quarta-feira, 13 de novembro de 2013


GENERAL PIRES VELOSO




 

REENVIEM,  PARA  VÊR  SE  O  POVO  "ACORDA ..."


"Vejo a situação actual com muita apreensão e muita tristeza. 

Porque sinto que temos uma mentira institucionalizada nopaís. 

Não há verdade.

 Fale-se verdade e o país será diferente. Isto é gravíssimo", disse hoje, em entrevista à Lusa.
 



Agora é uma questão de congregação, de coordenação, e
" pode ser que alguém surja" a liderar o processo.

Inversão de valores



 Não aceito a actuação de dirigentes como, por exemplo, o Presidente da República, que já há pelo menos dois anos, como economista, tinha obrigação de saber em que estado estava o País, as finanças e a economia.

 Tinha obrigação moral, e não só, de dizer ao País em que estado estavam as coisas"defendeu.
Pires Veloso lamentou a 
existência de "um gangue que tomou conta do país.

Corra-se com  êste  gang, mas tendo-se juízo, pensando no que pode acontecer.




 Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que os acionistas é que querem, mas isto não pode ser assim.

 Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável.

Se o povo percebe isso, " acorda e reage de certeza", disse.



"Na altura havia um certo pudor nos gastos e agora não: gaste-se à vontade que o dinheiro há de vir".

Inversão do 25 de Abril


Mas se as coisas atingirem um limite que não tolere, é o cabo dos trabalhos e não há quem o sustenha.

" Porque os cidadãos aguentam, têm paciência, mas quando é demais, cuidado com eles".



Estamos a ver uma inversão do que o 25 de Abril exigia", considerou Pires Veloso, para quem "o primeiro-ministro tem de arrepiar caminho rapidamente".



 O Governo mexe nos mais fracos, vai buscar dinheiro onde não há. E, no entanto, na parte rica e nos poderosos ainda não mexeu.

Falta-lhes mais tempo ? ...

Não sei. Sei é que tem de mudar as coisas, termina

  Pires Veloso

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