O
Executivo arrasta-se numa irremediável degenerescência, e estas eleições
confirmaram o seu penoso estado cataléptico. A confirmar-se o que se pressente,
o PS está à beira do poder, o que causa festiva perplexidade nos seus áulicos e
razoável inquietação nos portugueses. Que fará António José Seguro nessa
previsibilidade? Restaurará o que resta ao PS de um vago
"socialismo", cuja natureza e objectivos fundadores estão cada vez
mais longe? Ou continuará nesta ambiguidade e evasiva ideológicas, em que até o
punho esquerdo cerrado e erguido desapareceu da liturgia?
Baptista-Bastos, Diário de Notícias
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