sábado, 4 de janeiro de 2014

PS opõe-se à "TSU dos idosos", CDS tenta desfazer confusão

Partidos da oposição e centrais sindicais lançam fortes críticas às medidas anunciadas pelo Governo para compensar chumbo do Tribunal Constitucional.

Um dos maiores receios do CDS sobre a associação do alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) com a TSU dos pensionistas aconteceu esta sexta-feira, logo no dia seguinte ao anúncio do Governo sobre as medidas que irão substituir o chumbo do diploma da convergência das pensões. António José Seguro apelidou a medida como a "TSU dos idosos" e disse estar contra.
"O Governo anunciou que vem aí a 'TSU dos idosos'. O PS só tem uma palavra, sempre esteve e estará contra. Espero que no Governo também só haja uma palavra", disse o secretário-geral do PS, no final de uma reunião com a Cáritas, ao responder aos jornalistas sobre o alargamento a mais pensionistas da CES. 
A TSU (taxa social única) dos pensionistas era uma taxa que o Governo pretendia aplicar a cerca de três milhões de reformados (do regime geral e da Caixa Geral de Aposentações) e à qual o líder do CDS se opôs, o que levou a que a medida ficasse como facultativa e depois acabasse por ser abandonada na proposta de Orçamento do Estado para 2014.
O CDS, pela voz da deputada Cecília Meireles, apressou-se a desfazer a confusão. "Aquilo de que se estava a falar quando se falava da TSU dos pensionistas era de uma TSU que acumulava com a convergência das pensões e com a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, por isso é que ela era particularmente injusta, porque havia um efeito cumulativo destas três medidas", argumentou.

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