criminosa dos sucessivos governos em Portugal desde há 40 anos é equiparada aos seus congéneres criminosos norte-americanos, aos quais todos eles prestam vassalagem.








http://xatoo.blogspot.pt/2013/10/efemeride-o-assassinato-de-john-kennedy.html





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Posted: 04 Oct 2013 03:41 AM PDT
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Em certas situações de risco de trombose, é utilizado um anticoagulante.


Xarelto (rivaroxabano), Pradaxa (dabigatrano etexilato) e Eliquis (apixabano) são anticoagulantes orais, que apareceram no mercado recentemente com a finalidade de substituir o Varfine (varfarina) e as heparinas, utilizados durante décadas. A vantagem destes novos medicamentos é que não exigem os controles de rotina do INR e seu ajustamento.



Os efeitos secundários são os mesmos: risco de hemorragia, por vezes graves e que podem levar à morte. Foram identificados os seguintes factores de risco com estes novos anticoagulantes orais: insuficiência renal, pessoas idosas, obesidade, e associação com outros medicamentos, nomeadamente aspirina e anti-inflamatórios.



A toma de Varfine obriga ao constrangimento de ter que vigiar regularmente o INR, que deve-se situar entre 2 e 3, devido ao risco hemorrágico.



A toma destes novos anti-coagulantes, não tem esse constrangimento, mas em contra-partida, dada a sua eliminação ser renal, deve-se controlar regularmente a função renal, através da creatinémia, que alterada expõe os doentes ao risco hemorrágico.



O problema é que em caso de hemorragia existe um antídoto para a Varfine, a vitamina K, enquanto que no caso destes novos anticoagulantes orais, não existe qualquer antídoto.



Outro factor a ter em conta, é o preço elevados dos novos anticoagulantes orais, cerca de 10 vezes superior ao Varfine, enquanto que a eficácia é sobreponível e os acidentes hemorrágicos trágicos superior.



Na Alemanha, no ano passado foram referidos 58 mortes devido ao Xarelto e 750 efeitos secundários graves.



O Xarelto desenvolvido em conjunto pelo laboratório americano Johnson & Johnson e o alemão Bayer espera uma venda anual de 2 mil milhões de dólares.



Sem qualquer novo benefício terapêutico, um risco elevado e um custo exorbitante, é preferível continuar a utilizar o Varfine como anticoagulante oral.






http://www.prescrire.org/fr/3/31/48451/0/NewsDetails.aspx

http://www.prescrire.org/fr/3/31/47921/0/NewsDetails.aspx

http://www.cbgnetwork.de/4971.html

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