Crimeia: Putin não quer «para já» impor sanções aos EUA
Presidente russo diz que por enquanto vai refrear retaliações
Por:
Redacção
/ CM
| 2014-03-21 10:37
O presidente russo afirmou, nesta
sexta-feira, que por enquanto vai refrear a imposição de sanções aos
norte-americanos em retaliação às medidas punitivas anunciadas pelos
Estados Unidos à Rússia, devido à anexação da Crimeia.
«Penso que não devemos responder para já», disse Vladimir Putin, citado pela agência russa Interfax.
Já o primeiro-ministro Dmitri Medvedev foi dar conta, nesta sexta-feira, ao presidente da dívida da Ucrânia, que ascende a 16 mil milhões de euros à Rússia - 11 mil milhões relativos ao acordo de fornecimento de gás em troca da utilização da base naval de Sebastopol, na Crimeia; três mil milhões em Eurobonds; e os restantes dois mil são devidos diretamente à Gazprom.
A Rússia anunciou ainda que está perto de acordar com a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) o envio de observadores à Ucrânia.
«Está praticamente tudo acertado», adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, depois de ter criticado os pedidos do ocidente para o envio de observadores à Crimeia.
Entretanto, a câmara alta do parlamento russo ratificou hoje por unanimidade o acordo que anexa a Crimeia e Sebastopol à Rússia, um dia depois de decisão idêntica na Duma, a câmara baixa.
Os 155 senadores do Conselho da Federação (senado) presentes votaram a favor do acordo de adesão assinado na terça-feira pelo Presidente russo, Vladimir Putin, e pelos líderes da Crimeia e Sebastopol.
Com a aprovação pelo Senado, o processo parlamentar para incorporar a península ucraniana da Crimeia e o porto de Sebastopol na Federação Russa fica completo, e fica apenas a faltar a promulgação das leis correspondentes pelo Presidente.
«Penso que não devemos responder para já», disse Vladimir Putin, citado pela agência russa Interfax.
Já o primeiro-ministro Dmitri Medvedev foi dar conta, nesta sexta-feira, ao presidente da dívida da Ucrânia, que ascende a 16 mil milhões de euros à Rússia - 11 mil milhões relativos ao acordo de fornecimento de gás em troca da utilização da base naval de Sebastopol, na Crimeia; três mil milhões em Eurobonds; e os restantes dois mil são devidos diretamente à Gazprom.
A Rússia anunciou ainda que está perto de acordar com a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) o envio de observadores à Ucrânia.
«Está praticamente tudo acertado», adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, depois de ter criticado os pedidos do ocidente para o envio de observadores à Crimeia.
Entretanto, a câmara alta do parlamento russo ratificou hoje por unanimidade o acordo que anexa a Crimeia e Sebastopol à Rússia, um dia depois de decisão idêntica na Duma, a câmara baixa.
Os 155 senadores do Conselho da Federação (senado) presentes votaram a favor do acordo de adesão assinado na terça-feira pelo Presidente russo, Vladimir Putin, e pelos líderes da Crimeia e Sebastopol.
Com a aprovação pelo Senado, o processo parlamentar para incorporar a península ucraniana da Crimeia e o porto de Sebastopol na Federação Russa fica completo, e fica apenas a faltar a promulgação das leis correspondentes pelo Presidente.
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