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16 Mar 2014 05:39 AM PDT
Será
que eu estava certo? A Nova Ordem Mundial será vermelha? Parece que
sim...
A mídia esquerdista pula de alegria com o suposto surgimento de
uma "Nova Era Bolchevique".
Mas enganam-se completamente ao achar que
Obama estaria "depressivo" com isso, na verdade, é um dos pivôs que permitiram
esta possível mudança geopolítica. Apesar de eu ser conservador, não sou
americanista como alguns colegas leitores deste site. Os EUA merecem o que estão
passando. Assim como no Brasil, os americanos permitiram que fosse eleito um
comunista estelionatário, enviado pela Irmandade Muculmana para destruir os
EUA. Quem planta, colhe...
Chegou ao fim a chamada "Pax Americana", período em que
os Estados Unidos agiram como superpotência global, sem nenhuma contestação; no
referendo da Crimeia, maioria da população deverá se declarar a favor da
anexação à Rússia; resolução americana que propunha não reconhecimento dos
resultados pelas Nações Unidas foi vetada pela Rússia e contou ainda com a
abstenção da China; nesta nova era, Vladimir Putin emerge como ator global e
Barack Obama sai enfraquecido
Neste domingo, nasce uma nova ordem
mundial. Chega ao fim a chamada "Pax Americana", período de hegemonia
norte-americana que vem desde a Segundo Guerra Mundial, e emerge um mundo
multipolar, com atores capaz de enfrentar os Estados Unidos – e vencer. É o que
acontecerá neste domingo, na Crimeia, quando a população for às urnas para se
manifestar no referendo que decidirá se o território da república que já se
declarou independente – e não mais pertence à Ucrânia – será anexado ou não pela
Rússia.
Ao que tudo indica, a resposta
será sim, no que representará uma vitória histórica do presidente russo Vladimir
Putin, diante dos Estados Unidos. Depois de apoiar um golpe de estado na Ucrânia
durante os Jogos de Inverno de Sochi, que permitiu a ascensão de grupos
fascistas ao poder em Kiev, os Estados Unidos se dedicaram a pressionar a Rússia
em todas as instâncias internacionais e também a utilizar sua poderosa máquina
de propaganda contra o Kremlin.
Vladimir Putin, no entanto, não cedeu.
Afiançou seu apoio à população de maioria russa que vive na Crimeia e argumentou
defender o direito de autodeterminação dos povos. Ontem, em Londres, num
encontro que durou seis horas, o chanceler russo Sergei Lavrov também não
titubeou diante das pressões do secretário de Estado norte-americano, John
Kerry. E, neste sábado, a Rússia, com apoio da também gigante China, impediu a
aprovação de uma resolução das Nações Unidas que tornaria ilegal o referendo na
Crimeia.
Portanto, neste domingo devem acontecer os seguintes
resultados: (1) a população da Crimeia aprovará sua anexação pela Rússia; (2) o
regime golpista de Kiev terá que administrar um país em crise e com território
menor; (3) o Conselho de Segurança da ONU nada fará, em razão do veto da Rússia.
Resumindo, Vladimir Putin venceu, Barack Obama perdeu.
Em seguida, virão
supostas sanções contra a Rússia. Mas, neste jogo, os russos, que fornecem a
maior parte da energia e do gás natural da Europa, podem mais do que seus
adversários.
Notícia: Site governista Brasil 247
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