quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Posted: 05 Feb 2014 01:36 PM PST
Maior autoridade brasileira na questão dos recursos hídricos e do abastecimento de água, o professor Benedito Braga foi eleito em 2012 , o Conselho Mundial da Água, com sede em Marselha, na França. 

Professor da Escola Politécnica da USP, ele se diz muito preocupado com a situação do sistema Cantareira, que nesta semana atingiu o pior índice de reserva de água, chegando a apenas 21,2% da capacidade total de fornecimento e armazenamento de água para a região metropolitana de São Paulo.

Segundo Braga, a situação é “gravíssima” e um racionamento de água é “iminente” e pode começar a qualquer momento em São Paulo.

Ele critica a lentidão da Sabesp, a empresa governamental que administra os recursos hídricos de São Paulo, na execução das obras que trariam água do Rio Juquiá para a região metropolitana, que estão dois anos atrasadas e devem ser entregues apenas em 2018 pelo governo de São Paulo.

Ph.D. pela Universidade de Stanford (EUA) e responsável pelos fóruns da ONU sobre a água nas reuniões de Haia e Kyoto, Benedito Braga defende a adoção em São Paulo e no Brasil de políticas mais duras para combater o desperdício em São Paulo.

“Precisa passar uma lei [na Câmara Municipal] autorizando a municipalidade a multar a pessoa que desperdiça. Como foi feito na época do apagão elétrico, em 2001. Naquela época, o brasileiro era limitado a gastar energia com o máximo de 400 kWh por mês. Se você gastasse mais, eles cortavam a sua energia por uma semana. Funcionou (…) É preciso algo semelhante também para limitar o consumo de água”, justifica.

Confira a entrevista completa concedida por Benedito Braga ao Terra Magazine:

Com 21,2% da capacidade de armazenamento, o reservatório Cantareira enfrenta uma situação muito grave?


É uma situação bastante grave. Nós tivemos em 2012 e 2013 anos de vazão de água neste reservatório abaixo da média, o que levou a essa situação crítica que vivemos agora. O mais complicado é que em dezembro, quando a chuva média é da ordem de 260 milímetros, choveu apenas 60 milímetros. Em janeiro, que a média é 270, mas choveu apenas 88 milímetros. Em fevereiro há uma previsão de que até meados do mês não há previsão de chuvas pelo sistema do governo federal, ligado ao INPE, que faz previsões meteorológicas. Então, é uma situação absolutamente crítica e os paulistanos começam a sentir agora o que é viver no Nordeste. A água passa a fazer parte da segurança pessoal. Ou seja, respondendo objetivamente à sua pergunta: a situação é muito crítica.

O sistema Cantareira corre risco de colapso? O racionamento já é necessário?
Nós estamos num risco real de racionamento. Com os dados que temos disponíveis já é possível dizer que haverá racionamento se a situação se mantiver nesse estágio. Mas veja, previsão meteorológica hoje é muito melhor do que era anos atrás, mas ainda há incertezas. Pode acontecer que em fevereiro chova bastante e os reservatórios voltem ao normal. Mas com as informações que nós temos da meteorologia, há uma iminência de racionamento sério. Portanto, o cidadão tem que se conscientizar e fazer sua parte. Tomar banho mais curto, não lavar o carro, não deixar torneira pingando, não lavar a calçada. Economizar água de verdade.

Se a situação é tão crítica, na avaliação do sr o Governo de São Paulo está dando respostas satisfatórias para o problema, propondo apenas uma campanha de racionalização de uso com bônus na conta de água?
Se nós pensarmos daqui para frente, é isso que tem que ser feito. Não adianta chorar. É um caminho sem volta e correto, sem dúvida nenhuma. Porque a situação é extremamente grave. Se você levar em conta que se gasta uma média de 110 litros d’água num banho. E você pode tomar um banho de 5 minutos com 40 litros. A economia que precisa ser feita é da ordem de 30 litros por habitante por dia.

O problema de todo plano de contingência e da preparação para os desastres no Brasil está no planejamento. É uma questão até cultural. No caso das enchentes, por exemplo, todos os anos acontecem as mesmas coisas, mas a cidade se prepara? Não. Nós não nos preparamos para o imprevisto da estiagem. Talvez com o trabalho da mídia e os fenômenos meteorológicos recentes, os governos comecem a se preparar. Previsão nós fazemos bem: tem radar meteorológico, satélites, etc. Mas não há um plano. É tudo feito em cima da hora. Portanto, acho que o que está sendo feito é o que deve ser feito. Não tem nada errado. Mas, para a próxima seca ou inundação, nós temos que ter um plano de contingência e ações mais rápido e eficiente em São Paulo.

Então o sr quer dizer que a conscientização pública poderia ter começado antes pela Sabesp?
Pois é. Já havia lá em dezembro uma perspectiva muito preocupante, quando choveu apenas 60 milímetros, quando a média é de 260. Fica tudo na base do otimismo, achando que vai chover em janeiro. Janeiro também não choveu e a gente agora está numa situação complicadíssima, porque as previsões dizem que até meio de fevereiro não há expectativa de chuva. Além disso, nós temos a questão da infraestrutura. Há três anos dei uma entrevista para a revista “Istoé” dizendo que nós já estávamos atrasados. Eu dizia que se não se fizesse as obras de transposição de água, iria faltar para a população de São Paulo. A Sabesp está construindo um sistema para trazer água do Rio Juquiá. O que deve resolver bem o problema. Mas a previsão é só para 2018. Esse sistema já devia estar pronto agora.

De quem é a culpa pelo problema: do Governo de São Paulo ou da Sabesp?
Não quero dizer que é um problema deste ou daquele governante. Mas nós temos um sistema neste País de controle que vai além da racionalidade. O órgão ambiental dá a licença, o Ministério Público vai lá e caça. Isso atrasa a obra um, dois anos. É legítimo que o setor ambiental cuide para que as obras sejam eficientes e impactem o mínimo possível na natureza. Mas não é possível continuarmos num sistema tão moroso e complexo para a implantação de infraestrura no País. É preciso mais racionalidade. Isso vale não só em São Paulo, mas para a maioria das obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) no Brasil. Hoje nós estamos aqui, passando por uma situação de um sistema que poderia estar pronto mas teve 500 e tantas ações contra, que no final foi tudo autorizado e só atrasou a obra.

Briga-se, briga-se e depois se releva tudo. Se é para proibir, proibimos. Pronto e acabou. Partimos para um novo planejamento e novas alternativas. Mas essa questão cultural da nossa alma luzitana de tentar compatibilizar tudo e ser generoso é perverso para o problema da infraestrutura. Não há um culpado específico aqui e ali. É todo um emaranhado público que precisa ser simplificado para dar mais eficiência ao Estado.

Incentivo monetário na conta é a única solução para melhorar a relação do cidadão com o fornecimento de água? É preciso ter mecanismos mais duros para o uso racional?
Sim. Nós não temos um mecanismo para multar o cara. Ele usa o quanto quiser e paga por isso. Precisa passar uma lei, um decreto [na Câmara Municipal], autorizando a municipalidade a multar a pessoa que desperdiça. Como foi feito na época do apagão elétrico, em 2001. Naquela época, o brasileiro era limitado a gastar energia com o máximo de 400 kWh por mês. Se você gastasse mais, eles cortavam a sua energia por uma semana. Funcionou. Nós não tivemos apagão. Como a questão da água encanada é uma questão municipal, defendo que os vereadores municipais e o prefeito baixem uma lei ou decreto para limitar o consumo de água.

É um caminho correto? Em ano de eleição, o sr acha que o governador e o prefeito teriam coragem de bancar uma proposta dessa natureza?
Acho um caminho correto. É preciso autorizar a Sabesp a aplicar multas e, se o cara não pagar a multa, cortar a água dele. Nós precisamos dar o real valor que água tem. Aqui na região Sudeste e Sul não se dá o valor que ela tem, como no Nordeste ou Norte do País. A Sabesp está indo pelo lado inverso do copo, que é dar um bônus para quem economizar. É interessante e correto. São os dois lados do mesmo copo.

O sr acha que o bônus de 30% de desconto que a Sabesp propõe para economia de água, ao invés de aplicar multa, vai funcionar em São Paulo?
Em 2004 nós tivemos uma situação semelhante e a Sabesp ofereceu o mesmo incentivo e funcionou. A experiência brasileira mostra que é possível ir por esse caminho. Agora, evidente que pode ser porque naquela a temperatura abaixou. Mas foi muito sintomático. E as pessoas economizaram. Conseguimos superar a crise. E os reservatórios naquela época estavam na mesma situação…

Como a água é uma questão tão importante, essas campanhas da Sabesp precisam ser permanentes ou não?
Acho que sim. As agências reguladoras do setor de saneamento e água tinham que ser mais eficientes, como as agências reguladoras do setor elétrico. No setor elétrico colocou-se uma norma para a indústria que até 2016 não haverá mais lâmpadas incandescentes sendo fabricadas. Apenas econômicas. Ora, por que o setor de saneamento e água não pode impor regulação para a indústria para reduzir uso de água? Trabalhar com descargas que usam apenas seis ou oito litros de água. Equipamentos e torneiras com menos vazão de água? É algo viável trabalhar com a indústria para ter equipamentos mais eficientes no uso da água no dia-a-dia.

Nós tivemos racionamento em 2004, agora em 2014 o problema retorna. O que fica de lição para os paulistas e paulistanos?
Água é um tema fundamental e importantíssimo. Nós na região Sul e Sudeste nós não damos a importância que a palavra água tem, como os moradores do Nordeste. Nós estamos começando ainda a dar importância que esse recurso fundamental para vida merece. Principalmente na região metropolitana de São Paulo, vai ficar cada vez mais complicado o abastecimento daqui para frente. Nós temos que fazer as obras de infraestrutura para aumentar a oferta de água. Não adianta falar em racionalização ou conscientização apenas. Sem infraestutura não resolve o problema. Porque vamos ter que ficar a vida inteira correndo atrás do prejuízo. Os políticos precisam colocar na agenda deles a agenda da água, com obras de infraestrutura, leis e campanhas permanentes de incentivo e redução drástica de água. Cobrar é missão de todos os cidadãos.

Fontes: Terra Magazine
Posted: 05 Feb 2014 12:45 PM PST
Médica cubana na Câmara exibe contrato com uma tal "Sociedade Mercantil Cubana", que ninguém sabe o que é (Pedro Ladeira/FolhaPress)
Que título forte, não é, colegas? Será que exagero? Acho que não. O caso é complicado mesmo. Vou lhes contar uma história que envolve trabalho escravo, tirania política e, não sei não, podemos estar diante de um caso monumental de tráfico de divisas, lavagem de dinheiro e financiamento irregular de campanha eleitoral no Brasil. Vamos com calma.

O busílis é o seguinte. Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, é uma médica cubana, que está em Banânia por causa do tal programa “Mais Médicos” — aquele que levou Alexandre Padilha a mandar a ética às favas ao transmitir o cargo a Arthur Chioro. Ela atuava em Pacajá, no Pará. Como sabemos, cada médico estrangeiro custa ao Brasil R$ 10 mil. Ocorre que, no caso dos cubanos, esse dinheiro é repassado a uma entidade, que o transfere para o governo ditatorial da ilha, e os tiranos passam aos doutores apenas uma parcela do valor — cerca de 30%. Os outros 70%, na melhor das hipóteses, ficam com a ditadura. Na pior, nós já vamos ver.


Pois bem. No caso de Ramona, ela disse receber o correspondente a apenas US$ 400 (mais ou menos R$ 968). Outros US$ 600 (R$ 1.452) seriam depositados em Cuba e só poderiam ser sacados no seu retorno ao país. O restante — R$ 7.580 — engordam o caixa dos tiranos (e pode não ser só isso…). Devem atuar hoje no Brasil 4 mil cubanos. Mantida essa proporção, a ilha lucra por mês, depois de pagar os médicos, R$ 30,320 milhões — ou R$ 363,840 milhões por ano. Como o governo Dilma pretende ter 6 mil cubanos no país, essa conta salta para R$ 545,760 milhões por ano — ou US$ 225,520 milhões. Convenham: não é qualquer país que amealha tudo isso traficando gente. É preciso ser comuna! Mas vamos ao caso.

Ramona fugiu, resolveu desertar. Não consegue viver no Brasil com os US$ 400. Sente-se ludibriada. Ocorre que os cubanos que estão por aqui, o que é um escárnio, obedecem às leis de Cuba. Eles assinam um contrato de trabalho em que se obrigam a não pedir asilo ao país — o que viola leis nacionais e internacionais. Caso queiram deixar o programa, não podem atuar como médicos no Brasil — já que estão proibidos de fazer o Revalida e só podem atuar no Mais Médicos — e são obrigados a cair nos braços dos irmãos Castro. A deportação — é esse o nome — é automática.

Pois bem. Ramona quis cair fora do programa. Imediatamente, segundo ela, passou a ser procurada pela Polícia Federal do Brasil. Acabou conseguindo contato com o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), que é médico, e está agora refugiada em seu gabinete — na verdade, no gabinete da Liderança do DEM. Ali, ela está a salvo da ação da Polícia Federal. Não poderão fazer com ela o que fizeram com os pugilistas cubanos quando Tarso Genro era ministro. Eles foram metidos num avião cedido por Hugo Chávez e devolvidos a Cuba.

Vejam que coisa… Ramona sabia, sim, que receberia apenas US$ 1 mil pelo serviço — só US$ 400 aqui. Até achou bom, coitada! Afinal, naquele paraíso de onde ela veio, cantado em prosa e verso pelo petismo, um médico recebe US$ 25 por mês. A economia, como se sabe, se movimenta no mercado negro. Ocorre que a médica, que é clínica geral, disse não saber que o custo de vida no Brasil era tão alto.

A contratante
O dado que mais chama a atenção nessa história toda, no entanto, é outro. Até esta terça-feira, todos achávamos que os médicos cubanos eram contratados pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), que é um órgão ligado à OMS (Organização Mundial de Saúde), da ONU. Sim, a Opas é uma das subordinadas ideológicas do regime dos Castro. Está lotada de comunistas, da portaria à diretoria. De todo modo, é obrigada a prestar contas a uma divisão das Nações Unidas. Ocorre que o contrato da médica que desertou é celebrado com uma tal “Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos”.

Que estrovenga é essa, de que nunca ninguém ouviu falar? Olhem aqui: como Cuba é uma tirania, a entrada e a saída de dinheiro são atos de arbítrio; dependem da vontade do mandatário. Quem controla a não ser o ditador, com a colaboração de sua corriola? Assim, é muito fácil entrar no país um dinheiro como investimento do BNDES — em porto, por exemplo —, e uma parcela voltar ao Brasil na forma, deixem-me ver, de doação eleitoral irregular. E o mesmo vale para o Mais Médicos. Nesse caso, a tal Opas podia atrapalhar um pouco, não é? Mas eis que entra em cena essa tal “Sociedade Mercantil Cubana”, seja lá o que isso signifique.

A Polícia Federal não poderá entrar na Câmara para tirar Ramona de lá. O contrato com os cubanos — e, reitero, é ilegal — não prevê asilo político. A Mesa da Câmara também não pode fazer nada porque o espaço da liderança pertence ao partido.

Vamos ver no que vai dar. O primeiro fio que tem de ser puxado nessa meada é essa tal “Sociedade Mercantil”, que não havia aparecido na história até agora. Quantos médicos vieram por intermédio dela? O que isso significa em valores? Quem tem o controle sobre esse dinheiro?

Por Reinaldo Azevedo
Posted: 05 Feb 2014 12:12 PM PST
"Em Cuba eu não tinha internet e aqui tem muita informação. Então fiquei sabendo que fomos enganados. Fizeram um contrato para nós prometendo um dinheiro, mas quando vim para cá foi que me deu conta que não era assim", disse.

A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, 51, deixou o programa e anunciou na noite desta terça-feira (4) que vai pedir asilo político ao Brasil
"Fui à Embaixada dos Estados Unidos e apresentei meus papéis", disse à Folha a médica cubana Ramona Matos Rodriguez, 51, que deixou o programa Mais Médicos e se refugiou no Congresso Nacional.

Clínica-geral, ela foi orientada por parlamentares da oposição a não revelar detalhes do contato com a embaixada norte-americana. A Folha apurou, no entanto, que a representação diplomática teria pedido um tempo para dar uma reposta sobre a sua situação.
Sérgio Lima/Folhapress

A médica cubana Ramona Rodriguez, 51, anunciou que vai pedir asilo político ao Brasil



A ideia seria conseguir um visto para os Estados Unidos –assim como fizeram médicos cubanos que trabalharam na Venezuela, também por meio de acordo com Cuba.
A embaixada foi o primeiro destino da cubana ao chegar a Brasília, no sábado, após deixar Pacajá, no Pará.

Procurada, a embaixada dos Estados Unidos não negou nem confirmou o pedido de visto de Ramona ou de outros profissionais selecionados pelo Mais Médicos.

A MÉDICA

Ramona chegou a Brasília, no sábado, e passou pela Embaixada dos Estados Unidos. Depois foi orientada a aguardar uma resposta.

A médica teve a ajuda de uma amiga para sair de Pacajá de carro no último sábado. Na cidade, ela disse que tinha sido convidada para conhecer a roça de um amigo e que por isso sairia cedo de casa. Por volta das 7h, a amiga a buscou em casa e as duas partiram para Marabá, de onde embarcou em um voo direto até Brasília no mesmo dia. Ao chegar em Brasília, ela foi recebida por outra amiga.

Ela conta que ficou na casa de um amigo esperando uma resposta do governo americano, mas decidiu procurar o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) depois que foi informada que a Polícia Federal foi acionada para encontrar informações sobre seu paradeiro e já teria indicações de onde estava.

A médica diz que decidiu abandonar a cidade no sábado e seguir para a capital federal após descobrir que o valor de R$ 10 mil pago pelo governo brasileiro a outros médicos estrangeiros era muito superior ao que ela recebia pelos serviços prestados.

"Em Cuba eu não tinha internet e aqui tem muita informação. Então fiquei sabendo que fomos enganados. Fizeram um contrato para nós prometendo um dinheiro, mas quando vim para cá foi que me deu conta que não era assim", disse.

Ramona mostrou um contrato com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, indicando que não houve acerto entre o Ministério da Saúde e a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), conforme o governo brasileiro informou.

Ela alega ainda que ter sido enganada sobre a possibilidade de trazer seus familiares ao país.

A médica afirmou que já entrou em contato com sua filha, também médica, e disse que a família está muito preocupada com a sua situação. Ela disse temer também pela filha, que mora em Cuba.

A médica chegou ao Brasil em outubro. Ontem, ela passou a primeira noite no Congresso Nacional, na sala da liderança do DEM. Ela teria dormido em um sofá e não teria tomado banho.

"Eu pretendo ficar aqui [no Brasil]. E pedi a proteção do deputado [Ronaldo Caiado, ex-líder do DEM], porque eu temo pela minha vida. Estou certa que, se neste momento vou para Cuba, vou estar presa. Fui enganada pelo governo cubano", disse a médica.

Apesar de ter procurado a embaixada americana, a médica afirmou estar esperançosa para obter o asilo e poder continuar trabalhando como médica no Brasil e disse que faria o Revalida para poder atuar legalmente, mas fora do programa Mais Médicos.

No início da tarde de hoje, líderes do DEM, que abrigam a cubana, vão ao Ministério da Justiça entregar o pedido de asilo. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) deve dar uma declaração à imprensa.

Vitrine eleitoral da presidente Dilma Rousseff, o Mais Médicos tem o objetivo de aumentar a presença desses profissionais no interior do país, em postos de atenção básica, e para isso permite a atuação de médicos sem diploma revalidado em território nacional. Atualmente, cerca de 7.400 médicos cubanos estão selecionados para atuar no país, no universo de 9.549 médicos inscritos.

VENEZUELA

Médicos cubanos em missão na Venezuela também buscaram ajuda junto ao governo dos Estados Unidos. Há dez anos, Venezuela e Cuba firmaram convênio de cooperação para o envio desses profissionais, como parte do pagamento pelo petróleo venezuelano.

Em entrevista à Folha no ano passado, o presidente da ONG Solidariedade Sem Fronteiras, Julio Cesar Alfonso, afirmou que cerca de 4 mil profissionais já haviam obtido o documento norte-americano. A entidade, sediada em Miami, reúne cubanos da área de saúde que deixaram as missões em diferentes países.

Desde 2006, os EUA oferecem um visto específico para esses profissionais. O chamado CMPP (Cuban Medical Professional Parole Program) é ofertado a todo médico cubano que esteja estudando ou trabalhando em uma missão num terceiro país e que não possua "quaisquer inelegibilidades que impediriam a admissão" nos Estados Unidos, segundo o site oficial do programa.

"O serviço de imigração dos Estados Unidos pode exercer sua autoridade discricionária para permitir que cidadãos cubanos possam vir para os Estados Unidos", informa o governo norte-americano. Além de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de laboratório, além de treinadores esportivos, também estão habilitados a solicitar o visto.

Via: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1407801-cubana-que-desistiu-do-mais-medicos-pede-visto-dos-estados-unidos.shtml
Posted: 05 Feb 2014 12:21 PM PST




















Eu entendo bem o que o governo está propagando, mediante a essa descaração feita com o dinheiro público. Vejo que se fosse dinheiro público para a construção de uma igreja ''evangélica'' seria o fim do mundo para os do mundo. Mas como é para uma coisa ''satânica'' é enfatizado e bem dito para a implantação desse antro de despachos demoníacos. Eu como cidadão brasileiro e estudioso das escrituras, sei bem o que está acontecendo. Digo, que os anticristos não são os ''ateus'' mas sim todos aqueles que se levantam contra os preceitos de DEUS. Espiritistas de todos os gêneros e graus, satanistas dentre milhares de outras ''religiões'' que são seitas, todos estes que se levantam contra os preceitos de CRISTO são anticristos.
Está ficando cada vez mais claro, essa obscuridade propagada por esse governo comunista satânico, que destaca sempre o que não presta e o que leva o homem ao pecado.

Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. (1 João 2:18)

Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus. (Levítico 19:31)

Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo. (Levítico 20:6)

Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. (Deuteronômio 18:9-12)


Como vemos essas práticas são abomináveis ao SENHOR nosso DEUS. Mas como os anticristos estão no ''poder'' político, vemos que eles fazem o que querem, propagando a mentira e o engano. Sim, mentira e engano, porque se o governo aprova uma coisa dessas, eles estão mostrando explicitamente para o povo que isso é normal e natural, passando mesmo até bondade mediante a essas práticas satanistas.
Macumbodromo, satanodromo, sambodromo, e tudo o que não presta com odromo, mas nada do que é propagando a DEUS existirá com esse nome, ''patrocinado pelo governo anticristo''.

VEJA A NOTÍCIA: http://www.libertar.in/2014/02/rio-de-janeiro-investira-r-1-milhao-na.html


Por Cezar S D S Scholze
Fundador e editor do Site "O Correio de Deus"
Posted: 05 Feb 2014 04:59 AM PST
O Secretário do Tesouro dos EUA alertou que o país pode em breve entrar em falência. Jack Lew emitiu este aviso para pressionar o Congresso e que um aumento de limite da dívida seja aprovado, ou seja, que o governo pode tomar emprestado.

Sem comentários: