domingo, 27 de abril de 2014

Posted: 26 Apr 2014 03:51 PM PDT
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Porque a memória è curta...


Perdidas as riquezas atlânticas, o Estado Novo apostava tudo na fixação dos emigrantes portugueses em África para que pudessem amealhar receitas. 





- Salazar via nas colónias portuguesas mais do que uma questão económica, política ou administrativa, o colonialismo português prende-se com a ontologia de Portugal, uma nação, por definição, colonizadora.


- A guerra em África mobilizou mais de 800 000 soldados.


- Morrerem cerca de 9 000 soldados portugueses, metade foram atribuída a mortes em combate e a outra metade a "acidentes" e "doença".


- 30 000 feridos evacuados, em mais de 100 000 doentes e feridos.


- 14 000 deficientes dos quais 5 000 com deficiência superior a 60%.


- 140 000 com stress pós-traumático.


- Os recursos financeiros gastos com a guerra colonial representava 33% dos recursos do Estado, tendo atingido na segunda metade da década de 60 mais de 40%.


- Em 1930, a dívida à metrópole das colónias, nas quais se destacava Angola, ascendia a cinco por cento do PIB português.


- Salazar "deixou" sair mais de 900 000 portugueses de forma clandestina para fazer transparecer que se tratava de um fluxo impossível de controlar.


- No total, durante esse período saíram de Portugal mais de 2 000 000 de portugueses à procura de uma vida melhor.









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Posted: 26 Apr 2014 02:27 PM PDT
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Porque a memória é curta...




Uma das primeiras medidas do Estado Novo fui diminuir as despesas com a saúde e a educação.




 
- A mortalidade infantil era de 80 por 1000, a mais alta da Europa, é actualmente de 2,5 por 1000.


-  Apenas 18% dos partos eram efectuados em estabelecimento hospital, com elevada morte materna. A mortalidade materna era de 80 por 100 000, actualmente é de 5 por 100 000.


-  As despesas da saúde correspondiam a menos de 1% do PIB.


- A Providência Social, criada em 1935, não abrangia o meio rural, e deixava a descoberto o desemprego, os acidentes trabalho, a tuberculose e a maternidade.


- A mendicidade, era um crime público eram encerrados em albergues de mendicidade sob a tutela da PSP que controlava a Mitra.


-  A instrução pública obrigatória durava apenas quatro anos (dos 7 aos 11 anos de idade).


- O Estado Novo construiu os chamados “postos escolares” ou “postos de ensino”, que deveriam substituir as escolas elementares, eram dirigidos pelos chamados regentes (indivíduos muitas vezes semi-alfabetizados e com parcos vencimentos) que substituíram na prática os professores na tarefa de ensinar a ler e escrever. 


- A taxa real de escolarização da população com ensino secundário era de 3,8%.


-  Em 1930 em cada 100 portugueses 70 não sabiam ler. Em 1950 ainda era de 42%, em 1960 de 33%, hoje é menos de 5%.




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