terça-feira, 3 de junho de 2014

Posted: 02 Jun 2014 04:44 PM PDT
food
Um novo relatório divulgado pelo Banco Mundial (1) alerta que os preços dos alimentos estão subindo rapidamente no mundo, com o trigo até 18 por cento e 12 por cento de milho até este trimestre. Ucrânia , um dos maiores exportadores de trigo do mundo, sofreu um aumento de 73 por cento no custo do trigo no mercado interno. Argentina tem visto os preços do trigo disparar 70 por cento.

De acordo com o Banco Mundial, estes aumentos de preços foram causados principalmente por três fatores: 1) forte alta na demanda por alimentos na China , 2) as condições de seca dos EUA que martelavam a produção de trigo , e 3) a agitação na Ucrânia devido ao estado próximo da guerra com a Rússia.

O aumento dos preços dos alimentos levarão a distúrbios alimentares

De acordo com o Banco Mundial , o aumento dos preços dos alimentos causaram 51 distúrbios alimentares em 37 países desde 2007. Estes incluem a Tunísia, África do Sul, Camarões e Índia, entre outras nações.



"Choques de preços de alimentos podem tanto faíscar e a agravar os conflitos e a instabilidade política ", adverte o relatório.

A entrada do blog do Banco Mundial por Senior Economist Jose Cuesta , intitulado " Sem comida, sem paz" (2) adverte que "é muito provável que vamos experimentar mais distúrbios alimentares no futuro próximo ... choques de preços dos alimentos têm repetidamente levado a espontânea - tipicamente instabilidade sociopolítica" - urbana.

O gráfico seguinte mostra a partir do Banco Mundial a tendência acentuada para o aumento dos preços dos alimentos em todo o mundo :



Fome leva a revolução

O que o Banco Mundial está levando a (mas não muito a dizer ) é que a fome leva à revolução. Quando as pessoas estão morrendo de fome nas ruas , há instabilidade política que pode facilmente se tornar violenta .Porque esta é uma reação humana fundamental , é tão verdadeira nos Estados Unidos , Reino Unido e outras nações do primeiro mundo como ele é em Camarões ou a Índia.

Jornalista investigativo americano Alfred Lewis Henry (1855-1914) disse a famosa frase : "Há apenas nove refeições entre a humanidade e anarquia." Ele passou a explicar : "Pode ser tomado como axiomático que um homem faminto nunca é um bom cidadão."

O que ele quer dizer é que a fome dissipa as ilusões de uma sociedade educada e desencadeia a natureza animal do tipo desesperada que se esconde dentro de todos os seres humanos . Um homem faminto tentando alimentar seus filhos famintos , em algum momento abandonar toda a lei ea ordem , fazendo qualquer coisa necessária para manter-se e os seus filhos vivos, incluindo o envolvimento em roubo, assalto e assassinato.

Dito de outra forma , a única razão pela qual a maioria das pessoas obedecem às leis e concordar em viver de uma maneira socialmente educado é porque suas barrigas estão cheias. Tirar a comida e todas as ilusões de simpatia social, desaparecem em cerca de nove refeições (três dias) . Nenhuma força policial local pode esperar para controlar as ações das massas famintas , independentemente de como obediente a população uma vez foi quando a comida era abundante.

A vinda do colapso por comida é agora inevitável

Muitos agora estão alertando sobre a vinda colapso no fornecimento de alimentos . Estes avisos incluem todos os seguintes fatores:

* Cartões EBT são o sistema de "vale-refeição" do governo federal que distribui dinheiro para mais de 47 milhões de americanos que usam esse dinheiro em cartões de débito para comprar comida. O sistema EBT depende inteiramente da solvência financeira do governo federal, um império mergulhada em mais de 17 trilhões de dólares em dívida e constantemente à beira de um wipeout financeira. Quando chegar o dia em que os federais parar de financiar os cartões EBT , distúrbios alimentares são iminentes . Portadores de cartões EBT já saquearam uma loja Wal- Mart, mesmo nos bons tempos! ( Uma vez que os direitos do EBT são cortadas , os titulares de cartão EBT simplesmente saquear as mesmas lojas que costumavam visitar os clientes . Uma vez que essas lojas fiquem sem comida , cidades dos Estados Unidos vão transformar-se em completa guerra de rua.)

Via: Natural News e UND
Posted: 02 Jun 2014 12:14 PM PDT
São para estes que Dilma quer dar poder político através do Decreto 8.243 (veja)?

Os black blocs que executaram as ações de grande repercussão do ano passado continuam fora do radar da polícia, e prometem transformar a Copa do Mundo “num caos”. Para isso, alguns deles esperam que o Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização que domina os presídios paulistas e emite ordens para criminosos soltos, também entre em campo. Não se trata de uma parceria, mas de uma soma de esforços.

Com o compromisso de não identificá-los, o Estado ouviu 16 desses black blocs, em seis encontros, na última semana. À diferença dos adolescentes que os imitaram em depredações, e que acabaram arrolados em um inquérito do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), eles são adultos, seguem tática desenvolvida há décadas na Europa e nos Estados Unidos, não têm página no Facebook nem querem aparecer.



Dos 20 que formam o núcleo da rede, apenas um foi fichado, porque foi detido em uma manifestação. Movem-se na sombra do anonimato, articulam-se nacionalmente, e nunca haviam dado entrevista antes. Preocupados com sua imagem perante a opinião pública, decidiram falar, pela primeira vez. “Vamos estourar de novo agora”, promete o mais veterano deles, de 34 anos, formado em História na USP e com matrícula trancada no curso de Psicologia.

“A gente vai devolver o troco na moeda que o Estado impõe”, ameaça o ativista, que trabalha para um hospital público de São Paulo. “O caos que o Estado tem colocado na periferia, por meio da violência policial, na saúde pública, com pessoas morrendo nos hospitais, na falta de educação, na falta de dignidade no transporte, na vida humana, é o caos que a gente pretende devolver de troco para o Estado. E não na forma violenta como ele nos apresenta. Mas vamos instalar o caos, sim. Esse é um recado para o Estado.”

“A gente tem certeza de que o crime organizado, o PCC, vai causar o caos na Copa, e a gente vai puxar para o outro lado”, continua o veterano. “Não temos aliança nem somos contra o PCC. Só que eles têm poder de fogo muito maior do que o MPL (Movimento Passe Livre, que iniciou as manifestações, há um ano, com ajuda dos black blocs). Pararam São Paulo”, acrescentou, lembrando as ações do PCC na década passada.

O veterano e uma bailarina de 21 anos, que abandonou um curso em uma universidade pública para se dedicar exclusivamente à causa, contaram que membros do PCC receberam bem na Penitenciária do Tremembé (interior paulista) dois black blocs presos na manifestação de junho do ano passado do MPL. “Colocaram colchões para eles.” Igualmente, o Comando Vermelho acolheu um ativista preso no Rio.

“Os 'torres' respeitam o que fazemos, por causa do nosso idealismo”, explica o veterano, usando o jargão que designa os líderes do PCC. “Eles fazem por lucro e a gente, contra o sistema. Não nos arriscamos por dinheiro, mas para que a mãe deles também seja atendida pelo SUS.” O veterano prossegue: “Sou nascido e criado na ZL (zona leste). Conheço muito a cara do PCC. Somos os nerds do lado da casa deles. O crime organizado respeita a gente porque nasceu de mentes pensantes. Por isso talvez não nos coloquem na cadeia”, interpreta, intrigado com o fato de a polícia não os incomodar. “Porque vamos fazer uma revolução lá.”

Tática. O veterano, que cita o anarquista canadense George Woodcook e os Racionais MC, emprega “a tática”, como eles a chamam, desde 2001, quando “quebrou” o Parque d. Pedro, no centro de São Paulo. Em princípio, a função assumida pelos black blocs é a de resistir à repressão e proteger os manifestantes, interpondo-se entre eles e a polícia. Mas também a provocam, quando acham politicamente conveniente fazer com que ela perca o controle e a razão diante da opinião pública, de modo a atrair simpatia para um movimento.

Foi assim há um ano, na Praça da Sé, em protesto do MPL, quando o veterano, protegendo-se apenas com sua mochila, investiu contra a polícia de choque. Pegos de surpresa, os policiais dispararam bombas de gás lacrimogêneo, que atingiram a multidão, enquanto ele saía de cena, ileso. A partir dali, intensificaram-se os distúrbios.

Os black blocs, que não são um grupo estruturado, mas uma rede, que vai se formando espontaneamente, no contato nas ruas, queimaram carros de emissoras de TV e da polícia, depredaram 14 bancos (em 40 minutos) e a sede da Prefeitura. Protegidos por barricadas e beneficiados pela surpresa e pelo despreparo da polícia, não foram pegos.

Mas receberam a adesão de cerca de 100 adolescentes, que, numa explosão de fúria, ou por terem apanhado da polícia nas manifestações ou por ressentimentos trazidos da periferia onde moram, partiram para um quebra-quebra descontrolado, de tudo o que aparecesse na frente. Incluindo carros, lanchonetes e bancas de revista cujos donos pouco têm a ver com os “símbolos do capitalismo” visados pela doutrina anarco-socialista que predomina entre os black blocs. O núcleo original, então, saiu de cena. Voltou há uma semana, em uma manifestação pacífica na Praça da Sé. “A gente estava bem armado”, disse o veterano, sem detalhar o tipo de arma. Eles têm usado coquetéis molotov, pedras e escudos improvisados.

“A ação black bloc é mais incisiva e intensa numa manifestação pacífica”, afirma o veterano. Segundo ele, as ações têm de ter uma razão de ser. “Não vejo sentido em quebrar banco na Copa”, exemplifica. Mas a violência contra bens materiais - e não contra seres vivos, com exceção de policiais - é justificada pelos praticantes da tática. E desculpada, no caso da ação “aleatória” de adolescentes da periferia. “Não existe o errado e o certo”, pondera. “É a revolta dele.”

Frustração. “Ocupamos durante cinco meses a frente da Assembleia Legislativa, cheios de boas intenções”, lembra um estudante de Direito de 22 anos. “Apresentamos uma pauta de reivindicações. Não deu em nada. Manifestação pacífica não dá resultado.”

“No último ano, houve 30 protestos, 4 muito violentos, que foram os mais noticiados”, contabiliza um profissional de Marketing e estudante de Ciência Política de 32 anos, que doutrina os black blocs e seus seguidores com textos anarquistas. “Os outros não receberam uma linha.”

A socióloga espanhola Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo e pesquisadora dos black blocs, vê uma distorção nessa atenção dada às depredações. “Num país onde mais de 50 mil pessoas são mortas por ano, como é possível essa histeria com 40 garotos?”, pergunta. “Um país que naturaliza tanto a sua violência não tolera ver a violência na Avenida Paulista.” O veterano acrescenta: “No Brasil, choca mais 14 bancos quebrados do que a polícia matar 6 crianças”.

“A manifestação não pode ser pacífica, sendo que é resposta à repressão estatal e capitalista”, argumenta um rapaz de 18 anos, que estuda e trabalha, mas não quis dar mais detalhes sobre si mesmo. “O Estado sendo opressor, esmagando a população, obrigando a morrer na fila do SUS, isso é violento, e a resposta é autodefesa.” O veterano completa: “É legítimo quebrar banco. Quantas pessoas os bancos quebram por dia?” Com relação a depredar bens públicos que depois terão de ser reparados com dinheiro dos impostos, ele responde: “O imposto já é roubado. Dizer que o dinheiro vai sair do nosso bolso é mentira, porque já saiu. Alguém tem saúde digna? Então não reclame de vandalismo.”

Contágio. Os black blocs acreditam que sua revolta esteja se espalhando pelas camadas mais pobres da população. “O bagulho que mais gostei da semana passada foi a greve dos motoristas”, disse a moça de 21 anos, que vive da renda de um aluguel. “Estamos mostrando na rua a tática, e queremos que as pessoas se apropriem”, acrescenta uma estudante de Ciências Sociais “na casa dos 30”, que, como muitos deles, tem receio de fornecer detalhes nesta reportagem e finalmente entrar no radar da polícia. “A barricada é útil quando o Choque chega para desocupar uma área”, exemplifica. “Uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) foi queimada em uma favela do Rio em protesto contra a violência policial.”

Sete membros do núcleo participaram da ocupação da Câmara Municipal do Rio, no ano passado. Eles também estão associados a um grupo no Recife, uma das cidades do Nordeste que visitaram. “Fomos fazer campo de base”, disse o veterano. Ativistas colombianos e venezuelanos vieram trocar experiências com eles. A bailarina está interessada nos zapatistas, e prepara-se para ir visitá-los no México. Ela gosta do filósofo germano-americano Herbert Marcuse, ideólogo da contracultura, para quem “não temos que quebrar o sistema nem por dentro nem por fora, mas por suas brechas”.
Alguns abandonaram estudos e trabalho para se dedicar à causa em tempo integral. Outros a conciliam com uma vida “normal”. Têm carros e cedem seus apartamentos para a “causa”. O repórter do Estado esteve em dois “aparelhos”, para usar um termo dos anos 70, na região da Avenida Paulista. Num deles, o anfitrião calçava pantufas de ursinho. Em duas situações, o repórter viu black blocs dando esmolas na rua. Pessoalmente, são gentis e educados, em contraste com a imagem de violência associada a eles.

O perfil social dos black blocs é variado. Alguns são pobres e moram na periferia. Outros são de classe média baixa e vivem na região central da cidade. O repórter conheceu apenas um caso de um rapaz de classe alta, cujos pais moram em um bairro nobre de São Paulo. Depois de ler o primeiro texto anarquista, aos 13 anos, pediu para seus pais pararem de pagar escola para ele. Hoje com 18 anos, mora com a namorada na região oeste de São Paulo, trabalha e estuda, e participa das ações mais ousadas dos black blocs.

Polícia. Quase todos concluíram, abandonaram ou fazem faculdade. E sofreram violência policial. Quando o veterano tinha 14 anos, a polícia veio despejar sua família do barraco em que viviam, no Parque São Luís, na zona norte de São Paulo. “Estávamos devendo o aluguel e parece que o dono tinha um parente militar, porque a polícia não pode chegar assim, sem um mandado”, recorda. “Um policial alterou a voz com a minha mãe, entrei na frente e ele deu um tapa na minha cara. Eu nunca tinha apanhado, nunca tinha tacado pedra na polícia. Hoje, jogo coquetel molotov com gosto.”

“A maioria dos presos é punk”, diz o veterano. “A gente 'cola' muito com os punks. São inteligentes, não são vândalos”, continua, empregando esse termo para quem depreda aleatoriamente, sem seguir a tática, que preconiza ações com motivo claro. “Não cobrem a cara. Em tudo o que eles acham justo, eles estão. A polícia prende os punks e, por causa da cor da roupa, diz que são black blocs.”

Um rapaz de 20 anos conta que aderiu à tática depois de levar três balas de borracha da polícia - uma na perna esquerda e outra nas costas, no distúrbio na Rua Maria Antonia, no dia 13 de junho; e uma no estômago, na manifestação do 7 de Setembro, a que teve a maior participação de black blocs e de seus seguidores adolescentes.

“Não vejo sentido em quebrar banco, mas vejo a polícia como órgão repressor, e nosso papel é proteger os manifestantes”, assinala o rapaz, que estuda Direito em uma faculdade privada, com 100% de bolsa do ProUni, e faz estágio em uma imobiliária. Ele mora em um bairro da região central com a mãe, empregada doméstica.

A bailarina afirma ter sido assediada sexualmente por policiais, antes de aderir à tática.

Um programador de 32 anos que apoia o movimento acredita que seu pai, que era dono de um bingo, tenha sido morto por policiais, por não pagar a quantia exigida por eles para manter o negócio funcionando, quando se tornou ilegal, em 1998. Seus conhecimentos profissionais são valiosos para os black blocs, que se apoiam na atividade de hackers. No primeiro encontro com o repórter do Estado, o veterano lhe disse: “O seu CPF não é de São Paulo”, para deixar claro que o havia investigado.

Via: Estadão e MSN
Posted: 02 Jun 2014 10:58 AM PDT

Sempre foi assim... Se nos protestos os manifestantes eram pagos, porque ela e o PT não pagariam os operários para ficar em sua plateia?
Durante o evento de inauguração do BRT Transcarioca (corredor exclusivo de ônibus), só puderam acompanhar o discurso da presidente Dilma Rousseff convidados e trabalhadores da obra, munidos de bandeiras do Brasil nas mãos.

Eram cerca de 150 trabalhadores, contados pela reportagem. À Folha, eles contaram que receberam uma diária para ir ao evento: R$ 140. O valor é maior do que em um dia normal de trabalho, já que, por ser um domingo, está embutido o adicional de 50% de hora extra.



Nenhum deles quis se identificar. Tampouco reclamaram de estar lá. Receberam café da manhã e teriam direito ao almoço. Segundo os trabalhadores, a despesa correu por conta das empreiteiras (Andrade Gutierrez, Carioca e OAS). Procurados, representantes das empresas não foram localizados no local nem nos telefones dos escritórios.

As bandeiras que figuravam no evento também eram vistas ao longo de todo o trajeto da presidente Dilma que fez, de ônibus, o percurso entre o aeroporto do Galeão (Ilha do Governador) até Madureira, ambos na zona norte do Rio.

O caminho da presidente na obra do BRT Transcarioca, inaugurada por ela, foi tranquilo, rápido e embalado por muito samba. Às vésperas de Copa, Dilma não viu manifestantes e a segurança foi reforçada por muitos militares. Um reforço especial foi montado no morro da Serrinha, próximo à estação onde a presidente fez seu discurso.

Via: Folha
Posted: 02 Jun 2014 09:40 AM PDT

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