Audiência João Rendeiro o "bode expiatório" que deu "cabo de um banco"
Para o procurador
do caso BPP, João Rendeiro, Paulo Richard e Salvador Fezas Vidal deram
cabo do banco. Já o advogado do fundador do BPP defende que os arguidos
estão a ser os bodes expiatórios dos grandes problemas da sociedade.
Economia
DR
Na audiência destinada às alegações finais no julgamento
dos administradores do Banco Privado Português, o magistrado José Góis
foi firme quanto às suas convicções, afirmando que João Rendeiro, Paulo
Guichard e Salvador Fezas Vital “deram cabo de um banco”. Por isso,
defendeu que estes deviam ser condenados pelo crime de burla
qualificada, a uma pena superior à média da moldura penal, refere o
Jornal de Notícias.
Já o advogado de João Rendeiro, José Miguel Júdice, defende que
a constatação da falência do banco nada tem a ver com burla e que os
banqueiros estão a ser “bodes expiatórios” dos grandes problemas da
sociedade.
“Ao longo dos tempos foram mudando os malandros – foram os comunistas, os maçons, os judeus, os pedófilos”, disse, citado pelo Jornal de Notícias.
Para o advogado não houve por parte dos banqueiros qualquer “engano, tentativa de engano, enriquecimento ou tentativa de enriquecimento”, pelo que pedirá a absolvição do arguido.
Já o procurador Góis defenderá que os arguidos agiram com intenção de omitir, aos clientes e investidores, informações que lhes eram imprescindíveis para tomarem decisões esclarecidas sobre os seus investidores.
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“Ao longo dos tempos foram mudando os malandros – foram os comunistas, os maçons, os judeus, os pedófilos”, disse, citado pelo Jornal de Notícias.
Para o advogado não houve por parte dos banqueiros qualquer “engano, tentativa de engano, enriquecimento ou tentativa de enriquecimento”, pelo que pedirá a absolvição do arguido.
Já o procurador Góis defenderá que os arguidos agiram com intenção de omitir, aos clientes e investidores, informações que lhes eram imprescindíveis para tomarem decisões esclarecidas sobre os seus investidores.
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