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27 Mar 2014 05:29 AM PDT
Os portugueses estão cansados de saber que a austeridade fica à porta do Banco de Portugal (BdP), e que enquanto
uns vivem à grande, outros caem na miséria.
Recentemente compraram mais uns carros de luxo, BMW´s
adquiridos por esta instituição que teima em levar uma vida de rico num país de
pobres.
No final de Fevereiro, o BdP lançou mais um concurso o concurso público para "aquisição de mobiliário geral" pela módica quantia de 625 mil euros.
No final de Fevereiro, o BdP lançou mais um concurso o concurso público para "aquisição de mobiliário geral" pela módica quantia de 625 mil euros.
Como é do conhecimento público e além fronteiras, as contas não são o ponto
forte desta casa (basta lembrar a supervisão (-não- feita) ao BPN e BPP, por
exemplo. Por isso ao chegar a Março lá, descobriram que se tinham esquecido de
comprar cadeiras, e eis que lançou o respectivo concurso público no valor de 198 mil euros, em
cadeiras... ah pois.
Naturalmente, na azáfama das compras ninguém tem tempo para pensar em muito
mais ou fazer trabalhos complexos e assim o BdP lá decidiu gastar mais 195 mil euros na
aquisição de serviços de avaliação de candidatos.
As compras são viciantes, um BMW por 30.652,37 euros e outro BMW GT por uns módicos 32.381,65 euros. Já antes do Natal tínhamos assistido à compra
de oito veículos topo de gama.
Mercedes E 250 BlueEFFICIENCY Classic (38.406,48 euros);
BMW 520 d Berlina (38.763,93 euros);
Mercedez Benz E 220 CDI BlueEFFICIENCY (40.119,03 euros);
BMW 520 d Berlina (32.256,10 euros);
Mercedes 320 d Touring (40.851,22 euros);
BMW 320d EfficientDynamics Touring (32.382,11 euros);
Lexus IS300h (40.218,86 euros);
BMW 320d Touring (38.382,12 euros).
Mercedes E 250 BlueEFFICIENCY Classic (38.406,48 euros);
BMW 520 d Berlina (38.763,93 euros);
Mercedez Benz E 220 CDI BlueEFFICIENCY (40.119,03 euros);
BMW 520 d Berlina (32.256,10 euros);
Mercedes 320 d Touring (40.851,22 euros);
BMW 320d EfficientDynamics Touring (32.382,11 euros);
Lexus IS300h (40.218,86 euros);
BMW 320d Touring (38.382,12 euros).
Mas a competência do Banco de Portugal merece todo o luxo.
Se
o BdP não cumprir o seu dever, quais as sanções que lhe são aplicadas? (ao povo já sabemos as sanções que se aplicam quando
o BdP não fiscaliza como deve ser - o
povo paga)"
Compete especialmente ao Banco de Portugal
"velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional,(...) Assim, o Banco
exerce a supervisão prudencial das instituições de crédito, das sociedades
financeiras e das instituições de pagamento.
O Banco de Portugal exerce também a supervisão da actuação das instituições na relação com os seus clientes – supervisão comportamental. Neste âmbito, o Banco de Portugal intervém no domínio da oferta de produtos e serviços financeiros – para que as instituições actuem com diligência, neutralidade, lealdade, discrição e respeito no relacionamento com os clientes – e também ao nível da procura de produtos e serviços – estimulando e difundindo informação junto dos clientes bancários, promovendo uma avaliação cuidada dos compromissos que estes assumem e dos riscos que tomam.
O Banco de Portugal produz estudos e análises da economia portuguesa, da economia da área do euro e do seu enquadramento internacional e dos mercados e sistemas financeiros. Fonte
O Banco de Portugal exerce também a supervisão da actuação das instituições na relação com os seus clientes – supervisão comportamental. Neste âmbito, o Banco de Portugal intervém no domínio da oferta de produtos e serviços financeiros – para que as instituições actuem com diligência, neutralidade, lealdade, discrição e respeito no relacionamento com os clientes – e também ao nível da procura de produtos e serviços – estimulando e difundindo informação junto dos clientes bancários, promovendo uma avaliação cuidada dos compromissos que estes assumem e dos riscos que tomam.
O Banco de Portugal produz estudos e análises da economia portuguesa, da economia da área do euro e do seu enquadramento internacional e dos mercados e sistemas financeiros. Fonte
Basta ver como trataram do caso do BPN... para percebermos que falharam e
falham estranhamente, aos cidadãos, claro. O sistema financeiro do país, se tem
regulador, não se nota, pois anda muito desregulado.
PAULO MORAIS DEIXA-NOS ALGUMAS PISTAS, QUE PODEM EXPLICAR A
"INCOMPETÊNCIA"
Por isso ex ministros e outras elites, têm o privilégio de ter lugares à
disposição neste paraíso de direitos onde os deveres são ainda desconhecidos,
pelo público.
Um candidato recente...
"O magistrado que decretou a prescrição da coima de um milhão de euros
aplicada pelo Banco de Portugal a Jardim Gonçalves concorreu a um lugar de
chefia junto do supervisor. O juiz António da Hora apresentou a sua candidatura
ao departamento que tratava das injunções e chegou a ser chamado pela supervisão
bancária.
O CM falou ontem com o magistrado que explicou o assunto: “Disse-lhes que o
momento não era oportuno”. Na altura (setembro de 2010) tinha-lhe sido entregue
para julgamento a contestação às contraordenações aplicadas pelo Banco de
Portugal aos ex-administradores do BCP, entre eles Jardim Gonçalves. Por isso, o
juiz entendeu não prosseguir com a candidatura. “Nunca assinei nada” disse ao
CM, frisando que nunca mais teve contacto com o Banco de Portugal. Mais,
garantiu que a sua candidatura nem chegou ao ponto de ser aceite ou rejeitada.
Contactado o Banco de Portugal sobre este assunto, fonte oficial da instituição
afirmou que “o banco nunca faz comentários sobre os concursos que
realiza”. Correio
Manhã | 19 Março 2014
- A lista dos privilégios loucos no Banco de Portugal,
- A lista das despesas
- E mais despesas
- BPN- Banco de Portugal nunca detectou irregularidades, uma auditoria de uma empresa revelou-as em 6 horas?
- Os ingénuos chegam a presidentes do BdP?? Oliveira e Costa foi director da supervisão do BdP, era uma pessoa insuspeita??
- Paulo Portas acusa ferozmente o BdP.
- Não há esperança quando um país tem o sistema regulador e a justiça, capturados pela corrupção.
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