terça-feira, 12 de agosto de 2014

As Maldivas constituídas por mais de 1200 ilhas paradisíacas, ocupadas por resorts de luxo, tem um problema escondido do turismo de luxo: o lixo.



O que fazer aos cerca de 7,2 kg de lixo por turista (contra 2,8 kg por habitante local) por pessoa por dia?


A solução foi encontrada em Thilafushi, antiga lagoa submersa, mas rente à superfície, meio escondida a 7 quilômetros da capital, Malé, cujo nas suas margens o governo decidiu aterrar os detritos vindos de a toda parte.








No início, buracos eram cavados nas bordas da lagoa, o lixo era lançado lá e coberto de areia. Aos poucos, a pilha foi subindo e foi se formando uma ilha artificial feita do lixo transportado diariamente das cidades e dos hotéis por balsas.


Thilafushi ganhou o apelido de "ilha do lixo" — uma mancha no cenário paradisíaco.

 
Calcula-se que mais de 300 toneladas de lixo sejam despejadas todos os dias e que a ilha aumente um metro quadrado por dia.






 desfrutadas por turistas abastados num ambiente paradisíaco...
Cerca de 150 trabalhadores vindos do  Bangladesh trabalham no meio desta imundice pagos com salários de miséria, 350 dólares por mês por doze horas de trabalho, sete dias sobre sete.


Apenas o plástico, os metais e o papel são recuperados e enviados para a Índia, o resto dos detritos são queimados ao ar livre, desde pilhas a material electrónico poluído o ar e as águas. Chumbo e mercúrio vai assim para a cadeia alimentar.


Com 700 000 turista por ano (30% do PIB), duas vezes mais do que a sua população, este pequeno país tornou-se num dos mais ricos de Ásia com 4 500 dólares por habitantes, mas a que custo!


Mas o que fica são as praias de areia fina para serem

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